sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

provocação gratuita 48

"Gosto dela. E tenho medo. Como seria me apaixonar por uma mulher?"

gracias, Shiuuuu

Olhar


“As vezes, é preciso parar e olhar para longe, para podermos enxergar o que está diante de nós.” (John Kennedy)

ilustração cão sarnento

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Conto de Natal

Chegas-te junto de mim, sussurras-me ao ouvido, de forma doce e quente:

- Desejo-te!

O meu corpo estremece com as tuas palavras, sim com as tuas palavras, não são banais, são sentidas de desejo.

Beijas-me o pescoço enquanto eu tento voltar a mim, o meu eu, já pula de excitação.

Mas temo-nos de nos conter, ter paciência, ter calma, ainda não é a altura, estão demasiadas pessoas a olhar, a ver, esse teu beijo provocante deixou alguns olhos em nosso redor meio acesos.


Temos de sair daqui, temos que encontrar um canto resguardado para acalmar o nosso desejo ávido de prazer.

Encontramos ali bem perto, um pequeno cantinho resguardado, temos de ter cuidado, estamos na rua, as pessoas passam, nunca se sabe muito bem quando é que podemos ser apanhados.

Os nossos corpos encontram-se quentes de desejo, sedentos de prazer, roçamo-nos um do outro, as nossas roupas discretamente desapertadas, mostram pedaços dos nossos corpos seminus, finalmente os nossos sexos se encontram, unimo-nos, temos de ser rápidos, nunca se sabe quem pode passar mais perto e ver-nos assim nestas tórridas andanças, a aventuramo-nos nos nossos prazeres escaldantes em locais menos privados.

A nossa excitação aumenta à medida que a nossa união aumenta de intensidade, a nossa respiração vai acelerando cada vez mais os nossos corações batem, ritmadamente cada vez mais depressa, finalmente chegou, rápido mas intenso, arrebatador, misturado com a excitação de não sermos apanhados.

Tentamos acalmar a nossa respiração, acalmar o resto do nosso espírito, pois a gula por agora está satisfeita.

Por fim, voltamos para junto de todos os nossos colegas que animadamente se divertiam na festa de Natal…

Feliz e delicioso Natal…................. Provocante!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

provocação gratuita 47

“A beleza é exterior: não é interior. Não só não importa o que está no interior, como provavelmente ajuda. O carácter tem uma certa tendência para arruinar a aparência.”

gracias, Fabulástico

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

apetece-me!

Sinto um desejo tremendo de te beijar, de te ter aqui junto de mim, tenho saudades do teu corpo, do teu respirar arfante de desejo, do… quero! Dá-me!

Mas hoje estou só, mas o meu corpo pede, estive a ler uns textos excelentes, de conteúdo inebriante e escaldante, tenho de dar os parabéns ao autor, estão muito bem escritos.

Mas o meu tesão aumenta, com certos textos criei as respectivas imagens, preciso de me acalmar, tenho de me aliviar, de relaxar o meu corpo e o meu espírito.

Amanhã estaremos juntos os nosso corpos vão-se novamente encontrar, iremos percorrer as linhas do nosso corpo já tão bem conhecidas, como de novas estradas fossem, gosto de percorrer o teu corpo, cada viagem, é como se fosse uma viajem ao desconhecido, à aventura, gosto de te ver reagir ao modo como te toco, os arrepios, o estremecer, o teu corpo reage, também eu reajo quando te toco, o meu tesão aumenta e também reajo quando me tocas, me deixas completamente a arder de desejo.

Mas hoje estou só, e apetece-me… aliviar o tesão que sinto, acabo por usar a velha técnica da mão amiga...



Satisfaço-me, alivio-me, expurgo-me, fico em pulgas à tua espera amanhã!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

um pequeno olhar

POST ELIMINADO PELO AUTOR

O ARTISTA QUE AQUI ESTAVA NÃO TEM DIGNIDADE PARA SER REFERENCIADO NESTE BLOG

domingo, 14 de dezembro de 2008

diálogos (im)prováveis VI


ela: como será que se diz asa vazada em inglês?
ele: nem sei. wing vasation?
ela: lol, parto o côco a rir com o tradutor do Google!
escrevi asa torcida. sabes o que é que ele respondeu? ASA FANS lolololololololol o que eu me ri!
ele: lol
ela: depois optei por twisted wing. twisted wing é giro!
ele: lol
ela: e se for embeded wing? sabes aquelas asas dos sacos de plástico, que são recortadas no próprio saco? acho que vou fazer uns desenhos..
ele: ok. vê lá se vês algo erótico nisso lolol
ela: em asas de sacos? eu pegava nelas e punha-me a voar daqui para fora! um montão delas coloridas, um grande saco a fazer de balão de ar quente! e depois quando estivesse lá em cima, sozinha ou bem acompanhada, despia-me...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

provocação gratuita 46

"Amar é sofrer. Para evitar o sofrimento, não se deve amar. Mas, depois sofre-se por não amar. Assim, amar é sofrer; não amar é sofrer; sofrer é sofrer. Estar feliz é amar. Estar feliz, então, é sofrer, mas sofrer faz-nos infelizes, assim, para se ser infeliz, deve-se amar ou amar para sofrer ou sofrer de demasiada felicidade."

Woody Allen, Amor e Morte

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

diálogos (im)prováveis V

Woody Allen, Play it Again, Sam

- É um belo Jackson Pollock, não é?
- Sim, é.
- E o que é que lhe diz?
- Fala sobre a negatividade do universo. O odioso vazio solitário da existência. O nada. O predicamento do homem forçado a viver numa eternidade sem deus, como uma pequena chama a tremeluzir num vazio imenso com nada a não ser desperdício, horror e degradação, formando um espartilho inútil e desolador no preto, absurdo cosmos.
- O que vai fazer no sábado à noite?
- Cometer suicídio.
- E na sexta?

