Heróis do Mar, Paixão
A Vida vai-me correndo de feição e eu continuo a cultivar as minhas paixões sempre que acho que vale a pena. As velhas paixões mantêm-se, surgem novas e daí a necessidade de saber lidar muito bem com todas elas.
Sinto profunda paixão pela Vida. Mas também não é difícil, gozando eu de uma sorte e privilégios do caraças. A Vida só me faz bem, por isso é impossível não gostar dela.
A Expressão não me tem abandonado, temos feito coisas muito interessantes juntamente com a Inspiração e a Transpiração.
A minha Base continua lá, cada vez mais em sintonia comigo, sempre a surpreender-me pela positiva. Vai e volta, mas eu sei que posso sempre encontrá-la, basta saber chamá-la.
A minha mais extravagante paixão não me tem ligado nenhuma, mas não é por isso que eu a deixo de alimentar e preocupar-me com o objecto que a inspira. Sim, gosto de saber que as pessoas estão bem e que podem dar-me material novo para alimentar as minhas paixões, caso contrário tenho de estar sempre a alimentá-la com comida aquecida, o que ao fim de algum tempo, acaba por fartar. Estou a ser paciente (coisa que não é nada fácil para mim) e persistente (não, eu não sofro de chatismo nem de teimosia, sou persistente).
Entretanto, depois de alguns entusiasmos que não se revelaram para além disso (antes de qualquer paixão que se preze, há sempre um entusiasmo) surgiu uma nova. É uma loiraça branquinha de olhos verdes com um par de mamas fenomenal. Bem, o resto também não é nada de se deitar fora, tudo se aproveita nela. É muito macia e delicada, tem um aroma maravilhoso que deixa rasto para todo o lado que vai. Ela deixa-me completamente em êxtase, deixa-me fazer com ela o que bem entendo e a coisa está o rubro. Acendo só de pensar em tocar-lhe. Tem um espírito muito curioso e exploratório que me delicia e enquanto durar, quero aproveitar bem.
Eu começo a fazer os meus filmes e fico a ver a minha paixão extravagante a meter-se com a minha mais recente paixão… isto promete! Elas farejam-se mutuamente, olham-se de alto a baixo. A extravagante é mais baixa, mas tem uns saltos altíssimos que a fazem parecer da mesma altura da outra descalça que se veste simplesmente de preto, sensual, mas nada provocante. Tem uma micro-saia brilhante vermelha com uma racha até acima, um bikini triangular do mesmo tecido e o chicote na mão… Começa a arrastar o chicote e a rodar com aquele andar bamboleante à volta da outra, que vai rodando a cabeça na direcção dela, não me parece nada intimidada, tem antes um ar de troça, desafiante.
Isto só tem dois desfechos possíveis: porrada ou sexo. Torço para que seja ambos.
Nisto, a extravagante faz estalar o chicote. A outra nem pestaneja, fica de braços cruzados a olhar para ela com aqueles olhos verdes desafiantes (pois, por incrível que pareça, tal como os seus objectos, têm ambas olhos verdes, os da extravagante um pouco mais escuros que os da outra) arqueia uma das sobrancelhas e dá uma gargalhada teatral, tipo Muahahaha! atirando a cabeça para trás e fazendo estalar o chicote. A outra continua impávida e serena, para irritação dela. (Ora aqui está uma bela forma de a abordar, ainda não tinha pensado nisso, vamos ver se resulta…)
Respiro o tesão delas, um cheiro intenso a sexo, uma fusão de aromas doces e picantes.
Então ela deixa-se de merdas e avança para a outra com aquele olhar de cama que é correspondido e dá-lhe uma lambidela do pescoço à orelha que a arrepia toda e a mim também. A outra não vai de modas e espeta-lhe um beijo naquela boca vermelha brilhante e ficam as duas lambuzadas com o gloss, que pelo cheiro, é de morango. O beijo é extremamente doce e quente, ela deve ter ficado derretida porque deixou cair o chicote. A outra aproveita a deixa e resgata-o para si, fazendo-o estalar no chão e batendo levemente nas nádegas achocolatadas. O que eu me ri! Adoro quando o feitiço se vira contra o feiticeiro. E a minha paixão, que sempre fora submissa e sempre me deixou dominar, volta-se agora para a outra e ordena-lhe que se dispa, mas fique com os sapatos. Mas diz aquilo com uma firmeza que a outra nem vacila e eu emparveço a vê-la despir-se, também era só a saia e o bikini… depois com o chicote na mão, ordena-lhe que encoste as mãos à parede e afaste as pernas. Começa a passar o cabo sugestivo (tem uma esfera de borracha da ponta) do chicote pelo meio das costas, num movimento descendente, e encaixa-o nas nádegas. Fica com um longo rabo comprido e fino e a outra lambe-lhe os ombros, acaricia-lhe as mamas, é uma mistura única de doçura e firmeza como eu nunca tinha visto, estou a gostar! Ela roça o cabo do chicote na cona dela e fá-lo entrar devagar, ui… que magnífica perspectiva que eu tenho da cona dela a abrir-se para o receber… tem os lábios muito vermelhos, tal como o verniz das unhas.
