No vale dos lençóis de cetim, ouve-se de novo a porta:
- Toc, toc. – A porta avisa a chegada do último convidado. Ele franze o sobrolho, não estava à espera desta, ou se calhar, até já estava.
O meu amor doce, o corpo e a alma revisitada, que bem que sabe depois de tantas sensações novas, regressar ao que me é familiar. Penduro-me ao pescoço dele e encho-o de beijos.
O meu amor doce, o corpo e a alma revisitada, que bem que sabe depois de tantas sensações novas, regressar ao que me é familiar. Penduro-me ao pescoço dele e encho-o de beijos.
- Deixa-me só avisar-te, para o caso de não saberes, que és uma projecção de ti inventada por mim…
- Sim, já sei qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, percebo.
- Ena, que aconteceu à tua curvinha da felicidade? – pergunto, olhando para a sua barriga lisinha.
- Não te armes em sonsa, isto é trabalhinho teu.
Faço as devidas apresentações entre ele e ela. Observo com atenção a forma como interagem e noto alguma empatia.
continua aqui, adivinhem quando...
3 comentários:
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Gostei tanto do comentário acima transcrito...
é por estas e por outras que não ativamos o filtro anti-spam :) se bem que não conseguiu despertar-me a curiosidade para ir lá espreitar. e a ti?
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