terça-feira, 30 de setembro de 2008

Prostituição: um documentário pela legalização

Estava a navegar e encontrei esta noticia

É interessante ver o outro ponto de vista, de ver outra forma de pensar.



In Videos do Sapo: A sexagenária Claudette é hermafrodita, prostituta e protagonista de um documentário homónimo que defende a legalização da prostituição. Realizado pela suíça Sylvie Cachin, o filme tem percorrido vários festivais internacionais e foi um dos destaques da mais recente edição do Queer Lisboa 12 - Festival de Cinema Gay e Lésbico, onde o SAPO entrevistou a protagonista e a realizadora.

Será que devia ser "legal"?

Será que temos o direito de "vender" o nosso corpo para a satisfação de outros?

É claro que este tipo de profissão (das mais velhas do mundo) irá sempre existir e será sempre censurado pelos moralistas, como haverá sempre defensores da sua "legalização".

Eu, defendo a "legalização" da prostituição dar condições a quem decidiu ganhar a vida com ganha, impor regras de protecção e segurança tanto a consumidor como ao "consumido".

Bem, isto tudo no fundo são pensamentos vagos e soltos que aqui vou deixando ao sabor do teclado, a minha opinião vale o que vale...

8 comentários:

carpe vitam! disse...

sim, eu também concordo. uma pessoa faz com o seu corpo o que quer. há quem venda a alma e ninguém se insurge contra isso. poderia haver um controlo mais eficaz das DST. e pagariam impostos, o que seria bom para todos.

Anónimo disse...

Concordo plenamente ! É uma profissão que para muitas(os) é uma escolha e para outros uma obrigação!
Devido aos grandes riscos que correm e aos que fazem correr !
Como a transmissão de DST deviam ser legalizadas, ter assitência médica, segurança social e isso tudo!
Porque essas pessoas ,vendem aquilo que é delas, o corpo!Não vendem o que é dos outros, nem exploram ninguém que não queira ser explorado!
Elas(eles) é que muitas vezes são exploradas(os) por pessoas sem escrúpulos e deviam acabar com isso!
Uma das coisa que mais me impressionou ,foi ver uma grávida a prostituir-se na rua! Fiquei horrorizada!
Não é justo! Essas pessoa têm de ser protegidas pelo estado ! E dar-lhes um espaço só para elas!
Bem provocado QJ!
beijinhos pra todos

Quimera disse...

Ao que parece o estado prefere investir no policiamento e tribunais do que investir na saúde pública!

É lamentável que muitas destas mulheres acabem espancadas ou mortas pelos seus clientes simplesmente porque não podem fazer queixa contra eles, lamentável que mtas delas nem segurança social tenham e por isso não possam cuidar da sua saúde, lamentável que crianças nasçam seropositivas, que pessoas sós e carentes q procuram nestas mulheres um consolo, acabem por pagar tão caro o facto de serem humanos.

Se existem prostitutas é porque existe quem as procure, logo, como diz Claudette, a prostituição tem um papel social. Para quê negá-lo e depois sofrermos todos as consequências?

luafeiticeira disse...

Tornar a prostituição ilegal não é negá-la, mas negar dar condições às pessoas para que não entrem nesse mundo ou terminar com a droga de vez. Dir-me-ão que há quem o faça por prazer, nesse caso que paguem impostos.
Na verdade, este é um tema polémico, tal como a legalização de drogas duras.
jocas

JCA disse...

Carpe, tens toda a razão, as pessoas deviam ter liberdade de usarem o seu corpo como fonte de rendimento...

mas espera aí... já usam e até nem é tão ilícito quanto isso oram vejam os modelos...

JCA disse...

Miriamdomar, tens razão!

Mas elas (e eles) já estão quase que legalizados só que não sabem basta dar uma espreitadela ao Código Penal e vês que o pessoal que é "incomodado" é quem vive por conta delas e deles (embora seja mais delas) e não os profissionais directamente

Mas com efeito deviamos tirar as vendas que estão nos olhos

a prostituição existe e à quem a consuma, logo o pais devia lucrar com isso, obrigando-as a pagar impostos (não pagam porque não querem, são, pelo menos, prestadoras de serviços)

JCA disse...

Quimera, elas podem fazer queixa, não fazem por outras razões, não é por fazerem o que fazem.

O Estado não investe porque hoje ainda é moralmente censurável o Estado investir, então o que ele faz, investe por portas e travessas e apoia as organizações que dão apoio ao pessoal que vive do negócio do sexo

JCA disse...

Lua, eu acho que ninguém nega a prostituição, afinal ela existe, que o Estado devia criar outro tipo de condições? sem dúvida, começando logo por uma real e apertada fiscalização naqueles que vivem por conta, vulgo chulos, que elas devem pagar impostos, claro que devem, como já disse aqui, elas se não prestam as suas responsabilidades fiscais é porque não querem, a prostituição é tributável!

A legalização, a despenalização, a descriminalização, etc, etc... das drogas é uma conversa que dá pano para mangas, afinal é uma outra economia paralela onde corre muito dinheiro... mas como disse isso é outra conversa