quarta-feira, 31 de outubro de 2012

swingin' (in the rain) parte 5

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Era chegada a altura de a apresentar à Gigi. Os elementos masculinos assistiam no sofá, impávidos mas não serenos, a este espectáculo. A F gostou bastante da nova amiguinha, foi bastante expressiva quanto a isso. Depois foi a vez de retribuir à Yin, que se colocou de gatas para a receber com carícias. Nunca se vem quando está com alguém pela primeira vez, mas soube-lhe bem. A prioridade dela é conhecer e satisfazer o(s) parceiro(s), é daí que vem a sua satisfação primordial. Estava cansada, depois de um dia de trabalho, mas bastante entusiasmada. Os elementos masculinos continuavam no sofá, a conversar sobre o que se estava a passar, a aguardar a altura certa para intervir.
Elas convidam o M para se juntar à festa e começam a mimar-lhe o sexo. Não era a primeira vez que a Yin fazia isto, começar a comer o bolo pelo recheio, abocanhando o pedaço. Desta vez belíssimamente assistida pela F, com movimentos simétricos, sincronizados, que estavam visivelmente a dar gozo ao M. Iam chupando e lambendo alternadamente, a brincar com as bolas. Só depois o beijo. Foi estranho para a Yin, não apenas pela barba, mas pela boca e pela língua. Não se entenderam muito bem. Gostou mais das mãos dele no seu corpo, de lhe sentir a excitação animal. Yin está convencida de que ele é uma tartaruga ninja mutante adulta, versão
hard core. Gostou de sentir o desejo dele, gostou de o fazer a meias, coordenada com a mulher dele.
Entretanto o Yang, impelido pelo desejo mas muito controladinho, também se juntou discretamente à festa, começando por tocar nas meninas enquanto tratavam do outro menino, penetrando com os dedos. Pouco depois era a vez dele ser mimado pelas duas. Soube-lhe bem, claro que soube.
O outro casal tinha tido algumas experiências soft, nada de trocas, de penetrações em mulher alheia e assim queriam continuar, mas não tinham nada contra as mulheres se penetrarem, pelo que a Yin foi buscar o strap on e a menina coração prontificou-se a degustar-lhe o cu. O gozo expressado na cara dela enquanto o fazia... arzinho de malandreca doce. A Yin também gozava a ser penetrada, a pedir-lhe que lhe desse com mais força... e os homens assistiam entesoados sem se tocar. Intimidades entre eles nem pensar.



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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

swingin' (in the rain) parte 4

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Após a apresentação, baixámos as luzes. Pensámos em aceder as velas, mas estava imenso calor, pelo que ficámos apenas com a luz da tv. A Yin queixava-se com calor, já tinha bebido alguns copos e a tolerância alcoólica dela é muito baixa, pelo que um par de copos fazem-ma rir desalmadamente sem motivo aparente. Desta vez, estava a portar-se bem. Estavam ambas sentadas no tapete, eles sentados no sofá. A Yin queixou-se mais uma vez do calor e perguntou ao ouvido da F: “não me queres tirar a blusa?” Ao que ela respondeu afirmativamente e teve de penar a desabotoar todos os botõezinhos da dita blusa, devagar, numa deliciosa tortura. E foi a confirmação que a Yin precisava para saber que ia haver brincadeira. Depois foi a vez dela fazer desaparecer o top da F. Ambas ficaram a olhar uma para a outra, a apreciar as mamas ainda envolvidas pelos soutiens, cor de rosa o da F, preto o da Yin. Foi um instante enquanto estavam ambas nuas da cintura para cima, a beijarem-se e a acariciarem-se. Depois foram-se despindo mutuamente, revelando os seus corpos à pouca luz e aos olhares dos seus pares. Ambas de joelhos, a Yin aproximou-se por detrás da F e começou a beijar-lhe o pescoço, a boca, enquanto percorria o seu corpo com as mãos, a sentir-lhe o desejo onde era mais premente, até chegar à entrada do seu templo humedecido. Dedilhou os lábios e massajou suavemente o botão do prazer ao ritmo da melodia que ela emitia: os gemidos dela eram música para os seus ouvidos. Se dúvidas houvesse, esta era a confirmação que as desvaneceria: era ela a cantora da sinfonia que a Yin ouviu quando íamos embora no outro dia do bar swing.
Colocou-se de quatro e deixou que a Yin lhe desse algumas chibatadas nos glúteos e nos lábios. Ela tem uns lábios lindos, e quando estão inflados, vistos de trás, parecem mesmo um coraçãozinho... menina coração...


