Ele observa atentamente, visivelmente excitado, mas sem intervir. E o seu olhar é altamente estimulante.
Agrada-me a ideia de estarmos a ser observadas, se bem que quando me armo em voyeur, prefiro passar completamente despercebida.
Continuamos a aprender o corpo uma da outra, num embalo doce de quem tem todo o tempo do sonho.
Ela tem umas maminhas um pouco mais pequenas que as minhas, muito apetitosas, com mamilos pequenos e escurinhos. A menina é a cara dela, divertida e sorridente, os pequenos lábios desenham uma delicada borboleta escura, a condizer com os mamilos. Oh, ela é realmente magnífica, apaixonante!
Menina borboleta, moreninha, quase tão bonita como a minha! Bem polpuda, a excitação inflama-a, insufla-lhe os lábios molhados, que bem que sabe beijá-los! Toco-lhe à campainha e sinto-a vibrar… Macia, lisinha, ummmm, delícia!
- Sabes a hortelã-pimenta! – exclamo.
- É do lubrificante – responde ela. E eu começo a lamber, a sorver até sentir o seu verdadeiro sabor, sabor de menina excitada é uma coisa…
E nisto chega Beethoven com o seu Hino da Alegria.
Vou juntar o meu ao teu calor
Fazer do teu corpo o meu
Instrumento de prazer
Tocar-te
Fazer vibrar as tuas cordas
Soprar-te
Soltar o teu gemido
Percutir-te
Até à melodia
- Vem – dizemos-lhe em coro, e ele não se faz rogado.
Começamos as duas a beijá-lo, a percorrer-lhe o corpo todo. Conseguimos uma certa sincronia e os nossos movimentos tornam-se simétricos, ele não sabe para que lado se há-de virar. Dos pés à cabeça, não deixamos pedaço por mimar, dando especial atenção aos sítios onde já sabemos que vai delirar. Deixamo-lo naquela espécie de transe em que se sente o homem mais sortudo à face da terra. Ambas o bebemos e damos-lhe a beber o resultado do nosso prazer.
continua aqui no próximo sábado
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