terça-feira, 15 de maio de 2018

Tortura de Prazer parte 3

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- Ahahaha! Boa tentativa. - Afasta-se, pousa a faca na secretária e traz um preservativo. É a oportunidade que ela estava à espera. Quando ele avança distraído a abrir o invólucro, ela usa o impulso do ponto fixo entre as mãos, salta e pontapeia-o com toda a força, acertando-lhe no peito, o que o faz cair para trás. Solta o mosquetão que lhe prende as algemas em cima e solta a venda. Ambos voam para a arma em cima da mesa, mas ela ganha a corrida e aponta-a na direção dele, que é bem maior do que ela supunha:
- Não tentes fazer nenhuma parvoíce, se fizeres um gesto que eu não ordene, levas um tiro no pé e por cada disparate, vou subindo. - Ela vira o bico ao prego e devolve-lhe exatamente o mesmo discurso que ouviu. Vai usá-lo para sair dali, mas antes, quer pagar-lhe da mesma moeda.
- És uma mulher morta. - diz ele calmamente, obedecendo-lhe.
- Não me subestimes. - Ela procura um par de algemas e encontra-o numa gaveta, bem como um rolo de fita cola. 
- Vais amarrar - diz ela num tom de voz firme que ele ainda não conhecia, a apontar-lhe a arma: - os pés a esta cadeira!
- Vais arrepender-te, puta - ela arremessa o rolo de fita-cola que lhe acerta nos testículos, fazendo-o encolher-se de dor. 
- Para a próxima é um tiro. Tira as meias e manda-as para aqui! - Ele não está a gostar nada do rumo daquilo, mas decide obedecer antes que ela se lembre de atirar alguma coisa mais destrutiva. Ela descalça as botas, tira as meias húmidas, revelando as unhas pintadas de vermelho. Cheira-as e faz uma careta com a língua de fora. Cheira as dele, faz uma careta sem língua de fora e calça as dele, quentes e secas.
- Usa a fita para amarrar os pés à cadeira e é bom que o faças bem feito. Ele tenta não dar muitas voltas, mas ela está a inspecionar o trabalho dele:
- Mais uma volta, e outra, mais outra… - até dar o trabalho por bem concluído. A seguir, atira-lhe as algemas: 
- Algema-te! Prende os braços atrás das costas da cadeira! - ele segue as instruções sem piar. Ela aproxima-se de arma em riste para inspecionar o trabalho de perto. Parece estar tudo bem. Agarra na fita-cola e tapa a boca dele. Cobre-se com o casaco dele que estava nas costas da cadeira, mas curiosamente, já não tem frio. 
Guarda a arma no bolso do casaco e vai buscar a faca. - Agora é a minha vez. - Ela sorri pela primeira vez desde que ali está. É um sorriso desafiante, extremamente sedutor e maquiavélico. Passa-lhe a faca por cima da fita cola e desce pelo queixo até ao pescoço, fazendo pressão na jugular, deixando um pequeno corte superficial. Facas não são o seu forte, e com as mãos algemadas, ainda menos.
- Ups. Desconfortável, não é? - Dirige a faca para o peito e começa a cortar-lhe a camisola. Não é tão fácil como parecia, ainda mais com as mãos presas, mas ela lá consegue desvendar-lhe o torso e os ombros. Na verdade o Major não é jovem, mas também não é velho. Está em forma, os músculos têm alguma firmeza e definição. Ela diverte-se a deslizar a lâmina entre os pêlos do peito dele e observa atentamente a marca vermelha que as suas botas ali deixaram. Sorri e olha-o nos olhos, a curtíssima distância. Ele tem olhos claros e cativantes, quem diria que eram olhos de um torturador? Mas os dela também não parecem olhos de má pessoa, são muito vivos e expressivos, e no entanto ali está, completamente extasiada com aquele poder. 
Dirige-se com a faca para a braguilha. Ele ainda a tem aberta e o cinto está desapertado, mas o sexo já não está duro. Continua dorido do rolo da fita. Um objeto insignificante, mas levar com aquilo nos testículos quando se está intumescido, dói que se farta. Ela sai de cima dele, desaperta-lhe o botão das calças e ordena-lhe:
- Levanta o cu! - enquanto ele o faz, ela puxa-lhe as calças e os boxers para baixo. Pega na mangueira e dá-lhe um banho com a pressão no máximo, insistindo no sexo. Entra-lhe água pelo nariz, engasga-se e tosse. Ela pega novamente na faca e dirige-se para ele. Para o sexo dele. Começa a passar ao de leve, como ele lhe fez e sente-o encolher-se. Sorri, ao sentir a respiração dele acelerar. Continua mole. 
- Não é nada entesoante estar desse lado, pois não, meu cabrão?


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