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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

swingin' (in the rain) parte 3

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O jantar correu muito bem, com a colaboração de todos. Eles trouxeram um bolo de chocolate com pimenta e cenoura feito por ele ao som de heavy metal que estava uma delícia. Não estava muito picante, era necessário esfregar a língua contra o céu da boca para o sentir.
Estava combinado no dia seguinte irmos caminhar, pelo que eles ficariam a dormir lá em casa. A conversa foi fluindo, e gerou-se uma empatia bastante boa entre nós, tanto que fomos buscar a gaveta dos brinquedinhos sexuais e decidimos fazer uma sessão de tuppersex. A Yin fez as honras e foi mostrando, por ordem de preferência, num crescendo de interesse, os nossos sex toys. Numa situação ou outra, passava-os para as mãos deles. Quando chegou à parte da chibata e do pingalim, o Yang perguntou se não queriam experimentar, dando assim oportunidade à Yin de lhes demonstrar, coisa que não se fizeram rogados. Toda a gente deu e recebeu. O elemento masculino, chamemos-lhe M, baixou as calças e uma parte dos boxers, como se fosse levar uma injecção e levou com a chibata; a F baixou as calças, revelando um magnífico traseiro dividido por um fio dental e também levou da Yin. Que tesão de rabo! Depois foi a vez dela. A Yin também tinha um belo fio dental azul eléctrico e prateado. A F estava com receio de magoar a Yin e deu-lhe um açoite muito fraquinho, ao que ela pediu para lhe dar com mais força, mas ela ainda assim foi bastante comedida.
Entre bolas tailandesas, strap ons e anéis vibratórios, chegou a vez do último brinquedo, que a Yin diz que “não é um vibrador, é uma amiga” e chama-lhe Gigi. Não é de facto muito impressionante no tamanho, mas tem uma forma, cor e textura muito agradáveis, já tinha sido usada por outras duas amigas que gostaram bastante. A Yin explicou que os brinquedinhos são criteriosamente limpos, além de que usam preservativos. Eles não se fizeram rogados a tocar e experimentar os vários modos vibratórios.

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Swingin' (in the rain) parte 2

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A Yin sonhou que tinham ido à praia com o casalino conterrâneo e enviou-lhes uma sms a perguntar se iriam cumprir o sonho. Eles disseram que não ia dar, deram uma desculpa um bocado esfarrapada. Ainda fizemos uma ou outra tentativa de contacto, mas foram todas em vão. Não percebemos o motivo que os levou a afastarem-se, pois no dia em que os conhecemos foram muito simpáticos, mas há que saber aceitar uma resposta negativa e perceber quando não se deve insistir mais.
Entretanto o Yang registou-nos no tal site e reconhecemos de imediato o casal modelo que tinha estado no bar na mesma noite. Gostámos das fotos, têm um aspecto profissional. A Yin gostou bastante do perfil. Quando o viu, achou que explicava algumas coisas. Ela sempre achou interessantes estas questões de género, e pensou logo em meter conversa para falar sobre isso. Depois pensou que possivelmente toda a gente pergunta o mesmo e que não seria boa ideia. Ainda assim enviou uma mensagem do género "gostei do perfil e das fotos, felicidades". Não tinha grandes expectativas que respondessem de volta. Mas responderam! E mais surpreendente ainda, encetámos assim um diálogo bastante interessante. Nós não somos do género de "se não é pra foder, não vale a pena conhecer" e ficámos a  saber que eles também não.
Entretanto o Yang também descobriu o outro casalinho da menina das pernas bonitas. Tinham uma foto curiosa no perfil e ele encetou conversa com eles. O elemento masculino foi bastante simpático, trocámos perfis do Facebook e achámos incrível a parecença do elemento feminino com a nossa primeira amante. Arrepiante mesmo, as parecenças físicas no perfil e no sorriso. Comentámos isso com eles e combinámos uma videoconferência que nunca chegou a acontecer, até porque entretanto combinámos mesmo encontrarmo-nos e fazer uma caminhada em grupo pelos nossos lados.
Foi tudo muito rápido, ainda pensámos que não viriam, mas quando demos por nós estávamos em frente a eles no supermercado a fazer compras para o jantar. Nunca tínhamos levado ninguém lá para casa na perspectiva que acontecesse algo de sexual, mas por algum motivo achámos que era chegada a hora e estas eram as pessoas ideiais. Além disso, frisámos bastante que ninguém se poderia sentir obrigado a nada de sexual, obrigatório seria passar um bom bocado com eles, o resto, a existir, seria sempre um acréscimo. E como costuma dizer a Yin, “antes uma boa conversa que uma má queca”.
As parecenças do elemento feminino (chamemos-lhe F) com a nossa primeira amante resumiam-se a traços físicos, nem a voz, linguagem corporal, personalidade, eram completamente diferentes. Mas de vez em quando quando sorria era impressionante como se parecia... Muito doce esta mulher, simpática, lindíssima, enfim, ficámos encantados com ela. Gostamos da conversa dele, da forma como se expressa revelando que tem cabeça. E tem uns olhos claros cor de avelã que muito agradaram a Yin. Nunca tinha beijado um homem de barba e questionava-se se iria ficar a saber como era...