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

provocação gratuita 44

"O ódio é o prazer mais duradouro;
os homens amam com pressa, mas odeiam com calma"
Lord Byron, Don Juan

terça-feira, 25 de novembro de 2008

diálogos (im)prováveis IV

- Tens os dois lá dentro!
- ?
- Mais drives tivesses, mais CDs lá punhas...

pena ser só nas drives, pena ser CDs...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Your Body

- Tens umas linhas muito doces, sabias?
- Linhas doces? Estás a dizer que tenho uns quilos a mais de uma maneira simpática?
- Não! Estou a dizer-te que és doce, e o teu corpo deixa-me com água na boca.
- Não digas disparates! Onde é que o meu corpo é interessante?
- Então, olha, os pés, têm o tamanho certo, suaves, embora um pouco frios (tens de ver esse problema de má circulação); as tuas pernas são uma perdição, gosto de as beijar, passar a minha mão por elas, e ver em ti a reacção ao meu toque, como te arrepias. A tua barriga, sim tem algumas curvitas, mas são deliciosas, e o teu peito, gosto correr a minha língua por ele, sei como tu gostas. Os teus ombros, suaves, adoro beijar os teus ombros. Tocar com a minha mão neles, arrepiar-te, estremecer-te.
- Lá estás tu mais as tuas manias…
- Pode ser que sim, mas dá-me cá um destes tesões… ter-te nas proximidades da minha boca… isto para não falarmos do teu sexo.
- Do meu sexo?
- Claro, ver-te como reages quando te toco, seja de uma forma calma e lenta, irritante, quando tu já me pedes mais, ou quando tomo o teu sexo em mãos e te acelero a respiração, e por fim, quando nos fundimos como um só, levando o êxtase ao máximo.
- Hummm, essa parte de levar o êxtase ao máximo parece ser interessante, e se nos deixássemos de conversas, e passássemos aos actos?
- É para já! Estou a arder :-)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

provocação gratuita 42

"Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento."

Machado de Assis
Gracias Quimera ;)

sábado, 8 de novembro de 2008

reconciliação com a cor-de-rosa

I want to be your lover

I wanna wrap you in rubber

As pink as the sheets that we lay on

Pink is my favorite crayon


Quando era criança, adorava cor-de-rosa. Os lápis e marcadores dessa cor eram sempre os que acabavam primeiro. Mais que uma questão cultural, era mesmo um gosto. Depois comecei a crescer e a achar que rosa era cor de meninas. E passei a dizer que a minha cor preferida era o vermelho, porque “é sexy”. Gosto de vermelho, mas é claro que depende sempre do contexto. Não é fácil para mim escolher uma cor preferida. Se tiver de optar assim sem mais nem menos, escolho o branco. Por uma questão ideológica, uma vez que é a mistura de todas as cores, é neutro, fica bem com tudo, é a cor da luz. Os esquimós têm uma série de palavras diferentes para branco, tal a importância que essa cor ocupa na vida deles.

Eu gosto de todas as cores, cada qual tem o seu lugar e a sua função. É claro que uso mais umas que outras. Mas resolvi reconciliar-me com a cor-de-rosa e assumir o meu gosto. O algodão doce de morango é cor-de-rosa. O cheiro da rosa é cor-de-rosa. O meu beijo terno é cor-de-rosa. O meu sexo é cor-de-rosa. A Pantera mais famosa do mundo é cor-de-rosa. Gosto de rosa pálida, gosto de rosa viva. Gosto de roupa cor-de-rosa clara, gosto de comida cor-de-rosa média, gosto de música magenta, gosto de filmes cor-de-rosa velha, de escrita cor-de-rosa choque. Do cheiro, da textura, do som, do sabor, da cor!

GOSTO DE COR-DE-ROSA, pronto!

Aerosmith, Pink

terça-feira, 4 de novembro de 2008

prova as cerejas...


SexUtopia


"O sexUtopia surge em 2008, altura em que os netos dos homens e mulheres que fizeram a revolução cultural e sexual dos anos 60 já são crescidos. Serão estas novas gerações a ensinar-nos o que fracassou, serão estes netos da revolução, que não conheceram o mundo sem SIDA, os portadores inevitáveis da esperança que neles conseguirmos depositar. Há algo que já não admitimos que nos seja retirado. A liberdade de falarmos sobre os assuntos que escolhermos. E aqui vai-se falar de sexo, de pessoas e relações, do desejo e do prazer, do corpo."

domingo, 2 de novembro de 2008

diálogos (im)prováveis III

Ela: se bem me lembro, tu disseste que tinhas um coração de manteiga há uns tempos
Ele: HAHAHAH no sentido figurado, claro.
Ela: na, eu às vezes vou lá. e tem gordura sim senhor. à volta
Ele: hahahahaha
Ela: o que é bom. porque ajuda a escorregar para o interior. E é quentinho.
Ele: eu sou todo quentinho :D algo me diz que já não estamos a falar de coração :D
Ela: sei lá. Posso estar enganada. Mas como palpita, presumi que fosse o coração.
Tu não me digas…
Ele: Pois, pois
Ela: lol
Ele: o que não faltam são coisas que palpitam!
Ela: pois, realmente há outros sítios que palpitam :$
Ele: sim...e não é preciso estar a listá-los :D
Ela: Preciso urgentemente de um mapa!
Ele: para?
Ela: ai este meu sentido de orientação… Para saber onde estou afinal, ora!
Ele: hahaha...e de momento a tua localização é um problema?
Ela: É! Quer dizer, não gosto de andar por aí perdida. E depois se não encontro o caminho para casa?
Ele: e agora andas perdida porque? não sabes o teu rumo?
Ela: eu sei o rumo, só estou um bocadinho desorientada. Caraças…
Ele: ora, então o que é que te esta a desorientar? conta-me lá
Ela: são muitas artérias, muitos vasos capilares
Ele: palpitações, pois!
Ela: e eu tento não sair das artérias, que são as vermelhas. Mas não têm tabuletas como no "era uma vez o corpo humano"
Ele: hahaha...o que eu gostava desses bonecos!
Eu: mas eu percebo quando entro numa veia, porque não palpita tanto e é mais escura. De resto, estou um bocado às escuras.
Ele: ora...basta uma ideia luminosa;) e não me parece que te faltem ideias
Ela: acho que tenho de ir para cima. É, deve ser para cima…
Ele: então, se para cima é o caminho, o que te detém?
Ela: falta de combustível
Ele: é um mal geral
Ela: estímulo
Ele: ora, há que bicicletar :D
Ela: o meu combustível é estímulo
Ele: e qual é o estimulo que te falta?
Ela: vou tentar aproveitar o oxigénio do teu sangue. Mas provavelmente se me deixar ficar quietinha, o fluxo acaba por me levar lá. afinal, o sangue todo passa por lá.
Ele: hum...andar ao sabor do vento… isso pode-te levar contra os rochedos da costa
Ela: isso é se tiveres as artérias entupidas de colesterol, pelo que vejo, não é o caso. eu é que sou uma precipitada de ideias malucas. não te vou roubar oxigénio nenhum. vou esperar que o teu sangue me leve lá. afinal de contas, o coração bombeia o sangue todo numa questão de minutos.
Ele: não me vais roubar?
Ela: na, não acho muito correcto.
Ele: e porque haverias de me roubar oxigénio? e, já agora, como o farias?
Ela: não estás a perceber? era o combustível para pôr o motor a funcionar. o oxigénio da artéria... ora, eu consigo filtrar oxigénio do sangue. qualquer célula faz isso. O oxigénio é o estímulo sanguíneo.
Ele: troca-me lá isso por miúdos.
Ela: queres coisa mais miúda que uma célula? então vamos lá. O átomo…
Ele: vamos a isso :D Mais ainda
Ela: … é uma coisinha muito pequenininha
Ele: os átomos têm núcleo :D
Ela: exacto, eu ia chegar lá a seguir
Ele: :D
Ela: o núcleo, se bem me lembro das aulas de química, tem protões
Ele: hum...isso não será mais de física? :D
Ela: ou será neutrões? Ou electrões?...
Ele: olha lá... já que falamos de neutrões... e como anda a tua vida sexual?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sexo Seguro SEMPRE! sidaction



