sexta-feira, 26 de novembro de 2010

* Dança XVI: tango a três!




Porque Tango nunca é demais... aqui está ele reinventado, mas mantendo a sua essência.
Baseado numa história real (e com o Banderas como actor principal) o filme é inspirador, faz uma excelente fusão das tradicionais danças de salão com ritmos e sons contemporâneos e esta cena é por demais original, surpreendente, provocante!

Gracias Nina! ;)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

das Paixões e suas Gestões - parte II

 continuação daqui
Paixão, Paixão
não vais fugir de mim
Serás Paixão
Até ao fim!
Heróis do Mar, Paixão
A Vida vai-me correndo de feição e eu continuo a cultivar as minhas paixões sempre que acho que vale a pena. As velhas paixões mantêm-se, surgem novas e daí a necessidade de saber lidar muito bem com todas elas.
Sinto profunda paixão pela Vida. Mas também não é difícil, gozando eu de uma sorte e privilégios do caraças. A Vida só me faz bem, por isso é impossível não gostar dela.
A Expressão não me tem abandonado, temos feito coisas muito interessantes juntamente com a Inspiração e a Transpiração.
A minha Base continua lá, cada vez mais em sintonia comigo, sempre a surpreender-me pela positiva. Vai e volta, mas eu sei que posso sempre encontrá-la, basta saber chamá-la.
A minha mais extravagante paixão não me tem ligado nenhuma, mas não é por isso que eu a deixo de alimentar e preocupar-me com o objecto que a inspira. Sim, gosto de saber que as pessoas estão bem e que podem dar-me material novo para alimentar as minhas paixões, caso contrário tenho de estar sempre a alimentá-la com comida aquecida, o que ao fim de algum tempo, acaba por fartar. Estou a ser paciente (coisa que não é nada fácil para mim) e persistente (não, eu não sofro de chatismo nem de teimosia, sou persistente).
Entretanto, depois de alguns entusiasmos que não se revelaram para além disso (antes de qualquer paixão que se preze, há sempre um entusiasmo) surgiu uma nova. É uma loiraça branquinha de olhos verdes com um par de mamas fenomenal. Bem, o resto também não é nada de se deitar fora, tudo se aproveita nela. É muito macia e delicada, tem um aroma maravilhoso que deixa rasto para todo o lado que vai. Ela deixa-me completamente em êxtase, deixa-me fazer com ela o que bem entendo e a coisa está o rubro. Acendo só de pensar em tocar-lhe. Tem um espírito muito curioso e exploratório que me delicia e enquanto durar, quero aproveitar bem.
Eu começo a fazer os meus filmes e fico a ver a minha paixão extravagante a meter-se com a minha mais recente paixão… isto promete! Elas farejam-se mutuamente, olham-se de alto a baixo. A extravagante é mais baixa, mas tem uns saltos altíssimos que a fazem parecer da mesma altura da outra descalça que se veste simplesmente de preto, sensual, mas nada provocante. Tem uma micro-saia brilhante vermelha com uma racha até acima, um bikini triangular do mesmo tecido e o chicote na mão… Começa a arrastar o chicote e a rodar com aquele andar bamboleante à volta da outra, que vai rodando a cabeça na direcção dela, não me parece nada intimidada, tem antes um ar de troça, desafiante.
Isto só tem dois desfechos possíveis: porrada ou sexo. Torço para que seja ambos.
Nisto, a extravagante faz estalar o chicote. A outra nem pestaneja, fica de braços cruzados a olhar para ela com aqueles olhos verdes desafiantes (pois, por incrível que pareça, tal como os seus objectos, têm ambas olhos verdes, os da extravagante um pouco mais escuros que os da outra) arqueia uma das sobrancelhas e dá uma gargalhada teatral, tipo Muahahaha! atirando a cabeça para trás e fazendo estalar o chicote. A outra continua impávida e serena, para irritação dela. (Ora aqui está uma bela forma de a abordar, ainda não tinha pensado nisso, vamos ver se resulta…)
