quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Swingin' (in the rain): o single

continuação daqui | início

Estávamos de férias quando recebemos uma mensagem de um single que estava próximo de nós com uma foto de perfil onde se via um corpo sarado e um membro abonado. O Yang não ligou, mas a Yin ficou curiosa e depois de falar com o Yang, decidiu enviar mensagem com contactos. Ficou o dia todo em pulgas, a olhar para o telemóvel, coisa que não é nada típico dela, que se esquece muitas vezes que o aparelho existe, não ligando às chamadas não atendidas. Começou a fazer filmes, a olhar para os homens na praia de nudistas que frequentamos, a ver se poderia ser algum deles. E reconheceu o homem que lhe andou a povoar os sonhos há alguns anos, já antes aqui mencionado. E desejou que fosse ele. Mas nenhuma mensagem ou chamada surgiu. E pensou que poderia ser alguém que nos reconheceu mas que não achou que valesse a pena conhecer-nos. Também não poderia ser o outro homem porque a ser verdade a foto que tinha no perfil, a marca de calções não condizia com o bronze integral do outro. A não ser verdade a foto, se fosse aquele, não tinha motivos para não colocar uma foto dele, pois não tinha nada que se envergonhar do pénis que tem. Passou uma semana e nada. Aquilo fez alguma confusão à Yin, pelo que resolveu perguntar por que motivo ele tinha mudado de ideias. Ele pediu desculpas, teve um convite à última hora para ir para outro sítio e não viu a mensagem que lhe enviámos. A Yin fez-lhe um risco em cima, ninguém gosta de ser trocado. Ainda assim, agradeceu-lhe a sinceridade, umas duas semanas depois.
Passado bastante tempo, recebe no telemóvel uma mensagem via Telegram e não faz ideia de quem seja, mas não se descose, a tentar perceber quem é, até se tornar óbvio que não faz a mínima ideia e admite-o. Encetam um diálogo lento, a Yin tentou abordar alguns temas que lhe interessam, ele parece ser viajado e com alguma formação, mas as conversas não desenvolvem muito e acabam por terminar.


No ano seguinte, o homem dos sonhos estava muito bem acompanhado na praia. Estava com um ar mais velho, notava-se alguns cabelos brancos a despontar, mas para a Yin, continuava bastante apetecível.

continua. aqui

sábado, 11 de novembro de 2017

Assédio invertido



"Homem é foda. O cara passa quase o tempo todo livre malhando, só publica foto em festa, pega qualquer uma, anda por aí de regata ou sem camiseta e depois vem reclamar que é uma vítima. Depois esses cínicos ficam se fazendo de indignados e reclamando. Mas também, eles só sabem fazer isso: vadiar e reclamar. Ele tem que aprender o devido lugar dele e que tem coisa que não se pode fazer. Aí, não arranja uma esposa e não sabe o por quê!"

sábado, 4 de novembro de 2017

Swingin' (in the rain): Festa Havaiana 2x2

continuação daqui | início

O Verão estava ao rubro, um calor imenso que pedia água e corpos despidos, por isso resolvemos fazer-nos ao caminho e visitar o antro da moda, estrear a piscina e ficar para a noite. Apanhámos bastante calor pelo caminho no nosso bólide sem ar condicionado, mas valeu a pena a viagem, quando lá chegámos, a meio da tarde, atirámo-nos para a piscina sem pudores nem roupa. A piscina que a Yin conheceu no inverno e estava desejosa de chegar ao verão para a experimentar.O ambiente estava porreiro, meia dúzia de casais, bebidas à discrição, churrasquinho, uma delícia. A Yin estava bastante confiante com o seu corpo, feliz da vida a comer amoras oferecidas pelas silvas que rodeavam a vedação. Aproveitámos o mais que pudemos o sol e a água até irmos para dentro tomar banho e vestirmo-nos para o jantar. Encontrámos pelo caminho um casal conhecido, os amantes dos  Devassos e acabámos por jantar por lá com eles num ambiente muito agradável.
Era festa havaiana, por isso o Yang levou uns calções com padrão de hibiscos e a Yin uma micro-saia estampada de franjinhas e bikini, complementados por aqueles colares de flores que nos ofereceram por lá.
A memória escreve-se por linhas tortuosas e nem sempre conseguimos fazer jus aos acontecimentos. Nunca escrevemos aqui sobre um casal que conhecemos no nosso antigo clube preferido, uma vez que lá fomos com os Envergonhados. A bem dizer, nessa noite apenas a Yin conheceu o membro feminino desse casal, e tudo por causa das unhas. Ela estava a conversar com a Envergonhada na fila para pagamento sobre roer unhas e a Senhora que estava atrás meteu-se com elas, porque também ela roía as unhas. Muito simpática esta Senhora, a Yin ficou impressionada com os olhos dela, com a intensidade deles. E ficaram um pouco a discutir tentativas e métodos, e a desejar que da próxima vez que se vissem, conseguissem controlar o vício. Ela disse que o casal a que pertencia se chamava 2x2 e que ambos tinham a mesma tatuagem. Ao mesmo tempo que diz isto, levanta o vestido e mostra (supostamente) a tatuagem, mas foi tudo muito rápido e a Yin não conseguiu ver nada, pois ficou vidrada no papinho moreno e totalmente depilado, sinal de que costuma apanhar bastante sol.
A partir daí, fomos mantendo algum contacto com o membro masculino do casal (por sinal bastante simpático) através de um site swinger, mas nunca mais nos voltámos a encontrar pessoalmente. Viemos a confirmar que também são fãs de nudismo e têm casa na praia.
A Yin reconheceu aqueles olhos intensos na mesa do jantar e foi meter-se com eles. A dona dos olhos intensos demorou algum tempo a lembrar-se dela, mas quando a Yin lhe falou das unhas riu-se e disse que tinha conseguido acabar com o vício de vez, ao contrário da Yin, que na altura em que a conheceu conseguiu andar uns tempos bem, mas depois recaiu no vício.

Mais tarde, a Yin confessou-lhe que não chegou a conseguir ver-lhe a tatuagem e o motivo de não ter conseguido. Ela riu e em plena pista de dança, quando nos íamos a despedir, levantou o seu vestido rendado sem forro, devagarinho, para que a Yin pudesse finalmente apreciar a sua tatuagem… e novamente o seu papinho lisinho e moreno.

continua aqui