domingo, 21 de abril de 2013

Swingin' (in the rain) parte 21

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Continuámos o contato com o Tal Casal, os Embaixadores, os Tcouple e os Altos e Baixos. Combinámos encontrar-nos com estes últimos junto ao mar, numa tarde de domingo. Estávamos com receio de chegar atrasados, mas eles ganharam-nos no atraso, o que nos deu tempo para passear à beira-mar e ir até à areia. Quando chegaram a tarde já começava a dizer olá à noite e fomos procurar um sítio que eles recomendaram. Atravessámos a pequena vila a pé à procura do sítio, em conversas cruzadas. O Yang com ele e a Yin com ela. Ela delirantemente entusiasmada, parecia andar aos pulinhos, sempre sorridente. Ele bem mais contido, mas sempre prestável e de sorriso fácil. Lá nos sentámos no tal sítio, recomendado pelas tostas. E realmente, além de enormes, eram muito boas, com imensa variedade de ingredientes. Escolhemos a tradicional mista de queijo e fiambre, mas também provámos a deles, de frango, com um molho especial com um toque de alho e estava realmente uma delícia. A conversa foi fluindo, agora a quatro, sobre assuntos mais ou menos banais, vida, trabalho, futuro... ficámos a saber que a Caganita (nome carinhoso que a Yin lhe chama) tem um curso de massagista. Como fãs entusiastas de massagens que somos, trocámos algumas considerações sobre massagens terapêuticas e de relaxamento. Não é todos os dias que o podemos fazer com uma profissional e a vontade de pôr as ideias em prática aumentou consideravelmente. A noite já tinha caído quando decidimos ir embora. A Yin antecipou-se no pagamento da conta, o que deixou a Caganita a protestar, ao que ela respondeu que não fazia mal, depois pagava-lhe em massagens. E já não houve mais protestos. Foram passear até ao molhe. Estava escuro, mas estranhamente não estava frio, talvez porque um calor de entusiasmo se apoderava de nós. Por companhia, apenas alguns pescadores. Ficou no ar o que poderia acontecer no escurinho e já era tarde para cobrar as massagens, pelo que voltámos para os respetivos carros e seguimos viagem.
Houve alguma troca de mensagens, tentámos combinar a tal sessão de massagens lá em casa e um jantar, mas talvez por falta de disponibilidade nunca deu e não conseguimos encontrar-nos mais antes de ela ir embora, trabalhar no estrangeiro. A Musa tinha pensado em fazer uma festa de despedida no clube, mas nunca chegou a acontecer. Temos mantido o contato mas o entusiasmo... esmoreceu.



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