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domingo, 7 de outubro de 2012

Swingin' (in the rain) parte 1

“We’re swingin’ in the rain
just swingin' in the rain
what a glorious feeling
We’re happy again”

Após mais de uma década de cumplicidades e experiências partilhadas, procuramos sempre renovar, provocar, temperar as emoções que nos unem. Foi isto que nos levou a um bar swing, numa tentativa de ultrapassar um preconceito que diz que esses sítios são uma espécie de mercado da carne de gente machista e preconceituosa com a mania que é muito para a frente.
Chamemos Yin à nossa parte feminina e Yang à masculina. Yang propôs que fôssemos no dia de aniversário da Yin e depois de um dia bem passado em família e um jantar japonês que muito nos agradou, fizemos uma agradável caminhada pelo parque e lá fomos todos aperaltados.
Temos de dizer que não é fácil dar com estes sítios, são muito discretos e é necessário conhecer alguém do meio que nos dê os contactos, caso contrário é muito difícil. Tentámos inscrever-nos no clube mais conhecido e recomendado mas ninguém nos respondeu. Foram uns amigos que nos indicaram um sítio disposto a receber-nos.
Deparámo-nos com uma vivenda, tocámos à campainha e uma mulher simpática abriu-nos a portas e fez as honras da casa. Ao cumprimentá-la, a Yin disse-lhe “muito prazer”, ao que ela responde “Não é prazer, é muito gosto, neste meio diz-se muito gosto”. O Yang gostou da mini-saia dela, a Yin achou-a vulgar. Fomos apresentados aos vários casais, dizendo-nos os nomes que logo a seguir esquecemos. Fizemos uma visita guiada pela casa, que não era muito grande, algumas divisões labirínticas com colchões e sofás semi-privados a convidar ao voyeurismo, muitas cortinas e as escadas para um sótão que não espreitámos. Fez-nos lembrar uma casa de putas às escuras.
Pedimos bebidas e procurámos uma mesa. O Yang pediu uma água tónica e a seguir trancou-se no whisky, a Yin experimentou “Pussy”, uma bebida energética que lhe deu um certo gozo pedir e depois um creme de whisky. Comentámos os casais, claro, supondo que eles também nos estariam a comentar, mas com alguma discrição. Havia uma faixa etária mais velha e alguns casais da nossa idade, dos quais destacámos um, com muito bom aspecto, a menina tinha uma combinação engraçada de calções de ganga curtinhos e sapatos de salto clássicos que lhe ficava a matar, apesar da Yin dizer que jamais sairia assim vestida, gostou de a ver. O elemento masculino do casal também não tinha mau aspecto. Entretanto chegaram mais casais e um em particular, chamou-nos a atenção.
A primeira coisa que reparámos foi num reduzido top branco que reflectia a luz ultravioleta, iluminando um par de mamas intimidante para a Yin. Ela era alta, e a Yin, mesmo de saltos, ficava à altura das suas mamas. E que mamas! Daquelas redondas cuja gravidade não afecta. Nós não temos preconceitos em relação a estas coisas, a Yin gosta de mamas firmes, redondas, de bicos espetados, sem exagero de tamanho. De facto, prefere-las pequenas e firmes a grandes e flácidas. Não que alguma vez tenha saboreado algumas das últimas, mas não lhe apelam muito aos sentidos. O Yang não é tão criterioso e, basicamente, é mamodependente, gosta de as usar como anti-stress. Corpo escultural, pernas longas enfiadas numas calças justas, corpo bem feito, bom demais para ser verdade. Depois ele - careca com estilo, como a Yin gosta, à altura do seu par. "Way out of our league", foi o que pensou a Yin. Curiosamente, a mestre de cerimónias apresentou-nos toda a gente menos este casal, nem sequer lhes mostrou a casa. Devem ser habitués com objectivos específicos, pensou Yin, ou então são profissionais e vieram animar o pessoal. Longe da Yin ousar meter conversa, a sua auto-confiança estava algures em parte incerta, e depois, que haveria aquele casal modelo de querer com uma gaja baixinha quase careca e um gajo careca barrigudo e pitosga? Por mais dedicação que tivéssemos posto nos nossos trajes, nunca poderíamos estar à altura deles. Depois de algum tempo em que já estávamos a ficar fartos da música e das irritantes luzinhas laser a rasgar o escuro, surgiu oportunidade de meter conversa com um casal e o Yang não a desperdiçou. Eles estavam perdidos, a olhar para todo o lado à procura de mesa e ele ofereceu a nossa, o que nos salvou a noite e a partir daí absorveram toda a nossa atenção. Ficámos a saber que moravam perto de nós e tínhamos alguns interesses em comum. A rapariga era tímida, ficou encostada ao marido e quase não falava mas a conversa fluiu e só voltámos a reparar no casal modelo quando nos vínhamos embora. A Yin estranhou ainda lá estarem, pensou que não deveriam ter encontrado casal à altura. Não deve ser fácil. Não voltámos a ver o casalinho da menina com as pernas bonitas. Quando A Yin foi com o elemento masculino do casalinho conterrâneo buscar os casacos, ouviram uma deliciosa melodia que vinha do andar de cima. Alguém estava a aproveitar bem a noite. Decidimos sair juntos com o outro casal, a mestre-de-cerimónias falou-nos no registo num site e pediu-nos o nosso e-mail para o fazer, ao que acedemos e seguimos viagem para casa atrás do casalinho.

Há quem diga que “quem anda à chuva molha-se”, mas nós temos impermeáveis, agora só falta mesmo a chuva…


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