Comecei pela barriga, mordiscando e lambendo, devagar, e fui descendo, passeando pelas coxas, pelas virilhas, rodeando, rodeando…
“Do you like it?” Isto irrita-me. Não é coisa que se pergunte numa altura destas. “Cala-te e chupa!” saiu-me assim de repente. Sempre quis dizer isto, mas nunca tinha tido oportunidade. Ele sorri de novo e mergulha a língua em mim.
Ok, Nádia, concentra-te, controla a respiração, pensa na tia Antónia a dar-te beijos! Ele é muuuito bom com a língua, mas eu tenho que o deixar dar ao maxilar durante bastante tempo, cansá-lo…
Estive mais de meia hora a tentar que ela colaborasse, o máximo que consegui foi acelerar-lhe a respiração. Não entendo, parecia estar a fazer de propósito, what's the point? Fui buscar um vibrador, mas ela recusou, disse que não havia problema, que estava cansada, que era melhor tentar noutra altura. Ela era mesmo difícil de contentar!
A frustração dele não é tão satisfatória como eu pensava. Tento mudar radicalmente de postura, mesmo sabendo que me vou estar a meter na boca do lobo.
Fiquei bastante decepcionado com a falta de colaboração dela, estava à espera de alguma entrega, mas ela parecia estar a fazer-me um enorme favor. Estava a pensar como havia de dar a volta mantendo o que tínhamos combinado, quando ela começou a quebrar as regras.
“Posso fotografar-te?” Ele aceita, claro. Afinal de contas, um corpo bonito é um corpo bonito, independentemente de ser feminino ou masculino. E o dele era lindo. Músculos bem definidos, poucos pêlos… comecei a fotografar pormenores, olhos, cara, pescoço, ombro, mamilo, umbigo… consigo ver a excitação dele dentro das calças, peço-lhe para as tirar. “Are you sure?” Pelos vistos, o gajo quando está excitado perde a capacidade de falar português, o que até me agrada, porque deixa de ter aquele sotaquezinho irritante. Sem o sotaque ele soa muito melhor.Engulo em seco. Não é que ele seja grande, tenho vibradores maiores, mas este é de carne, e está agarrado a um corpo que eu não controlo… Começo a fotografar-lhe as costas, o rabo…
Não resisti, encostei-a à parede e beijei-a. Consegui finalmente beijar-lhe a boca. Funny, beijei-lhe primeiro o sexo que a boca, nunca me tinha acontecido.
Beija-me. A boca dele é enorme, sinto-me um bocado perdida, a língua dele impõe-se, não estou habituada a isso, luto por me impor, geralmente não tenho dificuldades. Mas é bom. Já não me intimida olhar para ele tão de perto. Sinto-lhe a respiração acelerada, a pupila dilatada, a íris muito clara, cristalina… já não me preocupo onde é que isto vai dar, só sei que vai ser a um lugar bom.
Atirei-a para a cama. Tinha chegado a hora da verdade, de ela decidir o que queria. Puxei-a para mim, confrontei-a com o sexo doido para entrar dentro dela. “Do you want me?” Ela acenou que sim com a cabeça timidamente. “Say it!”
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