quarta-feira, 13 de maio de 2009

~ 22

"Tem lá calma, vou telefonar a um amigo meu que é médico e tu falas com ele, vai ficar tudo bem." Não entendia porque é que ela estava tão preocupada com as doenças, uma vez que não se protegeu minimamente quando esteve com a Alice, mas achei melhor não o dizer, para ela não se enfurecer de vez.

Falo com o médico ao telefone. Ele faz-me uma série de perguntas, algumas das quais eu não sei responder, tipo quando foi a data do último período. Depois diz que me vai enviar o contraceptivo e explica-me como devo tomá-lo. Pergunto-lhe sobre as doenças e ele diz para passarmos no dia seguinte no posto de saúde para fazermos análises. Dentro de meia hora no máximo tenho o assunto resolvido. Respiro de alívio…

Preparei um chá calmante para os dois, para ajudar a digerir o que se passou. Ela acalmou mais, depois de falar com o Tomás.

Falo-lhe sobre a minha família para ele perceber por que me passei. "Nunca conheci o meu pai, a minha mãe nunca se preocupou comigo, fui criada pela minha avó que tinha a mão bastante pesada e assim que pude, pus-me a milhas. Jurei que nunca vou ter filhos, porque está mais que provado que existe na minha família uma incapacidade genética para tratar bem deles."

Ela estava sentada na rede com um roupão leve vestido. E eu com uma enorme vontade de lhe saltar em cima outra vez, mas sabia que tinha de ir devagar. Ainda tínhamos algum tempo antes de alguém chegar, por isso convinha aproveitar.

Ficou um ambiente estranho agora. "Esperamos pelo Ernesto, ele não deve tardar".

"Não te preocupes, vai correr tudo bem." A última vez que um gajo me disse isto, não correu nada bem. Será que eu não sou capaz de aprender com os meus erros?"

"A sério, confia em mim". Percebi que frases feitas não resolvem nada. Decidi investir no toque, ela respondia muito melhor assim.
Comecei pelas mãos, olhei-a nos olhos, ela estava tão ansiosa como eu para recomeçarmos, mas estava a deixar o medo falar mais alto.
Abracei-a, rocei a minha face pela dela, beijei-a na testa e dei-lhe algum tempo para ela decidir agir.


Fogo, ele é mesmo irresistível! Acocora-se aos meus pés, pega-me nas mãos, olha-me com aqueles olhos azuis irresistíveis e despe-me por dentro. Abraçamo-nos, sabe tão bem! Depois eu não resisto e beijo-o. Não sei porque faço isto, vou novamente meter-me na toca do lobo, mas não resisto. Não precisava de ver o pau dele espetado para perceber que está pronto para outra. Mas desta vez não o vou deixar foder-me, ai não vou não!
Em vez de tentar espetar-me, ele decide investir novamente na minha cona. E desta vez a tia Antónia não me valeu e vim-me à força toda!
Muuuuito bom!


Desta vez ela não se retraiu e deixou-se ir. Linda menina! Depois peguei nela e levei-a para a cama.

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