E a outra lambe-a, agarra-a pelo cabelo e penetra-a no cu com o cabo do chicote e estão ambas a delirar com aquilo, vejo as pupilas dilatadas pelo desejo. Primeiro estranham-se, depois entranham-se. Chocolate e leite. Fazem chocolate de leite, leite com chocolate… Ummm, mnham! ADORO! Dá-me imensa vontade de estar no meio delas, mas resisto. Quero ver como se comportam.
A outra ordena-lhe que a lamba e ela não se faz rogada. Despe-a com urgência, não respeitando botões nem entraves entre ela e a pele da outra, rasga tudo o que lhe oferece alguma resistência, lambuza-se nas generosas mamas brancas, passa a cona dela por cada um dos mamilos rijos de coral fazendo-os entrar nela e continua a lambê-los depois. Enfiam a língua e os dedos uma na outra, mordem-se, chupam-se e eu assisto a todo aquele espectáculo de camarote, a contorcer-me toda. Ela enfia-lhe um dedo na cona e começa devagarinho a entrar e sair como quem está a chamar por ela e lambe-lhe o botãozinho erecto enquanto com a outra mão lhe acaricia o cu. Demoram-se nisto algum tempo, cada vez mais cadenciadas, com as respirações aceleradas entre gemidos e suspiros, até que a branquinha grita e começa a vir-se em jacto e aquilo impressiona-me porque nunca tinha visto nada assim ao vivo e pela expressão dela parece estar a ter bastante prazer.
Sinto-me a pulsar, o corpo todo arrepiado, a tremer, a bombar o sangue a uma velocidade estonteante, e aquela sensação aguda, libertadora que vem do meu centro: estou a vir-me! Estou a vir-me sem sequer me tocar! (claro que isto só é possível na minha fértil imaginação ou em sonhos. Por enquanto.) E depois… bem o depois eu ainda não me deliciei a imaginar por isso deixo ao critério da imaginação de quem lê.
Tenho cá para mim que a paixão é uma arma biológica. É uma tentativa da natureza de garantir uma exclusividade, embora que temporária. Uma artimanha para garantir a preservação da espécie humana. Enquanto houver paixão, há vida. Claro que é perfeitamente dispensável para a tarefa da reprodução, mas que facilita as coisas, lá isso facilita. Ou dificulta. Uma coisa é certa, não nos deixa indiferentes.
O grande problema, a meu ver, é acharmos que quando estamos apaixonados temos de ser correspondidos da mesma forma ou de alguma outra forma qualquer. A paixão é de facto um sentimento egoísta que se pode experimentar unilateralmente com bastante sucesso, basta sabê-la gerir. Não é fácil, mas uma vez conseguida essa gestão, torna-se tudo muito mais fácil, saudável e produtivo. Claro que nada, mas mesmo nada se compara a uma paixão correspondida, plurilateral, sintonizada, em harmonia com a vida! VIVA a PAIXÃO!
4 comentários:
Nunca tinho visto a paixão nesse ângulo 8darwin também não...).
vou meditar...
Bom texto. Como sempre. Este mais.
Esperei pelo último até comentar.
Apaixonei-me pela Vida quando me apercebi da sua existência. Depois vieram amantes, não menos que a primeira. Não mais nem menos clandestinas.
Algumas escondidas ou tímidas. Outras que se manifestam em circunstâncias muito especiais.
Guardo e estimo-as a todas, mas geri-las e um goo fabuloso.
A ti, minha querida, que me acendes um neurónio especial.
Beijo com muito carinho :)
Excelente..a do chocolate então,hmmmmmmmm....
vivo todos os dias paixões..do mais variado tipo..e é isso que alimenta a chama do meu viver....
M, grazzie pelas palavras amáveis, tentaremos sempre trazer aqui bons textos e temas, abordar diversos ângulos, dar que pensar, provocar!
Pekenina, não sei até que ponto este será o último... mas gostei muito do teu comentário! ;D
Céu, existem pessoas que são movidas a paixão e parece-me que é um bom combustível, amigo do ambiente :)
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