Lá por a SIDA ter sido desconsiderada ao estatuto de doença crónica, não significa que não continuem a morrer pessoas. Mais vale prevenir.

www.sidaction.org

terça-feira, 28 de outubro de 2008

fondue de chocolate com sexo

Encontrámo-nos por acaso no supermercado depois do trabalho. Disse-lhe que queria comê-lo com cacau doce e escolhi chocolate de leite em forma de botão.
Após o jantar, a sobremesa: chocolate fundido no calor do corpo.

Humedeci o primeiro botão doce na minha boca e dei-lhe a provar na boca dele. Aquele sabor aveludado aquece-me. Derreti o segundo botão lentamente no morango dele, descendo pelo corpo, insistindo na prega que prende a pele, no rebordo do morango carnudo.

Comecei a lamber devagar, a sentir aquele sabor doce misturado com um toque salgado, quase picante de excitação e mamei-o assim, devagar, alternando lambidelas com mais chocolate, que se derretia facilmente no calor húmido da carne palpitante.

O creme que brotou fundido no chocolate… ummm, delicioso!

posts relacionados: hot wet pink suede | gelado!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

estímulo

Em pé, contra a superfície fria do lavatório, penetro-te lentamente por trás enquanto te dedilhas e te vens assim, com um seio na minha mão, a olhar-me através do espelho...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Beijo em tom cor-de-rosa


Olho para os teus lábios,

Quero beijá-los, sentir cada pedacinho deles,

Começo no canto da tua boca, junto ao lábio superior, vou calcorreando cada pedacinho do teu lábio, depois, deixo e faço exactamente o mesmo no teu lábio inferior.

Gosto dos teus lábios, são doces, tal como tu és doce, e ai de tão doce que és!

Gosto de te beijar, tal como gosto que me beijes.

Adoro passar os meus lábios pelo teu corpo, fazer-te estremecer, dar-te a sentir o meu toque junto do teu corpo, ver que reages ao meu toque.

Gosto de beijar o teu corpo, todo ele sem excepção!

Dos teus lábios emerge o teu sorriso, lindo, meigo, doce.

Beijo o teu sorriso

Beijo-te!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

hot wet pink suede


Chega aqui. Deixa-me falar-te ao ouvido: quero-te toda! Deixas-me mimar-te? Começo devagar a descer pelo pescoço, a inspirar o teu cheiro a um milímetro da pele, a trincar a tua orelha até sentir a resposta. Beijo-te suavemente, demoradamente, nos teus lábios doces. Mordo-te o queixo e desço com a língua. Enrolada na toalha, és uma irresistível tentação. Posso despir-te? Deixa… desembrulho-te, a sorver o sabor quente do teu peito. Quero ter-te assim, nua, à minha mercê. Confias em mim?
És linda! O teu corpo é um instrumento delicado e único que eu toco todo, não deixo milímetro por tocar, e insisto onde sinto a resposta mais intensa. A minha boca perde-se nos teus seios, nas tuas axilas, no interior dos teus braços, faço-te cócegas com a língua e mordo suavemente a lateral do teu tronco. Adoro quando fechas os olhos e ris!
Contorno as tuas pernas, subo até ao interior das coxas e por lá me deixo ficar até suspirares… lindíssima.
Beijo a tua barriguinha e vou rodeando o umbigo. Suspiras. Arrepio-te?
Lambuzo-te as virilhas com a língua toda até à entrada do teu anusito e seguro-te as nádegas, até me pedires para entrar.
Mergulho em ti devagarinho, roço a face, o nariz, os lábios nas tuas profundezas.
Tão macia… carnuda, camurça rosa, molhada e quente, a deslizar por entre os meus dedos. Quero beijar todos os teus lábios. Beijo-os de facto, como se de uma boca se tratasse, e enterro a minha língua na maciez do teu interior. Beijas-me, ora com uma, ora com a outra boca, sorvo o teu sabor húmido de desejo, doce e salgado. Aperto o teu segredo com pequenas dentadas, mordo os teus lábios generosos, esfrego a minha boca em ti, o meu queixo, a minha língua, com força, em sintonia com o ritmo da tua respiração.
As minhas mãos passeiam-se pelo teu corpo, apertam-te os seios, as nádegas e todas as tuas partes redondas e carnudas. E gemes… sim, consigo ouvir a sinfonia que o teu corpo orquestra, que maravilha! E danças na minha boca, enquanto te sinto toda, a transpirar prazer. O teu sexo vibra, explode e brilha sob a minha boca, puxas-me o cabelo, prendes-me, apertas-me e eu liberto-te.
Lambo-te com ternura, como a uma ferida, até me dizeres para parar.
Adoro quando fechas os olhos e sorris… queres mais?
post relacionado: fondue de chocolate com sexo

domingo, 12 de outubro de 2008

lollypop: uma vontade danada...

