segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A minha primeira aventura (2ª parte)

1ª Parte

(…)

(Sábado de manhã e tarde)

Acordei com um beijo, eram umas dez e meia mais coisa menos coisa, já fazia tempo que não dormia tão bem. Mas melhor ainda acordar com um belo beijo de bons dias e o pequeno-almoço na cama, se bem me lembro a ultima vez que tive o pequeno-almoço na cama (ou qualquer outra refeição) tinha eu os meus 10 anos e tinha varicela.

Mas o meu amor veio dar-me o pequeno-almoço e juro que o beijo com que acordei foi um beijo extremamente estimulante, foi algo de mágico, foi muito bom, e a parte mais engraçada é que foi um simples beijo…

Depois de tomar o pequeno-almoço ficamos os dois na cama a conversar e a trocar carícias, e claro, acabamos por fazer amor, soube-me muito bem fazer amor, com calma, sem pressas, sentir cada toque, cada beijo, cada carícia, cada palavra de carinho, de amor que era dita.

Mas pronto o que é bom acaba depressa (e ainda estivemos no bem bom algum tempo) mas tinha de ir tomar banho, é claro que acabamos os dois por ir tomar banho juntos (supostamente devia ser mais rápido, um a lavar as costas do outro, mas garanto que é a mais pura mentira!).

O meu amor, andava com um sorriso de orelha a orelha, e ia-me provocando se eu imaginava qual seria a surpresa que tinha para mim, e eu lá ia tentando adivinhar, e para não variar falhava na surpresa (não tenho muito jeito para adivinhar), mas o estar ali, aquele fim-de-semana, já era por si só uma bela surpresa.

Já era perto do almoço, e fomos a um pequeno restaurante perto de casa almoçar, estávamos um pouco com hora marcada, pois a minha surpresa chegaria durante a tarde e era necessário ir busca-la.

Eram mais ao menos três da tarde quando o telemóvel do meu amor toca, já tínhamos acabado de almoçar mas estávamos a fazer tempo nesse mesmo restaurante para ir buscar a minha surpresa (e dizendo de passagem que o restaurante tinha uma excelente cozinha e uma paisagem maravilhosa).

São horas! A minha surpresa está a chegar, fomos à estação de autocarros buscar a dita cuja surpresa, o meu coração batia loucamente, é um pouco idiota, afinal, embora [ainda] não soubesse bem qual seria a surpresa, era sem sombra de dúvidas uma pessoa, o meu jeito para adivinhar realmente não é grande coisa!

Chega um autocarro, o meu coração bate fortemente, as minhas pernas tremem, e sinto um nó no estômago, como é que é possível tanto nervosismo?

Finalmente! A minha surpresa está mesmo à minha frente, estou sem palavras, as minhas mãos, pernas, braços, o meu corpo todo treme, a minha alegria é enorme. Como é que uma pessoa pode fazer-nos isso tudo? Simples tenho à minha frente a minha melhor amiga, vem com um sorriso maroto nos lábios e uma lágrima no canto do olho, nos meus olhos também corre uma pequena lágrima de alegria, fazia tanto tempo que eu não a via, uma grande amiga, a única pessoa que eu confio cegamente para além do meu amor.

Estamos os três juntos finalmente, a conversa entre nós não pára, já fazia bastante tempo que não estava com esta minha linda amiga, já fazia realmente demasiado tempo! Ela está muito bonita, sorridente, “solta”, confiante e segura de si, tinha um brilhozinho nos olhos muito, admito, excitante!

Passamos o resto da tarde a conversar, aproveitou-se para pôr a conversa em dia, o tempo passou a correr, quando dei conta era quase hora do jantar, o meu amor tinha desaparecido, e eu continuava na “palheta”, e o jantar, não havia nada preparado, o que é que ela ia comer!

O meu amor, a minha cara-metade, voltou a aparecer, afinal tinha estado a dormir uma sesta, deixando-nos à vontade para conversar, vá-se lá perceber…

Quanto ao jantar, afinal não havia grandes problemas, o restaurante onde tínhamos estado servia para fora (imagine-se até fazia entregas) e o meu amor tinha tratado de tudo, o jantar chegou para nós os três.

(…)

3ª Parte

4ª Parte

11 comentários:

Sleeping Angel disse...

tudo e bom quando se sonha

Ant disse...

... calmamente, sem pressas...
Mas vocês não trabalham?
Quer dizer, eu há dias tive que dar uma rapidinha porque já estava atrasado. E eu não gosto de rapidinhas. Mas pronto, isto tem dias...
Às tantas estão de férias... E tanta conversa para falar de uma queca a três. Irra. Temos telenovela. OLha envia o guião para a TVI. Sempre deve ser melhor que os morangos com melão... ou isso...
Dasss

Borboleta Endiabrada disse...

gostei de conhecer o teu blog...;) Muito provacante...

Beijinhos endiabrados

Borboleta Endiabrada disse...

vou linkar-te, espero que nao te importes!!

beijinhos endiabrados

carpe vitam! disse...

ANT: Pronto, nós confessamos: somos podres de ricos, estamos a fazer um cruzeiro pelas Caraíbas e neste momento estamos aportados nas Bahamas, a aproveitar o solinho da manhã, à beira da piscina... a Quimera está na água, qual sereia provocante... eu estou aqui com QJ, cada um com o seu portátil e a sua marguerita, a ouvir ritmos quentes. Trabalhar? Nem sabemos o que isso é! Decidimos criar este blog porque estávamos a ficar entediados com tanto sexo, daí querermos partilhar as nossas hitórias! Como temos tanto tempo, por vezes escrevemos longamente, com calma...
Um brinde a novas experiências! ;-P

carpe vitam! disse...