Respiro o tesão delas, um cheiro intenso a sexo, uma fusão de aromas doces e picantes.
Então ela deixa-se de merdas e avança para a outra com aquele olhar de cama que é correspondido e dá-lhe uma lambidela do pescoço à orelha que a arrepia toda e a mim também. A outra não vai de modas e espeta-lhe um beijo naquela boca vermelha brilhante e ficam as duas lambuzadas com o gloss, que pelo cheiro, é de morango. O beijo é extremamente doce e quente, ela deve ter ficado derretida porque deixou cair o chicote. A outra aproveita a deixa e resgata-o para si, fazendo-o estalar no chão e batendo levemente nas nádegas achocolatadas. O que eu me ri! Adoro quando o feitiço se vira contra o feiticeiro. E a minha paixão, que sempre fora submissa e sempre me deixou dominar, volta-se agora para a outra e ordena-lhe que se dispa, mas fique com os sapatos. Mas diz aquilo com uma firmeza que a outra nem vacila e eu emparveço a vê-la despir-se, também era só a saia e o bikini… depois com o chicote na mão, ordena-lhe que encoste as mãos à parede e afaste as pernas. Começa a passar o cabo sugestivo (tem uma esfera de borracha da ponta) do chicote pelo meio das costas, num movimento descendente, e encaixa-o nas nádegas. Fica com um longo rabo comprido e fino e a outra lambe-lhe os ombros, acaricia-lhe as mamas, é uma mistura única de doçura e firmeza como eu nunca tinha visto, estou a gostar! Ela roça o cabo do chicote na cona dela e fá-lo entrar devagar, ui… que magnífica perspectiva que eu tenho da cona dela a abrir-se para o receber… tem os lábios muito vermelhos, tal como o verniz das unhas.
E a outra lambe-a, agarra-a pelo cabelo e penetra-a no cu com o cabo do chicote e estão ambas a delirar com aquilo, vejo as pupilas dilatadas pelo desejo. Primeiro estranham-se, depois entranham-se. Chocolate e leite. Fazem chocolate de leite, leite com chocolate… Ummm, mnham! ADORO! Dá-me imensa vontade de estar no meio delas, mas resisto. Quero ver como se comportam.
A outra ordena-lhe que a lamba e ela não se faz rogada. Despe-a com urgência, não respeitando botões nem entraves entre ela e a pele da outra, rasga tudo o que lhe oferece alguma resistência, lambuza-se nas generosas mamas brancas, passa a cona dela por cada um dos mamilos rijos de coral fazendo-os entrar nela e continua a lambê-los depois. Enfiam a língua e os dedos uma na outra, mordem-se, chupam-se e eu assisto a todo aquele espectáculo de camarote, a contorcer-me toda. Ela enfia-lhe um dedo na cona e começa devagarinho a entrar e sair como quem está a chamar por ela e lambe-lhe o botãozinho erecto enquanto com a outra mão lhe acaricia o cu. Demoram-se nisto algum tempo, cada vez mais cadenciadas, com as respirações aceleradas entre gemidos e suspiros, até que a branquinha grita e começa a vir-se em jacto e aquilo impressiona-me porque nunca tinha visto nada assim ao vivo e pela expressão dela parece estar a ter bastante prazer.
Sinto-me a pulsar, o corpo todo arrepiado, a tremer, a bombar o sangue a uma velocidade estonteante, e aquela sensação aguda, libertadora que vem do meu centro: estou a vir-me! Estou a vir-me sem sequer me tocar! (claro que isto só é possível na minha fértil imaginação ou em sonhos. Por enquanto.) E depois… bem o depois eu ainda não me deliciei a imaginar por isso deixo ao critério da imaginação de quem lê.