apetece-me dar-te beijinhos, mordiscar-te todo a começar pela base, passar por lá a língua e ir subindo, brincando com as tuas bolinhas, beijando-as, sugando-as, lambendo-as… parece-te bem? devem estar mesmo macias. mas eu quero subir em espiral, enquanto as minhas mãos dançam com as tuas virilhas e com as tuas nádegas, com o teu saco de bolas mágicas. vou subindo e mordiscando e lambendo e beijando. gosto de mordiscar aquela parte que une a glande ao corpo, quando o prepúcio está todo para trás. e no freio, dar umas valentes lambidelas. aguentas-te?
umas lambidelas vigorosas, enquanto seguro a base para não fugires e depois passo a língua pelo buraquinho devagarinho a olhar para ti com cara de safada, a rir-me. e depois, tens de me pedir para continuar. quero apenas dar-te prazer à minha maneira, quero concentrar-me no que estou a fazer e para isso, não me podes tocar senão desconcentro-me! tens é de me pedir para continuar porque eu agora parei e só continuo se tu pedires.
lambo-te a glande macia e inchada em espiral e mordisco. e depois, quando tu me pedires bastante com o corpo todo, começo a chupar. e espero. se soubesses como estou molhada...
a minha saliva lambuza-te todo e eu começo a chupar-te lentamente. primeiro, só a glande. depois desço sobre o corpo. bolas, és grosso! mas eu tento engolir-te todo devagar até sentires a glande esmagada contra a minha garganta e eu ficar com imensa falta de ar. e subo. e desço. e subo. e faço umas coisas com a língua que te tu não sabias que era possível fazer e volto a subir para tomar fôlego. e desço. e começo a aumentar o ritmo, e a sugar, e a morder-te a glande quando subo, e a apertar com os lábios e com a garganta. posso ficar nisto imenso tempo, mas às tantas canso-me e peço ajuda a uma mão que te vai percorrendo ritmadamente e com a outra mão, vou explorando as tuas nádegas, levo dois dedos à boca, ou melhor, neste momento, posso levá-los à minha menina que o efeito é o mesmo, ficam bem molhados e começo a explorar os arredores do teu anusito, enquanto te chupo vigorosamente, insistindo no freio do prepúcio. chupo-o, faço um movimento de sucção com os lábios de modo que vens atrás deles para onde eu quiser e nisto, começo a penetrar-te devagarinho, só com um dedo, enquanto te abocanho. aperto-te as nádegas com força e pressiono-te contra o fundo da minha garganta. onde é que te queres vir?

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Inquietações do Corpo e da Alma - 6ª Parte

continuação daqui

Já passaram seis meses desde o incidente com o cowboy. Ao contrário do que imaginava, a mentira não me tirou o sono! O Carlos continua convicto que a nossa relação é inabalável. Cada vez mais dedicado ao trabalho, nem percebe a incerteza que sinto em relação a tudo o que me rodeia.

Hoje convidou-me para jantar num restaurante que há já algum tempo tenho curiosidade em conhecer. Chegamos ao restaurante e somos encaminhados para a mesa previamente reservada. A vista sobre a cidade é soberba. Fico em silêncio a contemplar o horizonte até que o empregado chega com dois flutes de champanhe que coloca na mesa.

- Um brinde ao amor!
- Ao amor! – Respondo-lhe automaticamente mas sem qualquer convicção. Pressinto-o misterioso mas ainda não percebi porquê. Talvez tenha finalmente percebido que uma mulher tem que ser conquistada a cada dia que passa!

Já na sobremesa diz-me que tem duas coisas muito importantes para me dizer. Demonstro-lhe a minha curiosidade e ele ganha coragem para mas contar. A primeira, diz ele, é a menos boa. Terá que se ausentar do país por causa dos seus negócios por aproximadamente 3 meses. Ainda penso para mim mesma que nem irei sentir a diferença porque ultimamente mal o vejo mas contenho-me e mais uma vez mostro-me compreensiva.

Entretanto vejo-o meter a mão no bolso e tirar uma pequena caixa preta. E eis que o imprevisível acontece.

- Lara, eu amo-te e quero passar o resto dos meus dias ao teu lado. Queres casar comigo?

Não acredito no que estou a ouvir mas o anel de noivado confirma-me num lampejo essa realidade! Um turbilhão de pensamentos invade-me e deixa um rasto de lágrimas nos meus olhos. Fico sem reacção e apenas lhe peço para sairmos dali. Ele acede ao meu pedido e leva-me para casa dele. Na sua inocência julga que choro de emoção. Sim, é emoção mas não a que deveria sentir perante um pedido em casamento.

Já em casa recosto-me no sofá e ele começa a beijar-me lânguidamente, cheio de ternura. A cada beijo a minha frustração e culpa aumentam até me descontrolar num choro compulsivo. Ele fica perplexo e em vão tenta acalmar-me. Tudo o que me estava preso na garganta solta-se num fôlego só. Num longo relato, sem qualquer coerência, digo-lhe que não sei se o que sinto por ele é amor, que estou farta de tudo e de todos, inclusive de mim.

A surpresa dele não poderia ser maior mas perante a minha desolação limita-se a abraçar-me, dizendo que tudo irá ficar bem. Enquanto imagens funestas assaltam os meus pensamentos, acabo por adormecer no colo dele...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pensamento

Gosto de Cinema, seja no grande ecrã onde muitas das vezes se está bem junto ali no escuro e se o filme afinal não for assim tão bom...

Como gosto de ver um filme em casa refastelado em cima da cama, estava eu a acabar de ver este filme que até nem é grande coisa (pronto está bem, a actriz é bem gira... pena é ter tanta roupa durante o filme) e até gostei mais do primeiro e a actriz também é gira e tem uma cena bastante interessante como aqui se pode ver:



Mas o que me leva a escrever horas foi mesmo o "pensamento" deixado no final do segundo filme que achei interessante, a tradução é livre e feita por quem legendou o filme.

A vida é como um pénis
Quando está duro, dá uma.
Quando está mole não dá para nada.

É claro que é um mero pensamento, mas fica em jeito de pensamento provocante... ;-)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

jacto de tinta vs offset

Os homens, são como as impressoras jacto de tinta – rápidas e sem desperdícios, sempre prontas, ideais para pouco volume de trabalhos, permitem diversificar bastante. As mais recentes imprimem em quase todo o tipo de materiais e grandes formatos. Existem de todos os tamanhos, desde as caseiras até às grandes máquinas industriais com tinteiros separados.

As mulheres, são mais do tipo offset - ideais e mais económicas para grandes volumes de trabalho, a preparação é morosa, mas depois conseguem imprimir muito mais rápido, e com mais fiabilidade de cor. Imprimem sobretudo em papel, mas também podem imprimir em plástico e em outros materiais lisos de formatos médios e também em rolo contínuo. O offset digital está a revolucionar o mercado com a tecnologia a laser sem necessidade de processos intermédios entre computador e impressão.

Ambas as tecnologias permitem uma excelente qualidade, mas destinam-se a trabalhos diferentes. É claro que existem mulheres jacto de tinta e homens offset, já para não falar nas serigrafias e nas gravações a laser, mas isso já é outra divagação…

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Prostituição: um documentário pela legalização

Estava a navegar e encontrei esta noticia

É interessante ver o outro ponto de vista, de ver outra forma de pensar.



In Videos do Sapo: A sexagenária Claudette é hermafrodita, prostituta e protagonista de um documentário homónimo que defende a legalização da prostituição. Realizado pela suíça Sylvie Cachin, o filme tem percorrido vários festivais internacionais e foi um dos destaques da mais recente edição do Queer Lisboa 12 - Festival de Cinema Gay e Lésbico, onde o SAPO entrevistou a protagonista e a realizadora.

Será que devia ser "legal"?

Será que temos o direito de "vender" o nosso corpo para a satisfação de outros?

