Como é habitual às quintas-feiras, hoje é a minha ladies night. Vou jantar com as minhas amigas sem os respectivos namorados ou maridos.
Vamos à “tasquinha” do costume. É um lugar simples mas tem umas iguarias divinas e empregados sempre simpáticos.
A Marta não está nos dias dela, mais uma vez discutiu com o marido. Com tanta discórdia não percebo como ainda conseguem viver sob o mesmo tecto. A velha desculpa do filho em comum! No fundo acho que tem medo de recomeçar a sua vida mas seria demasiado doloroso ter que o admitir. Também não serei eu a tocar na ferida.
Todas acabam por se queixar de alguma coisa em relação às suas caras metades. Reparo no ar descontraído da Júlia, a única do grupo que não tem qualquer compromisso. Por momentos invejo a sua independência. Está sozinha mas feliz!
Entretanto saímos para beber um copo num bar que a Júlia sugere. O espaço é amplo mas acolhedor. No balcão está a habitual clientela masculina preparada para o engate. Há um jovem que se destaca no grupo pelo seu corpo nitidamente trabalhado. Cruzámos olhares por instantes mas eu desvio o olhar e dirijo-me para a mesa que as meninas escolheram. Sobre a mesa encontra-se um folheto no qual diz que haverá uma surpresa nesta noite.
Peço um whiskie e deixo-me relaxar recostada no sofá. O corpinho escultural do bar não tira os olhos de mim. Entro no jogo, dá-me gozo sentir que o atraio.
Vou bebericando o meu escocês enquanto brinco com o gelo. Discreta mas propositadamente deixo cair uma gota de bebida sobre o meu peito descoberto. Passo os dedos pela pele em jeito de carícia tentando secar o líquido derramado. Levo a mão até entre os meus seios sobre os quais pende um colar com o qual brinco. Sei que me observa, imagino que por instantes desejou que outro líquido jorrasse sobre o meu peito. Excita-me imaginar o desejo dele!
Entretanto deixo de ver o meu deus grego. Num dos monitores do bar anunciam que já falta pouco para a surpresa da noite. A dois metros da nossa mesa estão a montar um mini-palco sobre o qual deixam apenas uma cadeira. Vinha mesmo a calhar um comediante para nos alegrar a noite.
Fico estupefacta quando após o suspense criado pela música aparece o homem que estivera a seduzir vestido de cowboy. Afinal trata-se de um show de strip!
Começa a dançar ao ritmo envolvente da música. As calças justas deixam antever o deleite que está para vir. O chicote que tem na mão dá-lhe ainda mais virilidade, fazendo-me estremecer a cada movimento de simulação duma chicotada.
Vai-se despindo aos poucos com movimentos que exalam sensualidade. Fica de tronco nu, os seus mamilos destacam-se na pele morena. Dá vontade de os morder…Depois despe as botas, as calças… hummm! Belo rabo que espreita pelas cuecas de fio dental!
Subitamente desce do palco, pega-me pela mão e leva-me para o centro das atenções. Pede-me que me sente na cadeira que jaz sobre o palco e dança para mim. De pernas abertas sobre a cadeira em que estou sentada, insinua o seu sexo na minha direcção. Pega nas minhas mãos e encosta-as ao seu rabo. Dou-lhe uma palmada de mansinho. Tenho vontade que seja o meu cavaleiro, que me cavalgue até á exaustão… Termina esta tortura deliciosa com um suave mas sugestivo deslizar do chicote desde os meus ombros até às minhas coxas. Pega-me novamente pela mão beijando-a encaminha-me para a minha mesa.
Estou a arder de desejo… Afinal, esta noite, foi ele que dominou o jogo de sedução…!
continuação aqui
21 comentários:
O feitiço virou-se contra o feiticeiro...
Beijos provocantes
cowboy?...
Por vezes também são apanhadas no jogo!
Enfim, também faz parte, lol.
Olha, não me queres avisar nde é a próxima festança? LOL!
Hummmmm que deliciosa provocação!
Beijos Ardentes
Onde é esse bar mesmo???
Deixá-los dominar de vez quando...não tem mal absolutamente nenhum ;)
Beijo,
Pekenina*
é mas às vezes "perder" tem as suas vantagens:)
Há noites de sorte. :)
o texto é grande, mas as maminhas são optimas eh eh eh, vem...
Olha que sorte a tua. Também quero lol
Que tal uma história lésbica?
beijos
Logo um cowboy...
Porque não um índio de tanga, a fazer a dança da chuva, sobre um pé de cada vez, com tudo pendurado a bambolear?
Era uma boa ideia para apresentares a ele, para um n.º novo ;)
Além de ser um show diferente, estavas a dar o Poder às minorias, menos faladas mas igualmente importantes na história da Humanidade.
(E não é que gostei desta frase final? )
eh eh eh!!!
beijos
um índio de tanga teria muito pouco que despir, um strip precisa de roupa, quanto mais melhor! Eu tinha sugerido um bombeiro, que para além de todas as piadas que se podem fazer em relação a apagar fogos e manusear mangueiras, tem imensa roupa, e a farda acende-me. Mas claro, eu entendo, já não dava para fazer a brincadeira do chicote... ;-)
texto sensual e provocador no sentido que inverte os papeis. Não sou apreciador do género, quer masculino quer femenino, a sedução nao necessita da banalização apresentada como algo moderno. A sedução começa com o olhar. Nele se funde e confundo o desejo. mas um texto interessante sem sombra de duvidas. E não confundas isto com puritanismo, que é coisa que não sou.
sedução e banalização são palavras que não combinam. entendo o que queres dizer, sagher, e creio que a sedução pode começar antes do olhar, com simples palavras.
bem quanto a parte da marta não estar nos dias dela pá esta a deixar acomodar o problema la vira o dia em k o saco vai esbordar quanto a provocação a menina saiu-me uma boa peça ha ha ha
Hum...o feitiço contra o feiticeiro...quando estamos a sedusir e depois nos seduzem sem contar, nos elevam o desejo ao mais alto nivél, desejando sentir auqle corpo de mebro rijo possuir-nos ali e agora, como se fossem os dois os únicos clientes do bar...imagino qu«te te deve ter passado pela cabeça este desejo, e um arrepio sensual por todo teu corpo...
espreita-me uma vez mais...
http://prazeroso.blogspot.com/
Aiiiiiiiiiiiii... não me fales em cowbois!
Vou ali e já venho...
Fascinante...muito...
whiskie...Não gosto!
já temos algo em comum, rosinha ;)
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