Tenho cá para mim que a paixão é uma arma biológica. É uma tentativa da natureza de garantir uma exclusividade, embora que temporária. Uma artimanha para garantir a preservação da espécie humana. Enquanto houver paixão, há vida. Claro que é perfeitamente dispensável para a tarefa da reprodução, mas que facilita as coisas, lá isso facilita. Ou dificulta. Uma coisa é certa, não nos deixa indiferentes.
O grande problema, a meu ver, é acharmos que quando estamos apaixonados temos de ser correspondidos da mesma forma ou de alguma outra forma qualquer. A paixão é de facto um sentimento egoísta que se pode experimentar unilateralmente com bastante sucesso, basta sabê-la gerir. Não é fácil, mas uma vez conseguida essa gestão, torna-se tudo muito mais fácil, saudável e produtivo. Claro que nada, mas mesmo nada se compara a uma paixão correspondida, plurilateral, sintonizada, em harmonia com a vida! VIVA a PAIXÃO!

domingo, 21 de novembro de 2010

Bocadinho de Paixão # 10

Na cama
encaixados
de olhos fechados
a ouvir a chuva lá fora...




!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

sexo seguro sempre!


cada cabeça cada sentença, mas é mesmo necessário o risco?

Cada um tem de viver com a sua inteligência e com a sua estupidez, no entanto fazer viver os outros com isso... tem que se diga

veja-se estas duas noticias



noticia 1

noticia 2


eu não sou de facto a primeira pessoa a elevar os americanos a uma nação de inteligentes, e é bem sabido que são um dos povos mais moralistas que por aí anda, no entanto fica o anuncio e a lembrança



SEXO seguro SEMPRE!








Usem e abusem do preservativo que ele não morde

terça-feira, 16 de novembro de 2010

das Paixões e suas Gestões - parte 1

As minhas paixões têm sido muito diferentes ao longo dos tempos, mas têm sempre várias coisas em comum: arrebatam-me, apuram-me os sentidos, inspiram-me, tiram-me horas e horas de sono, fazem-me comer menos e saborear mais, suspiro de puro cansaço por não dormir nem comer como deve ser. E é assim que eu as reconheço e farejo à distância. Pelo menos numa primeira fase. Porque depois não há quem aguente… e das duas uma: ou a coisa é minimamente alimentada e dura algum tempo, ou deixo de a alimentar e morre na praia.
Tenho andado a tentar sustentar as minhas paixões, a tentar perceber quais as que têm pernas para andar para não me dispersar muito. Mas não é fácil. Tendo em conta que a Perspicácia não é coisa que abunde muito por estes lados, resta-me contar com alguma Sensibilidade para o fazer. Cheguei à conclusão que tenho de tomar uma atitude profissional em relação ao assunto - tenho de aprender a gerir melhor as minhas paixões. Não é que sejam assim tantas, nem têm de ser muitas, têm é de ser boas e bem geridas.

