quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

sexo seguro sempre - GAME ON!

Já que estamos em época de festas, e juntando um pouco de revivalismo electrónico no que diz respeito a jogos, fica aqui mais uma vez o recado que não nos cansamos de deixar:



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Boas Festas!



Judas & Jesus, uma curta de Olaf Enke e Claudia Romero

Uma versão alternativa aos Evangelhos.

Feliz Natal e já agora, Páscoa também!

Grazzie Mille Cão Sarnento ;)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Inverno!



Foto: Konrad Wothe 
Música: 4 Estações: Inverno, Vivaldi


Tem a sua beleza, mas devo admitir que é a estação que menos aprecio. As terras do norte recebem o Sol ténue e obliquamente e a Chuva, essa chorona, costuma aproveitar para chover com força. É o trabalho dela, está certo, há que respeitar. Afinal de contas, é precisa, escusava era de molhar tanto e causar tantas constipações e pneumonias! A falta de calor dá-me por vezes vontade de hibernar, lembra-me que é preciso mexer-me mais para aquecer, a libido demora mais tempo, é preciso descongelar. Por um lado, o frio arrepia e espeta o mamilo mais preguiçoso, mas por outro, intimida pénis, retrai a pele e faz as bolas subir à procura do calor do corpo: o que vale é que as vaginas são sempre quentinhas, irradiam o seu calor aconchegante, independentemente da temperatura exterior!

Em pleno Solstício de Inverno, há algo que me dá alento:
(hoje foi dia mais curto do ano, a partir de agora é sempre a crescer...)

FALTAM 90 dias para a PRIMAVERAAAAAA!

 Susan Hazard, Spring Poppies 2005

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

desencontros...



Éramos muito putos, estranhos a estudar numa nova cidade, um novo mundo a explorar. Toda a vida e todas as ideias pela frente. Gostava das nossas conversas, de estar contigo e isso era notoriamente recíproco. Era bom quando vínhamos no mesmo comboio, a trocar ideias intercidades. Nunca parávamos de falar, nunca morria o assunto, só queria que morasses mais longe para continuarmos a conversar. Ficávamos até madrugada a palrar sobre todos os assuntos que nos viessem à cabeça, nunca nos cansavamos – a máxima liberdade com o mínimo de responsabilidade.
A bike, o entusiasmo, letras de luz a dançar no parque da cidade, a magia das artes, da criatividade. Directas a acabar trabalhos… tu dizias nunca ter feito nenhuma, mas ajudaste-me algumas vezes. Lembro-me de quando vieste estudar matemática para o meu quarto. Dormimos à vez na cama estreita, primeiro tu que, de dedo na boca, parecias um bebé… de teres acordado tranquilamente, tal como tinhas adormecido e deixares-me o lugar aquecido e perfumado. Lembro-me de te ver de gatas no chão, à procura de alguma coisa, já não sei o quê. A gola da camisola denunciava o teu peito no soutiã preto. Terás dado por isso? Terás feito de propósito? Com certeza não deste por eu ver o desenho que fizeste de mim quando estava a dormir… eu sabia que estavas caídinha, e a minha namorada tão distante ao fim-de-semana… era preciso agir com a cabeça certa, não queria estragar tudo.
Gostavas de escrever, lembro-me que o partilhavas comigo, como não havia e-mail, simplesmente imprimias e davas-me para ler. Gostava da tua escrita. Eu nunca lia logo, levava comigo para depois de ler com calma. Foi assim quando puseste a carta na mochila. Pensei que fosse mais uma das tuas histórias. Não posso dizer que tenha ficado surpreendido com o conteúdo, de certa forma, já estava à espera.
As férias vieram e a seguir o novo ano. Havia um silêncio estranho entre nós, já não falávamos como dantes. Andámos a evitar o assunto, por falta de coragem para o resolver. Discutíamos bastante outros temas com algum fervor, estavas irritantemente teimosa e suponho que eu não ficava atrás. Tenho mau feitio, sei-o, bem pior que o teu, menina mimada, mas a mesma casmurrice idiota de não querer dar o braço a torcer.
Desencontrámo-nos!
Quando cheguei já não estavas, fartaste-te de esperar. Ficaste danada, insuportável, não me deixaste explicar e deixei de falar contigo.
Andámos anos assim, a cruzarmo-nos sem nos falarmos, com amigos comuns, a evitar o confronto. Até que, com o incentivo de um deles, decidiste vir até mim. Bateste à porta do quarto. Ainda sentia a raiva no sangue, não abri.
Arrependi-me uns tempos depois, quando passaste por mim casualmente na rua, olhaste-me nos olhos e sorriste. Um sorriso triunfante, quase de troça. Foi o que bastou para perceber que tudo estava bem para ti, não guardavas mágoa. Senti-me estupidamente incomodado. Tu radiante e eu a remoer o orgulho idiota, a tentar parecer indiferente.
Encontrei-te mais tarde, na tua cidade natal, os mesmos amigos comuns a aproximarem-nos. Estavas com namorado e eu senti uma coisa estranha, aquela sensação de ter perdido algo que nunca tive nem terei. Ciúme? Que parvoíce…
Cada vez que passo pela tua cidade, lembro-me de ti e do idiota que fui. Será que ainda estás por aí? Talvez um dia nos reencontremos e eu possa finalmente retribuir-te o sorriso.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Prémios

Pois é, estragam-nos com mimos. Desta feita foram os meninos Otário e Masquediabo. Alguns meses depois, ficam aqui os novamente agradecimentos e as retribuições:



Quem o diz é o Otário, ele lá sabe. Aproveitamos para o atribuir a:

Ui, devem ter as orelhas a escaldar, de tanto que nos dão que falar!