É claro que este tipo de profissão (das mais velhas do mundo) irá sempre existir e será sempre censurado pelos moralistas, como haverá sempre defensores da sua "legalização".

Eu, defendo a "legalização" da prostituição dar condições a quem decidiu ganhar a vida com ganha, impor regras de protecção e segurança tanto a consumidor como ao "consumido".

Bem, isto tudo no fundo são pensamentos vagos e soltos que aqui vou deixando ao sabor do teclado, a minha opinião vale o que vale...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

provocação gratuita 35

fazer o pino. com saias. sem cuecas...

Prazer

Não sei o que é mais gostoso:
A expectativa e a ansiedade
da ante-véspera do amor,
O colorido e o abandono
do momento cósmico do orgasmo
ou a lassidão e os espasmos de prazer
no repouso de teus braços.


de José Eduardo Mendes Camargo

domingo, 21 de setembro de 2008

"and now for something completely different"...

Uaaaaaaaaaa… espreguiço-me alongando bem os músculos dorsais e esticando as patas ao comprimento máximo, depois de uma bela sestada. Dou as boas vindas ao cair da noite com um longo bocejo, enquanto me rebolo e sinto no pêlo da barriga os últimos raios de sol do dia.
Estou com fome, apetece-me algo… diferente. Mordisco dois ou três biscoitos, bebo um pouco de leite. Vou caçar.
Roço-me na minha humana como quem diz “venho já”. Ela não precisa de saber que tenho planos para a noite toda. Gosto dos biscoitos dela, gosto de lhe lamber o suor da pele e da roupa, de me acariciar nela, do cheiro do chão da cozinha e da casa de banho. Gosto de lhe cravar as garras no colo e lá dormir longas sestas. Mas ela compreende que eu tenho outras… necessidades.
Sorrateiramente, as minhas patas almofadadas percorrem o cimento do páteo e de um impulso tantas vezes já calculado, salto o muro que separa o meu território do do vizinho. Dou um longo passeio para desentorpecer o corpo, gosto de me manter em forma. Os meus ouvidos, os meus olhos e o meu nariz se mantêm alerta. Está tudo calmo hoje. Olá!... estou a ouvir um gafanhoto! Sim, consigo cheirá-lo! Sim, já o vi! Ih, ih! Adoro gafanhotos! Aproximo-me devagar, sem fazer barulho, pela retaguarda. Ele está distraidamente pousado num tronco. Num gesto coordenado, zás!, deito-o por terra com uma patada! Ele salta. É isto que eu gosto nos gafanhotos, dão luta! Eu espero que ele salte de novo para lhe dar mais uma patada e trincar-lhe uma para traseira, a ver se ele ainda salta e fico quietinho à espera… Saltou! E desta vez ponho as duas patas em cima dele e levanto-o no ar, e pulo com ele, que festa! Trinco-lhe a outra pata, é estaladiça e verdinha, gosto muito! Salta lá agora, salta! Sem saltos, isto não tem tanta piada, prendo-o ao mínimo movimento e depois de me fartar, decido arrancar-lhe a cabeça e mordiscá-lo um bocado.
Depois do aperitivo, vou à procura da caça grossa, a fome ainda não está saciada. Estamos na altura do cio, vamos ver o que é que se arranja por estes lados. As minhas orelhas rodam e procuram algum som suspeito: os meus olhos de pupilas dilatadas habituados a detectar qualquer movimento, perscrutam a escuridão da noite. Nada. Vou andando, alerta, até encontrar algo suspeito: aglomerado de gatos! Lá está a fêmea no meio! Demasiados concorrentes. Vou procurar mais. Ando, calcorreio jardins, casas abandonadas, até que encontro outra junto aos caixotes de acepipes. Está doente, e eu não estou assim tão desesperado. Continuo a minha caminhada, até que oiço um rrrrrrrrnhauuuuuuuuuuuu aflito. Finalmente... sim, lá está ela! CONA! Sinto o arrepio a percorrer-me a espinha: quero, quero, QUEROOO!!!! Mas ela está na varanda de um primeiro andar… vou ter de improvisar… caleira com trepadeira! Faço uns cálculos rápidos de distância e velocidade e lá vou eu! Agarrar é a missão das minhas garras! Uuuupsss! Calculei mal a resistência da trepadeira e fico agarrado só por uma pata, mas rapidamente recalculo os passos e os meus reflexos felinos não me deixam ficar mal. Os miados dela são todo o estímulo que eu preciso para continuar…
Ah, cá está! Cona linda, o odor penetra-me as narinas e deixa-me doido. Ela rebola-se, empina o rabo e olha para mim com cara de poucos amigos. Ffffffffffssssssst, assanha-se para mim, como eu gosto! Faço-me a ela de um salto, mas ela vira-se de barriga, faz-se de difícil e eu não vou de modas, espeto-a mesmo assim, com a garganta na minha boca: toma-Toma-TOMA-TOMAAAAA! Aaaaaaahhhhhh! Quentinha, apertadinha! Por um momento, afroxo um pouco a prisão da garganta e ela aproveita a distracção para se libertar e me dar uma dentada no focinho. Agora percebi porque é estas abordagens devem ser feitas por trás. Ela sente as minhas farpas, quer-se soltar e eu faço-lhe a vontade. Rebola-se toda de barriga para cima e mia satisfeita. Começamos a nossa prazenteira auto-higiene genital pós-coito, que bem que sabe! Antes que eu pudesse terminar, o humano dela aparece e eu nem tenho tempo de calcular o salto, faço-o em movimento, e safo-me, como sempre, com as quatro patas bem assentes no chão.
Está lua cheia e a noite ainda é uma criança. Há que aproveitar!
gata2
Pronto, tal como acontecia no Circo Voador dos Monty Python, não é tão diferente assim…