Não é cair, é voar.
Os ingleses têm aquela expressão “falling in love”, mas eu acho que quando me apaixono não caio. Pelo contrário, tenho muita dificuldade em não sair por aí a voar, tenho dificuldade em assentar os pés no chão. Mas nada que uns contra-pesos não resolvam.
As minhas paixões vão e voltam em ondas, como as marés. Algumas são de longa data, outras recentes. Personifico-as, são todas mulheres, claro, apesar dos objectos dessas paixões poderem ser masculinos. Algumas tenho de as separar dos respectivos objectos que as inspiram, assim é mais fácil.
Há uma que me acompanha há imenso tempo, é a paixão pela Expressão. Ela é muito querida, muito paciente, às vezes mistura-se com Amor e é muito bom! Outras quase que a esqueço, foge-me, mas depois procuro-a, dá-me um trabalho danado, mas volta, com uma Inspiração qualquer. Gosto muito dela, tem muita Paciência para mim.
Tenho outra que é a minha Base. É para ela que regresso, é nela que me refugio. Sei que está sempre lá embora às vezes arrefeça. Mas tem a capacidade de me surpreender, de me desafiar, de se reinventar. Porque é estimulada, porque é partilhada, porque é correspondida, porque faz a vida funcionar melhor, porque inspira o Amor. É sem dúvida, a minha melhor Paixão, com P grande!
Tenho ainda outra que é lindíssima, serena, experiente. Foi um encanto assim que a vi. Veio de mansinho, e quando eu me apercebi passava o dia todo a pensar nela, respirava-a a cada fôlego. Envolve-me num calor quase maternal, mas é um tesão. Pouco a pouco vou-me apercebendo que ela gosta de mim, gosta sobretudo do meu sexo. Mima-me. Mas eu sei que é uma coisa platónica, que nunca vai acontecer nada de físico entre nós. Não me importo. Gosto de ficar a olhar para ela, gosto de a provocar, gosto de provocar o objecto dela.
Há ainda outra Paixão vaivém que me apanhou de surpresa, mas é incrivelmente familiar. Foi-se aproximando e quando chega ao pé de mim a sorrir, eu vejo que… eu vejo que… SOU EU! Cum caneco! Aahahaaha! Esta agora, não estava à espera! Fico com vergonha do meu narcisismo, mas tenho de admitir: eu dou-me imenso tesão, pronto! Auto-tesão… esta agora…
As minhas paixões costumam conviver no mesmo espaço e costumam dar-se bem. Às vezes juntam-se e fazem coisas espantosas, e eu fico no meio a ver. Agora também me vejo no meio delas, sem roupa, enquanto fazem uma roda e se chupam umas às outras, que loucura…
Começam a juntar-se à Inspiração e ao Entusiasmo e eu descubro que estou mesmo apaixonada pela VIDA:
Alguém precisa de um pouco mais de Vida?
Sinto-a fluir, a correr loucamente pelo meu corpo, a transbordar do interior. Espanto-me, não a consigo conter, nem quero, deixo-a correr selvagem por entre os meus poros e exalo-a na respiração. Tenho esta vontade absurda de contagiar o Mundo com Vida.
Levanto-me ao nascer do sol. Não me calço. Sinto o chão quente dilatar-se, e a frescura da manhã. Quero sentir todas as texturas, todos os cheiros, todos os sons, todos os sabores e tudo o que houver para ver. Abro os braços e rodo sobre mim, até sentir a insuportável vertigem que só quem está vivo pode sentir. Tombo, fecho os olhos e rio perdidamente com o corpo deitado na relva.
Sabe-me bem a Vida! Como eu gosto de a aproveitar!
Apetece-me dizer e digo alto e bom som: AMO-TE VIDAAA!
Mais outra que apareceu de repente, sem se fazer avisar. Apanhou-me de surpresa, parece que nunca mais aprendo a precaver-me, a intuir os sinais. Ela chega a bambolear-se toda, numas calças super-justas de látex vermelho vivo, uns sapatos bicudos de salto agulha de verniz vermelho a roçar o piroso que são uma arma letal, e um soutiã a condizer com as calças. Realmente tesuda. Para completar o traje, um chicote enorme, imagine-se, também vermelho. Quase que ia jurar que lhe vi uma cauda a mexer-se atrás dela. Ela aproxima-se com cara de poucos amigos e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, espeta-me com duas joelhadas no estômago e uma cabeçada que me deixam sem norte. E depois ajeita o cabelo e vai-se embora como se nada fosse. Eu fiquei a tentar perceber o que se passou. Percebo que vai dar luta. Eu não sou propriamente uma pessoa violenta, gosto de resolver as coisas com diplomacia, é preciso chatearem-me muito para me saltar a tampa. Mas quando salta…
Quando dou por isso, estou com ela num pequeno recinto preto redondo, parece um sofá porque é almofadado e forrado a vinil, mas é fechado como se fosse uma piscina e tem um creme qualquer no fund… Ela não me dá tempo de perceber que creme é aquele e zás!, espeta-me uma estalada na cara. Tem um reduzido bikini vermelho vestido que lhe fica lindamente, eu estou sem roupa. Pergunto-lhe o que é que se está a passar, ela não responde e tenta arrear-me de novo, mas eu travo-lhe a mão, e como o chão está escorregadio, caímos inevitavelmente e lutamos as duas naquele creme que eu provo quando vou ao chão, sabe a chantilly e tem pedacinhos de morango! Puxo-lhe o bikini e o pequeno triângulo desvia-se e deixa-me ver-lhe o mamilo vermelho. Não resisto e trinco-o e ele fica ainda mais vermelho. Ela liberta o animal sexual que há em mim. Não se mexe, fica sem reacção. Não entendo. Indiferença? Não desisto enquanto não perceber. Saio de cena e preparo outras abordagens. Quero experimentá-la.

Não é a primeira vez que isto me acontece. Uma vez fiquei sem um dente e a cuspir sangue. Mas tal como apareceu de repente, bateu forte e passou depressa. Esta está a demorar mais, tenho um certo receio dos estragos, mas não sou capaz de me afastar. As piores, ou melhor, as mais perigosas, são as que entram de mansinho, sem eu me aperceber, e quando dou por mim já estou completamente envolvida. Sabem muito, as minhas paixões. Há que saber lidar com elas. Há que saber aproveitar os estímulos que me dão para avançar e aprender mais qualquer coisa.