O Maisquediabo diz que este blog é teso. 
Nós dizemos que estes aqui também são:

Rafeiro perfumado - retesado!  
Who am I - para "blog normal", erotismo não lhe falta.
Sei lá - tu sabe-la toda!


Agora façam o que quiserem com os prémios, isto é um bocado como as opiniões e os rabos - se quiserem dar, dêem!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

chama a chama!

 

Música: Misty, Ella Fitzgerald
Texto por Toque + carpe vitam!


Dois corpos suados no tapete da sala. Os olhares perdiam-se nas chamas dançantes que a lareira lhes oferecia. A respiração ofegante sobrepunha-se ao tic-tac do relógio de parede.
- Chama a chama! - dizia enquanto passava o dedo indicador pela púbis molhada dela.
- A chama ...chama por mim! - sorriu e pousou a língua húmida na orelha dela, brincando com o seu lóbulo e murmurando pequenas provocações.
Tinham pensado este momento. Saboreado a sensação do salgado dos corpos depois do jogo da sedução e da tentação escrita em forma de prazer.

Lembrava-se de ver o seu corpo pálido, de um branco açucena, a boiar na água cálida da lagoa. Na altura viu, gostou, mas a chama ainda não corria nas veias. Era uma foto que, como o fogo, soltava labaredas e entranhava-se no olhar aprisionando os sentidos.
A imaginação tinha-as transportado para aquele espaço muito antes de lá terem chegado.

Nuas a absorver o calor da lareira... o quente dos corpos.

Sentiu-a indecisa... leu-lhe o pensamento "não me quero queimar"! Diziam as palavras caladas que o calor lhe trazia, calor esse que lhe endurecia os seios ao toque ardente dos dedos dela. Mordiscou-os, chupou-os sofregamente e soube que ela se rendia quando gemeu em surdina:
- Queres arder comigo?
Sim. ela queria arder naquele calor que se soltava do corpo dela, mas também queria senti-la incendiar. Queria acender o fósforo da paixão nos pontos mais sensíveis do seu corpo banhado com o tom alaranjado das chamas.
- Vamos brincar com a chama, sabes que ela não queima se souberes brincar.
Pegou no óleo aromático e esfregou-o nas mãos para as aquecer antes de começar a massajar-lhe os ombros. Sentiu-a relaxar com a pressão dos seus dedos e ouviu-a dizer:
- Arder não é queimar.
Ela sabia e também sabia que a queria ver arder de paixão.
Deixou que as mãos descessem até aos seios. massajou-os sentindo os mamilos endurecerem. as mãos desceram até à sua vagina - abriram os lábios e três dedos entraram no seu buraquinho penetrando-a profundamente.
Deitou o seu corpo sobre o dela inversamente e deixou a língua dançar como se fosse uma chama a entrar nela.
Ela fez-lhe o mesmo. chupavam-se com fome e com prazer.
o calor espalhava-se pelo corpo, as mãos ardiam na pele. lembrava-se dela lhe ter dito "só te queimas se não souberes arder".
Nenhuma das duas se queria queimar, mas queriam arder juntas, sentir aquele calor a subir entre as pernas, humedecê-las e criar bolhas de ar no estômago.
Ela passou a mão pelas chamas, sentiu um arrepio de calor. depois levou-a até à vagina dela, fez uma ligeira pressão e continuou a chupar e a beijá-la até senti-la estremecer, sentiu o orgasmo dela a chegar e depois disso relaxou e deixou que ela a incendiasse.

Se não souberes esperar…a flecha de fogo não te atinge!


 

domingo, 5 de dezembro de 2010

um orgasmo por dia, sabes o bem que te fazia?


"Deixo um desafio a todas a mulheres que me ouvem: descubram o vosso clítoris. Daqui até à próxima semana, e masturbem-se, e vejam como é bom. E queria terminar com um convite aos homens: quando estiverem com uma mulher, descubram o clítoris dela. Terminava com aquele apelo da Sociedade Portuguesa de Cardiologia..."
Raquel Freire in Antena 1

OUVE, É LINDO!

Já agora fica aqui link para a crónica seguinte, que desenvolve muitíssimo o tema.

Grazzie mille, M! ;D

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

EMIS: resultados preliminares do estudo



Aqui há uns tempos pediram-nos a colaboração, agora divulgamos os resultados aqui.

O Relatório Final será publicado em Setembro de 2011.
Até lá poderão encontrar mais informação e relatórios em: www.emis-project.eu