segunda-feira, 27 de maio de 2013

swingin' (in the rain) parte 25

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Ficámos com muito boa impressão do casalinho eclesiástico, tanto que os convidámos para ir lá a casa jantar e eles aceitaram. Não moramos propriamente perto, mas quando se tem vontade, não é assim tão longe.
Será importante referir que após a noite de Carnaval, fomos procurá-los nos sites e ficámos com a nítida sensação de que se não os encontrássemos no clube, passariam-nos completamente despercebidos online. Temos a noção que a  net não é o meio preferencial de de toda a gente, há pessoas que comunicam muito melhor ao vivo e a cores.

Preparámos o jantar, o Yang fez a sua sobremesa preferida e ambos pensámos como seria interessante comê-la no corpo, com fruta à mistura. Esses pensamentos não chegaram a passar a ação, pois apesar do ambiente estar aquecido, ainda não estávamos suficientemente quentes e a noite era ainda uma criança. Entre sangria e licores, passaríamos um agradável serão.

A O sentou-se num sofá com a Yin, o A e o Yang no outro. Quase dejá vu. Desta vez queríamos fazer diferente, mas mesmo que não o quiséssemos, nunca seria igual. Esperávamos que fosse melhor. A O, que estava mais afastada do aquecedor, começou a queixar-se do frio e a Yin prontificou-se a trocar de lugar com ela e a chegar mais perto, abraçá-la e aquecê-la. Ambas se entrelaçaram, tal como da outra vez no clube, quando se enrolaram frente à lareira. Só que agora, à falta de lareira, havia aquecedor. A Yin sentiu a mão da O por baixo da saia, a subir por entre as suas pernas à procura de um sítio mais quente. Sorria com um sorriso malandro enquanto conversava como se nada mais se passasse. A conversa continuava animada, a O encontrou forma de contornar as cuecas rendadas e caminhar com os dedos em direção à umidade expetante da Yin. Soube-lhe bem o toque. Daí a pouco, riam e beijavam-se num beijo quente e demorado. Na verdade, foi todo um bouquet de beijos, como se cada um fosse uma flor a compor um colorido ramo campestre. Uma longa primavera a anunciar um verão escaldante. Depois de saciada a urgência dos beijos, começaram a explorar o corpo uma da outra, primeiro devagar, depois com pressa. Já conheciam alguns detalhes, agora tinham oportunidade de os saber melhor, mutuamente. A Yin ajudou a O a desembaraçar-se dos collants para revelar uma tanga que lhe assentava como uma luva. Começou a beijá-la à volta da tanga, a passar com a língua e reparou como o tecido se colava ao corpo, não fazendo segredo do que se encontraria por baixo do padrão vermelho e preto. Começou a dar-lhe pequenas dentadas nas nádegas e a roçar o nariz na fenda oprimida pela tanga que lhe esculpia o sexo reproduzindo todas as curvas e contracurvas. Deu-lhe imenso gozo a resposta dela, pedia-lhe com o corpo que a livrasse da tanga opressora e ela assim fez, revelando o pedaço que restava da sua pele branca, sem vestígios de pêlo, mesmo apetecível. Mergulhou devagar no seu interior, primeiro com os lábios, depois com a língua e por fim com os dedos, tudo em simultâneo, como se fosse uma maestrina a dirigir uma orquestra. A resposta foi muito positiva e assim continuou, enquanto os homens permaneciam serenos no outro sofá. Onde mesmo é que já se viu?...

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