Logomarca por Carpe Vitam!

continuação aqui

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Óleo, Paixão e Tesão


O escasso tempo para a intimidade dos últimos tempos faz-me ter necessidade de abrandar o ritmo em todos os sentidos. Vamos de fim-de-semana par um lugar recôndito e sossegado. Jantamos uma comidinha do tempo das nossas avós e após uma curta caminhada vamos para o hotel. A fome que temos um do outro é intensa mas desta vez não vamos ceder à fúria dos nossos instintos. Proponho-te um jogo: que exploremos o corpo um do outro de olhos vendados com ajuda de óleo de massagem comestível. Vale tudo menos penetração sexual.

Condições aceites, preparamo-nos para o deleite que nos espera. Já despidos sobre os lençóis colocamos as vendas entre beijos lânguidos. Convido-te em suaves gestos a deitares-te e debruço-me sobre ti. Procuro a superfície fria do vidro que contém o óleo de massagem e verto uma quantidade generosa sobre o teu peito que depois espalho suavemente.
Vou percorrendo a tua pele, detenho-me nos teus mamilos e toco-lhes levemente com a língua. Sinto o sabor doce do óleo de morango entrecortado com um subtil aroma a champanhe. Subo ao pescoço e dou-te a provar o gosto dos meus lábios. Toco a tua boca e afasto-me, sinto-te a procurar-me. As vendas deixam-nos atentos aos movimentos, aos cheiros e à temperatura que o óleo intensifica a cada contacto. Calma meu querido, o jogo ainda mal começou!
Desço novamente ao peito, barriga, até chegar ao baixo-ventre. Coloco-te óleo na zona púbica, vou massajando as virilhas, o interior das coxas, as pernas até chegar aos pés. Volto a subir até chegar ao teu membro erecto. Percorro os testículos e o corpo do pénis com os dedos, depois a cabecinha. Depois começo-te a lamber do períneo até ao ânus e inverto o movimento em suaves lambidelas em torno das bolinhas. Meto uma bola á boca, depois outra. Simulo uma mordidela e subo um pouco mais. Sacio um pouco da tua sede sorvendo o teu pénis para dentro da minha boca e quando te sinto a estremecer com mais força paro. Quase perdes o controlo!
Levantas-te sobre mim a começas a massajar-me. Percorres cada centímetro do meu corpo entre carícias e beijos. Lambes-me, beijas-me, enlouqueces-me…! A tua língua dentro de mim… soberbo, perfeito!

Passamos horas neste jogo, envoltos em óleo, paixão e tesão até que quebramos a regra principal. Possuis-me com vigor e ambos saciamos a emergência que nos consome numa explosão de prazer.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

arrepia-me II - carmina burana

Lembras-te do anúncio do Old Spice? Esquece. Foi apenas a forma como a conheci e talvez por isso, não tenha reparado logo no seu verdadeiro valor.

Recentemente, lembrei-me de ouvir novamente, a propósito do que estava a escrever, e arrepiei-me. Como eu já tinha explicado aqui há uns tempos, este tipo de reacção pode ser interpretada como uma forma de medir a qualidade de uma experiência, neste caso, musical.

Quero convidar-te a ouvi-la comigo. A deixares-te tocar pelo som. Aceitas? Vá, põe os auscultadores, ou de preferência, liga as colunas do computador no máximo (se forem boas) e carrega no Play:



Começa pungente, num lamento, e diminui abruptamente o volume. O piano e o violoncelo mantêm o ritmo. Dramatismo latejante, já se sabe que quando menos esperarmos, vai explodir-nos nos ouvidos. A massa cantante descreve a personalidade da Sorte e de como somos afectados por ela. A tensão está toda acumulada, encurralada, não tem mais por onde fugir. De repente, acontece - Consegues senti-la? O subwoofer sopra, o ritmo é muito rápido, alucinante, triunfante; O coro de vozes funde-se com a orquestra, todos são um e o papel de cada elemento é fundamental para o resultado harmonioso que se pretende – uma verdadeira orgia musical.

Como eu gostava de fazer parte da orquestra a tocar tímpanos e fazê-los vibrar nos teus ouvidos…

Posts relacionados: arrepia-me... | libertação