terça-feira, 16 de setembro de 2008

diálogos (im)prováveis II




Closer


- Estás a deixar-me? Por causa disto? Porquê?
- Dan.
- O cupido… Ele é a nossa piada.
- Eu amo-o.
- Têm se encontrado? Desde quando?
- Desde a minha estreia, no ano passado. Não valho nada.
- És fenomenal. És tão esperta. Por que casaste comigo?
- Parei de sair com ele. Queria que desse certo connosco.
- Por que me disseste que querias filhos?
- Porque queria.
- E agora queres filhos com ele.
- Sim… Não sei.
- Mas... Somos felizes... não somos? Vais morar com ele?
- Podes ficar aqui se quiseres.
- Olha, estou pouco me lixando para o espólio. Fizeste isso comigo no dia que nos conhecemos. Ficaste a enrolar-me para tua diversão. Por que não me disseste na hora que entrei por aquela porta?
- Eu estava assustada.
- És uma cobarde, sua puta mimada! Estás vestida porque achaste que eu te ia bater? O que achas que sou?
- Já apanhei antes.
- Mas não de mim! Ele fode bem?
- Não faças isso.
- Responde à pergunta. Ele é bom?
- Sim.
- Melhor que eu?
- Diferente.
- Melhor?
- Mais gentil.
- Como assim?
- Sabes o que quero dizer.
- Diz-me.
- Não.
- Eu trato-te como uma puta?
- Às vezes.
- E por que será?
- Sinto muito, tu és...
- Não digas!
- Não digas que sou bom demais para ti, eu sou, mas não digas isso.
- Estás a cometer o pior erro da tua vida. Estás a deixar-me porque achas que não mereces a felicidade, mas mereces, Anna.
Tomaste banho porque fizeste sexo com ele? Para não cheirares a ele? Para sentires-te menos culpada? Como te sentiste?
- Culpada.
- Alguma vez me amaste?
- Sim.
- Fizeram-no aqui?
- Não.
- Por que não?
- Querias que tivéssemos feito?
- Diz a verdade.
- Sim. Fizemos aqui.
- Onde?
- Ali.
- Nisto? Demos a nossa primeira foda aqui. Pensaste em mim? Quando? Quando o fizeste aqui? RESPONDE À PERGUNTA!
- Esta tarde.
- Vieste-te?
- Por que estás a fazer isso?
- Porque quero saber.
- Sim, vim-me.
- Quantas vezes?
- Duas vezes.
- Como?
- Primeiro ele chupou-me e depois fodemos.
- De que forma?
- Eu estava em cima e depois ele fodeu-me por trás.
- E foi então que te vieste pela segunda vez…
- Porque é que o sexo é tão importante?
- PORQUE SOU UM HOMEM DAS CAVERNAS, FODA-SE!
Tocaste-te enquanto ele te fodia?
- Sim.
- E bateste-lhe uma?
- Às vezes.
- E ele também?
- Fazemos tudo que as pessoas que fazem sexo fazem!
- Gostas de lhe chupar o pau?
- Sim.
- Gostas do pau dele?
- Adoro!
- Gostas que ele se venha na tua cara?
- Sim!
- A que é que ele sabe?
- IGUAL A TI, SÓ QUE MAIS DOCE!
- É esse o espírito. Obrigado. Obrigado pela honestidade. Agora pira-te e morre! Sua puta miserável…

domingo, 14 de setembro de 2008

Vegetarianos

Bem, a frase já anda aí faz tempo, e de facto é um pouco mázinha... mas não resisti

"As vegetarianas não gritam quando têm um orgasmo, porque não querem admitir que um pedaço de carne lhes dá prazer..."

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Happy Birthday...


Já lá vai um ano desde que abri o meu email e vi o convite do QJ para participar no provoca-me. De inicio o entusiasmo foi o mesmo que o das paixões que nos tiram o sono! Deitava-me quase de manhã só para terminar um post. Nem sempre as palavras me fluem com facilidade. Por vezes fico mais de uma hora só para encontrar a melhor forma de começar um texto. Depois de criado (ou relembrado) o cenário, mergulho num mundo secreto que tento traduzir em palavras que apenas se aproximam dessa realidade. Julgo que é precisamente esse o encanto da escrita - a sua incompletude deixa-nos espaço para a imaginação!

Tal como todas as paixões, também a minha “bloguemania” foi arrefecendo, não sem uma certa culpa! Sei que por vezes se perguntarão “O que é feito da Quimera?”. Eu continuo deste lado! Escrevo pouco mas com muito carinho. A minha paixão apenas se transformou, não morreu!

Confesso que equacionei a hipótese de abandonar o blogue mas não fui capaz. Apesar da minha escassa participação, revejo-me no provoca-me, este cantinho é também parte de mim!
Um blogue não é feito apenas pelos autores mas também por aqueles que o lêem e comentam. E até nesse aspecto não poderia estar mais satisfeita. Vocês têm sido fantásticos!

Tenho pois, muito orgulho neste projecto que não é apenas nosso mas também de todos vós. Por isso não poderia deixar passar em branco esta data em que o provoca-me celebra o seu primeiro aniversário! Obrigada a todos os que têm dado vida a este cantinho de provocações!


Já agora, aceitam uma fatia de bolo virtual?




à chuva

Chove lá fora, sento-me na cama a ouvir o som da chuva a bater no beirado da janela, sabe bem ouvir o som da chuva, relaxa-me, faz a minha imaginação voar enquanto espero por ti..


Dou uma escapadela à rua, vou até à praia e vejo chover junto do mar, sabe tão bem, a água corre pelo meu corpo, não tenho uma peça de roupa seca, se calhar devia voltar para casa, mas sabe tão bem estar aqui em frente do mar a sentir a chuva bater no meu corpo, é melhor ir para casa, com um pouco de sorte tu já chegaste e ainda me ajudas a tirar esta roupa molhada e de boleia tomamos um belo duche quente.


E de facto, lá estás tu, um sorriso de orelha a orelha, um beijo quente e bem molhado para matar as saudades que já eram muitas.


Entramos em casa, a minha roupa estava toda molhada não tinha ponta de roupa seca em mim, tu ajudas-me a tirar a roupa, que bom que é voltar a sentir as tuas mãos no meu corpo, os teus dedos a passarem pela minha pele molhada, os teus beijos que me aquecem o espírito.

Acabamos por ir para a casa de banho, sinto a água quente a correr pelo meu corpo, sinto as tuas mãos a correrem pelo meu corpo, não sei bem porquê mas deixo-me estar, entre a água quente do chuveiro e as tuas mãos calmas e doces a correr o meu corpo, deixo-me ficar tal como estou, num estado de total relaxe, embora sinta a excitação do momento a correr por todo o meu corpo, sinto as tuas mãos a tocarem-me e a tua boca a beijar-me, tinha tantas saudades de te sentir junto de mim, e assim, ambos sem roupa no banho…


Pressinto pelo teu toque que nos vamos divertir ali no banho, depois do teu toque e dos teus beijos, colocamo-nos numa posição confortável, os nossos sexos unem-se como um só fosse e nesse vai e vem de prazer atingimos em simultâneo o orgasmo, deixando correr pelas pernas o resultado final do nosso encontro no duche.


És tu que me dás banho, sabe tão bem ver as tuas mãos a lavar o meu corpo, cheias de espuma e de gel de banho, lavamo-nos, secamo-nos, vimos para o quarto.


A chuva continua a cair com a mesma intensidade, oiço-a claramente a bater na janela do quarto, abraçamo-nos, aconchegamo-nos no quente do quarto, e deixamo-nos ficar a ouvir o som da chuva a bater nas janelas, embalando-nos numa sonolência meiga e doce…


Assim ficamos neste embalo musical das gotas de água a bater nas janelas…

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

1 ano a provocar!