Cara Borboleta, obrigada pela gentileza, já estás linkada também!
Endiabra-te muito, que nós gostamos!

The Perfect Stranger disse...

tenham boas provocações...
bem vindos. mais um blogue hot, sempre benvindo ;)

The Perfect Stranger disse...

deixo uma provocação da minha autoria. para publicarem se assim o entenderem ;) :))

a primeira carta foi igual a tantas outras, dizia coisas tais como: sou uma rapariga, tenho 19anos, cabelos ruivos, olhos castanhos e moro muito longe como já deves ter visto pelo envelope.
respondi-lhe. achei graça. não conhecia ninguém naquele país. era mesmo uma novidade para mim: eu sou loiro, olhos azuis, 1,86, 21 anos, estudo, tenho dois irmãos e mais o bla bla bla...do costume.
até aqui nada de anormal, nem nas cartas que se seguiram.
dois meses depois já falávamos como amigos de longa data. vou ver este filme, vê também .
vou ver, dizia eu. compra este disco ou aquele, ambos tínhamos os mesmos gostos, os
mesmos interesses, mandava-lhe letras das músicas de que mais gostava, ela fazia o mesmo. escrevíamos em inglês, nem ela dominava o meu idioma nem eu o dela.

éramos dois miúdos. éramos? a escrita dela era de menina. fui eu que comecei a introduzir o sexo no que lhe escrevia, talvez até para acabar com as cartas e a dependência que elas me traziam.
quis assustá-la. pressentia , sentia que ela era virgem. virgem aos dezanove anos é inconcebível... eu tinha namorada, omiti-lhe desde sempre esse relacionamento, casar não pensava ainda, mas era coisa séria, não vivíamos juntos mas ficávamos juntos muitas vezes. aprendíamos coisas um com o outro, sexo principalmente.

três dias após o envio da tal carta recebi carta dela. fiquei de boca aberta com a resposta, muito mais elaborada do que eu pensava, taco a taco com as minhas perguntas sobre sexo, ela respondia e perguntava, perguntava e respondia...
vi-me a escrever-lhe com uma assiduidade ilógica para mim, eu era pragmático, cabeça fria, sem me deixar levar por emoções, frio até em relação à maneira como via o sexo. o calor das respostas dela abrasavam-me, respostas simultaneamente ingénuas e provocantes...

passei a depender dessas cartas que me chegavam quase todos os dias e a responder-lhes na volta do correio. via-a, cheirava-a, mandei-lhe uma madeixa do meu cabelo, ela fez o mesmo. - não és tão loiro como eu pensava -. os meus pêlos são loiros, nos braços, nas pernas, no sexo ligeiramente mais escuros. quem me dera que estivesses aqui para poderes ver, para eu te poder tocar, baby!baby! baby!

baby! baby! my darling! gostava de te beijar, de te abraçar, de te sentir, gostava de te abraçar de te sentir de te beijar, de...de...fazer amor contigo. os meus mamilos são rosa, quero que os lambas, os bicos dos teus seios na minha boca minha querida, a minha mão acaricia-te, toca-te, estás à distância de uma palavra minha, aqui tão perto, aí tão longe. sinto a tua língua no meus mamilos, estou louca de paixão, bastavam palavras destas para me provocarem uma erecção. o que é uma erecção ? respondia-me a rir, desafiante. o que fazes quando tens uma erecção? masturbation, do you know what. what?

masturbava-me ao lê-la, masturbava-me ao imaginar-me com ela. introduzia a língua na sua boca, as nossas línguas tocavam-se, mordia-lhe os lábios, arranhava-lhe
as costas, mordia-a, lambia-a. as mãos dela tocavam-me, acariciavam-me, ja não era eu, já não eram as minha mãos eram as mãos dela que me despiam, que tocavam o meu pénis. eu penetrava-a. olhávamo-nos, desafiávamo-nos… enquanto me movia dentro dela ouvia os seus gemidos de prazer, e as palavras (até para mim indecifráveis) que lhe dizia. ouvia-me dizendo o nome dela, gritando o nome dela. o grito silencioso, o dela imaginado. vínhamo-nos.


a minha namorada deixou de existir para mim, - não consigo ter uma relação normal - questionava-me. o meu irmão tentou dizer-me para desistir, fazer-me ver as coisas. tudo inútil. mentaliza-te! isso é um fantasia tua. acorda.
amor, meu amor, amor, meu amor...vou aí. vou ter contigo, disse-lhe. toma nota, hoje estou a dizer-te que vou ter contigo. amor...tempo dá-me algum tempo.

feel like lightning running through my veins, help me out there. all my words are talking short, i have half a mind to scream out loud i have half a mind to die so i won’t ever have to loose you, girl, won't ever hadhad to say goodbye, it's like my head is filled with lightning, girl...

Ant disse...

É pá, mas ao menos entesa essa pila, porra. ou então desenjoa...

carpe vitam! disse...

BlackAngel, muito obrigada por partilhares a tua história connosco! Tem um final muito aberto, fiquei com curiosidade para saber como termina. Keep going!

carpe vitam! disse...

ANT, andas a falar demasiado em pilas moles... mas tu lá sabes.

Vê se atinas com os comentários que fazes. Há um limite entre provocação e insulto, e tu estás a ultrapassá-lo.