quinta-feira, 2 de maio de 2013

Swingin' (in the rain) parte 23

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Os t-couple também apareceram, muito bem acompanhados pelo seu casal de namorados. A Yin perguntou-lhes pelas asinhas pretas que o T-Boy disse que levariam, mas que afinal deixaram noutro sítio... uma que pena, teríamos gostado de ver. Ainda assim, estavam bem giros, bastante kinky, ele no colete preto de cabedal e ela no fato de lycra justo e rasgado, revelendo partes interessantes do corpo e exibindo o seu novo "bumbum".
Voltando ao casal eclesiástico, depois de uma longa e agradável conversa junto à lareira, decidimos fazer-nos à pista e aterrar no meio da multidão. Escusado será dizer que se portou lindamente. 
Desta vez fomos os dois ter com o Guardião e levou um beijo na cara da Yin, uma dentadinha no pescoço do Yang e ainda uma apalpadela de ambos no rabo. 
Já era tarde, pelo que a multidão não era assim tão grande. A empatia foi crescendo na pista, a um nível muito intuitivo e quando demos por nós, estávamos a dançar os quatro, meninas ao meio, meninos atrás. A música estava a ajudar a descontrair e a dar lugar ao desejo. O desejo de estar ali, de tocar, de explorar... os corpos delas colados, sensualmente ondulantes, encaixando as mamas, beijando os pescoços, roçando nos respectivos pares, beijando ombro, queixo lábios, devagar, ao ritmo da música. Línguas, mãos, muitas mãos, e mais línguas e lábios e sorrisos... calor. Passou pela cabeça da Yin assim como estava, aproximar os homens e cada uma beijar simetricamente o par oposto. Mas decidiu não arriscar a coreografia, até porque não sabia como iria a O (chamemos assim à moça) reagir ao Yang. Registou aquela ideia, para experimentar numa altura mais apropriada, havia de tentar aquilo. Quando se desgrudaram, a saia da Yin já não era saia, de tanto amasso que levou. Ela acabou por soltar a parte que faltava e as tiritas prateadas voaram em várias direções, revelando-lhe o traseiro. Não acha a tanga a peça de roupa mais confortável do mundo, mas aquela até era, confortável e sexy, uma combinação nem sempre fácil de conseguir. Tinha uma espécie folho preto transparente que envolvia as ancas, simultaneamente ocultando e revelando, tornando o ato de lhe olhar para o traseiro num divertido e entesoante prazer, até para ela. A O também já tinha despido a camisola e descoberto que o traje que a cobria (um pequeno vestido preto) era bastante sexy. Pedimos-lhe para tirar as meias e ela não se fez rogada. Com uma pequena ajuda da Yin, (não que precisasse da ajuda, mas porque a Yin insisitiu, e apesar de não gostar de usar collants, gostou de ter a oportunidade de a ajudar a livrar-se deles e tocar-lhe na pele macia). Por esta altura os meninos já estavam em tronco nu (o Yang só de boxers, o A dizia que não tirava as calças porque não tinha nada por baixo). 
Não estamos aqui para enganar ninguém, muito menos a nós próprios, claro que também somos exibicionistas, caso contrário não escreveríamos sobre isto e muito menos publicaríamos para que qualquer pessoa possa ler e não colocaríamos fotos íntimas nos sites, de forma a que nos possam ver e comentar. Mas antes de o fazermos, refletimos sobre as consequências e sobre como reagir à crítica, aos comentários menos simpáticos. A diferença de o fazer aqui ou ao vivo e a cores é o timing. Se alguém decidir fazer um comentário negativo aqui, podemos sempre escolher a reacção que queremos ter. Podemos ignorar, apagar, responder. A nossa integridade física está sempre preservada. Ao vivo e a cores é muito mais difícil ter o controlo da situação. Pelo menos era o que achávamos. Até que algo (inesperado) aconteceu...



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