Caro Bloguito,
PARABÉNS por este primeiro aniversário!
Agradeço a tua ajuda preciosa nesta nossa missão de provocar responsavelmente, procurando sempre fazê-lo com a máxima qualidade. Um ano na blogosfera já é uma idade respeitável, juntos vimos nascer e morrer muitos blogs neste espaço de tempo, deixámo-nos prender por alguns, tivemos algumas desilusões, mas o balanço é muito positivo.
O que realmente nos dá mais prazer é esta saudável interacção, a descoberta de pessoas que de outro modo dificilmente conheceríamos. Amizades que ultrapassam o virtual e se tornam bem reais.
Iniciámos este projecto como forma de estarmos os três juntos, já que fisicamente isso é difícil, e acabámos por descobrir que existem muitas pessoas com quem gostamos de partilhar as nossas ideias.
Foi um ano excelente em que pude experimentar muito, aprender bastante, e quero continuar a fazê-lo, cada vez mais e melhor!
Agradeço a todos os que nos visitam e contribuem para manter vivo este espaço!
Agradeço especialmente aos meus companheiros de blog que aturam as minhas loucuras! QJ+ Quimera, you’re the best!
Venham mais anos, com mais Provocações repletas de Prazer, para todos os que nos acompanham!

carpe vitam!

PARABÉNS!





Aniversário



Há um ano o Provoca-me nasceu!

Nasceu para provocar e para ser provocado, o tempo passou e após um ano, aqui estamos para continuar a provocar e a sermos provocados.

Durante este ano a criatividade provocante fluiu ao correr dos dedos e oferecemos vários bocadinhos de paixão, e muitas provocações gratuitas mais os imensos textos e mais textos e ainda... mais textos e imagens que nós os três escrevemos e produzimos com muito prazer para provocar quem por aqui passou.

A melhor recompensa, com o nascimento do blogue foram as novas amizades.

Ter um blogue é sem sombra de dúvida um desafio à imaginação, criatividade e ao prazer de escrever.

Não vou dissertar sobre o que é ser um “bloguer” cada bloguer terá a sua opinião, no entanto é de comum acordo, diria eu, que é um prazer enorme escrever por prazer e com prazer que aqui nos divertimos a escrever, a provocar e a sermos provocados.

Durante este ano, tivemos a oportunidade de ir conhecendo dezenas de blogues, na minha pasta de favoritos tenho mais de 300 blogues por onde eu na medida do possível visito com alguma regularidade, não a que eu queria, mas a que posso.

Da comunidade bloguer tivemos a oportunidade de conhecer alguns dos seus autores, seja pessoalmente seja via MSN, e conhecer quem está por trás do blogue sem a máscara que nos “protege”.

Da comunidade fizemos amizades virtuais e físicas que tivemos a oportunidade de apertar a mão e de dar uma bela beijoca, sem máscaras, intenções e demais confusões, se durante este ano tivemos imenso prazer em escrever, em deliciarmo-nos a provocar, a excitar os leitores, se ajudamos os nossos leitores a soltarem-se nas regras instituídas e a deixarem-se levar pela imaginação, maior prazer tivemos em poder conhecer e jantar com alguns dos nossos leitores.

Enquanto escrevo esta tentativa de texto, sentido, para comemorar o aniversário do blogue, saboreio o som dos “The Beach Boys”, pois se calhar dirão não tem nada a ver com provocações, mas eu cá, já estou a imaginar o mar, as belas ondas, o pessoal a surfar e as meninas sozinhas em terra, naqueles belos bikinis reduzidos sozinhas e com frio a precisar de serem aquecidas.

Mas voltando ao texto de aniversário…

Obrigado a todos! Percebe-se que temos muitos leitores anónimos que pelas mais diversas razões não comentam, é claro que comentar é facultativo, mas a única maneira de conhecermos os nossos leitores é mesmo convidando-os a ler e a comentar, a dizer-nos que seja: olá!

Nós por aqui nos vamos manter, e iremos garantidamente continuar a tentar provocar, a sermos provocados, a discutir ideias e experiências, e convido a todos os que nos visitam a por aqui ficarem, a beber mais uma rodada de provocações por conta da casa.

Beijos e abraços muito provocantes a todos!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Diálogos (im)prováveis I

Ela: Onde é que queres que ponha isto?
Ele: Põe aí na bolsa de cima. [da mochila]
Ela: Ena, não tens nada aqui dentro!
Ele: Claro, eu não tenho vagina!

domingo, 7 de setembro de 2008

... e VOEI!

Ao contrário do que seria de esperar, dormi lindamente no dia anterior e não senti grande ansiedade. Também tinha estado a mentalizar-me de que não ia ser nada de especial. Como tenho a mania de me encher de expectativas que saem goradas, achei melhor acalmar os ânimos.
E surpreendi-me. É claro que o voo se atrasou. É claro que me enganei no assento perto da asa e acabei por ficar no assento da executiva à frente. É claro que tive de pedir para trocarem comigo para ficar à janela. Mas ADOREI! Passei o tempo todo com o nariz colado ao vidro. Pensei que as janelas fossem maiores. Pensei que o avião fosse maior. Afinal, um Airbus A319 não é uma coisa assim tão impressionante, é um avião de médio porte.
Depois de muito engonhanço às voltas no aeroporto, o bicho lá se fez à pista sem aviso. Comecei finalmente a sentir a potência dos motores e a força da gravidade a puxar-me para trás enquanto atingia velocidades nunca dantes experimentadas, cerca de uns 300 km/h. Adorei a descolagem, no momento exacto em que o avião deixa de ter contacto com o solo e começa a flutuar, deixei escapar um UAU! bem parolo. Simplesmente adorei! E depois, a terra a afastar-se cada vez mais, as casas e os carros a ficarem mais pequenos… já conhecia aquela zona aérea à volta do aeroporto pelo Google Earth, mas de avião tem-se a noção da profundidade. Passei por dentro de uma nuvem e de repente, ficou tudo branco para logo voltar à paisagem magnífica.
Lá em cima, parece que se vai a andar muito devagarinho, a terra cá em baixo passa lentamente mas o bicho consegue atingir facilmente os 850 km/m e subir até cerca de 13 km, até quase não distinguir cidades, apenas os rios e as montanhas.

Depois a aterragem também foi interessante. Primeiro, a perda de altitude, embora gradual, fez-me algumas vertigens. Depois achei piada à forma do avião curvar, inclinando para a esquerda ou para a direita, a fazer-se à pista. A aterragem foi suave, nem dei pelo momento de contacto com o solo e a travagem também foi subtil. Estava à espera de uma coisa mais brusca, estava à espera de alguma turbulência lá em cima, mas foi tudo muito calmo.

