Vem cá, minha Marília, tão roliça,
So'as bochechas da cor do meu caralho,
Que eu quero ver se os beiços embaralho
Co'esses teus, onde amor a ardência atiça:
Que abrimentos de boca! Tens preguiça?
Hospeda-me entre as pernas este malho,
Ora chega-te a mim, leva esta piça...
Ora mexe... que tal te sabe, amiga?
Então foges c'o sesso? É forte história!
Ele é bom de levar, não, não é viga.
"Eu grito!" (diz a moça merencória).
"Eu grito!" (diz a moça merencória).
Pois grita, que espetada nesta espiga
Com porrais salvas cantarei vitória.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
6 comentários:
show!
bocage é muito criativo...
bjão da fê =D
Não li muito bem o poema! Os meus olhos insistiam em fugir para o lado direito da página! :)
casalqseama, boa noite, pois é, Bocage, é dos poetas, que eu conheço uma excelente criatividade no que toca às palavras
Bernardo
usando as palavras de um Senhor, põe a mão do lado direito do ecrã e lê o poema
Não tapei o lado direito do ecran ;)
Até olhei mto bem, algo me faz lembrar alguém...
Bjos daqui
Esse Bocage era um safado...
Enviar um comentário