A viagem de regresso correu lindamente, a parte que eu mais gosto é definitivamente da descolagem. A paisagem nocturna é fabulosa, nada que eu já tivesse visto no Google Earth, pois lá é sempre de dia. As luzes foram-se afastando à medida que o avião ia ganhando altitude, até serem apenas manchas claras em fundo escuro, cidades perdidas no meu mapa aéreo. Pena haver muita nebulosidade, que não me permitiu ver a paisagem como eu gostaria quando estávamos a chegar, mas fui espreitando por entre as nuvens, a ver as pontes e os telhados das casas a aproximarem-se cada vez mais.
Na aterragem, já senti melhor as rodas a atacarem os asfalto da pista e a travagem que se sucedeu. Foi giro! Quero mais!

E o que eu me ri com a tripulação? Os espanhóis a falar inglês são imbatíveis. Depois, aquele tom de voz monocórdico de quem já disse a mesma coisa milhares de vezes faz com que não se perceba nada do que dizem. E a demonstração dos procedimentos de segurança? Eu já tinha visto anúncios a gozar com aquilo, mas pensei que estivessem a exagerar. Qual quê, é mesmo assim, os gestos com cara de enfado enquanto a gravação passa em duas línguas diferentes, é demais!

Sei que isto é uma banalidade para a maior parte das pessoas, mas é mesmo daquelas coisas que eu andava há imenso tempo para fazer e nunca tinha tido oportunidade. Agora só falta asa delta, pára-quedas e balão de ar quente… até lá, vou continuar a voar na minha imaginação.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

provocação gratuita 32

"Expectativa: estado ou condição mental que, no cortejo das emoções humanas, é precedido pela esperança e seguido pelo desespero."
Ambrose Bierce, Dicionário do Diabo

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Voar


Nunca andei de avião. Nem de helicóptero, balão de ar quente, asa delta, ou qualquer outro tipo de dispositivo voador. Mas voo frequentemente nos meus sonhos, na minha imaginação.

Tenho de ingerir muito açúcar para ter energia suficiente para voar. Então, antes da viagem, como tudo aquilo que é normalmente proibido: gelados, bolas de Berlim, chocolates… até fartar. Às vezes começo a voar ainda com aquele gostinho doce do chocolate a derreter na boca.

Dou um impulso com as pernas e num salto, começo a flutuar. Depois faço como se estivesse a nadar. Dou aos braços e às pernas, faço o movimento necessário para subir. Vou deslizando pelo ar, encontrando alguma resistência, mas não tanta que me faça desistir. E começo a ver as coisas de cima para baixo. Sinto a vertigem da altitude, à medida que vou subindo. Aproveito correntes de ar para planar.

Os telhados vão ficando mais pequenos, as copas das árvores parecem cabeças de cabelo crespo, vejo os pedaços de terra cultivada que formam mantas de retalhos coloridos a aconchegar a paisagem. Passo por dentro das nuvens e não consigo ver nada, envolve-me um nevoeiro húmido e intenso.

Depois quando me canso, começo a descer lentamente. Mergulho no ar de cabeça para baixo, rebolo, faço piruetas e cambalhotas e caio sempre suavemente de pé, como se tivesse pára-quedas.

Se tudo correr bem, à hora em que este post for publicado, estarei finalmente a voar de avião pela primeira vez. Era daquelas coisas que estavam na “lista de coisas a fazer antes de morrer”. Quando regressar, já posso riscar mais essa da minha lista.

Foto: Ibéria

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Não Despir!

A noite está demasiado quente para espaços fechados mas tu insistes em conhecer um desses bares-discotecas que se dizem alternativos. Eu preferia ficar no hotel a matar a sede que tenho de ti mas cedo à tua vontade.

Escolho um vestido de poliéster justo até à anca e depois folgado o suficiente para me dar liberdade de movimentos a dançar e calço umas sandálias de salto alto que me dão um certo sex-appeal.

O bar é um espaço moderno e em quase toda a extensão da parede lateral exibe uma tela de dois corpos nus abraçados. No rés-do-chão é a pista de dança e no piso superior desenha-se um labirinto entre mesas baixas e puffs. O ambiente é descontraído, sem olhares incomodativos de homens a “babarem-se” ou de mulheres a avaliarem as roupas umas das outras. Percebe-se que parte da clientela é gay e isso só torna o ambiente mais interessante. Este é, sem dúvida, um espaço de liberdade, isento de preconceito!

Enterramos-nos os dois num puff delicioso enquanto saboreámos uma piña colada. Com um pouco de gelo mal moído na língua dou-te um beijo gelado e depois sussurro-te ao ouvido que não trago roupa interior. Está perto da verdade...

Nos casais à volta sente-se uma enorme tensão sexual presa entre beijos e carícias discretas e isso só aumenta o meu desejo. Tentas escapar às teias de sedução que te teço levando-me para dançar.

A música não é propriamente calma mas todos os pretextos são bons para te tocar, para me enroscar em ti. A evidência do teu desejo aumenta vertiginosamente enquanto me agarras por trás fazendo os nossos corpos balançarem num sobe e desce sincronizado com a música. A tua respiração ao meu ouvido provoca-me arrepios, os teus beijos no meu pescoço enlouquecem-me, as tuas mãos a descerem da minha cintura até aos meus caminhos de pecado aumentam a ânsia de te fundir no meu corpo...

Já sem fôlego encostamos-nos a uma coluna num canto da pista. As tuas mãos deslizam pelas minhas cochas e nádegas debaixo do meu vestido enquanto eu desaperto os botões das tuas calças.

Os meus saltos deixam-nos praticamente à mesma altura. Entrelaço uma perna em ti fazendo o teu mastro encostar-se a mim e, sem perceberes como, no instante em que aproximas a tua mão para afastar as minhas cuecas, faço-te entrar em mim num impulso!

Com o lusco-fusco das luzes intermitentes passamos despercebidos, ou assim parece. Sinceramente não me interessa se alguém nos observa! A intensidade do momento não me permite perder mais que uns milésimos de segundo a pensar nisso. Os gemidos perdem-se na amplitude da música, perdemos-nos ambos num vai-vem efusivo até explodimos de prazer com a intensidade de um furação!

Já no elevador do hotel perguntas-me se realmente estou sem roupa interior pois com a confusão de tecidos entre nós, apesar de teres a sensação que usava um fio dental estranhaste a facilidade com que me havias penetrado. Pergunto-te se queres verificar e tu acedes abaixando-te aos meus pés. Por debaixo do vestido descobres o meu segredo a espreitar entre rendas e dás-lhe um beijo!

Hummm... quero mais...