continuação daqui
texto e foto por Toque
Garanto-lhe que sou uma profissional competente e o que aconteceu no parque de estacionamento foi algo de extraordinário no meu comportamento.
O olhar dele mostrava uma incredulidade que a deixou furiosa.
- Aliás, aquele assunto está devidamente resolvido sugiro por isso que passemos à nossa reunião de uma vez por todas.
Ele entendeu o seu nervosismo e começou a rir-se com algum cinismo.
Sentou-se na cadeira que ele lhe indicou, mas ao fazê-lo a mão dele roçou levemente nos seus seios.
Susteve o riso e deteve o olhar no botão pronto a soltar-se da camisa branca que ela vestia.
Durante longos instantes apenas se ouvia a respiração de ambos no extenso gabinete. Até que o intercomunicador tocou e a estranha tensão que se tinha gerado desanuviou.
Deixou-o falar com a secretária, enquanto procurava apertar mais um botão da camisa. Estava demasiado zangada com os homens naquela fase da sua vida, para conseguir entender a reacção que teve há alguns minutos atrás.
- Desculpe esta intromissão, mas creio que podemos começar então a nossa reunião, depois de todos os percalços.
A voz séria e profissional ajudou-a a recompor-se e começou rapidamente a apresentar a proposta que trazia em nome da sua empresa. Rapidamente adquiriu a confiança que a caracterizava profissionalmente e viu, satisfeita, que ele estava surpreendido com isso.
-Parabéns pela sua apresentação. Agradecia que me deixasse o dossier para mostrar aos restantes membros do Conselho de Administração, mas creio que poderemos em breve concluir o negócio. Deixamos desde já agendada uma reunião para daqui a uma semana com toda a administração, se não vir inconveniente?
Ela respondeu positivamente enquanto arrumava os papéis na pasta e se preparava para sair.
Estendeu a mão em jeito de despedida e desequilibrou-se quando ele a puxou até ao seu corpo musculado.
Sentiu os lábios masculinos a forçarem os seus e uma mão a desapertar-lhe o botão da camisa para mais facilmente lhe tocar os seios.
Estava atordoada com aquela reacção e os seus pensamentos dispersaram momentaneamente entre o avião que Carlos devia estar a apanhar naquele momento e a voz séria que ele usou durante toda a reunião.
Nesse espaço de tempo em que deixou voar a imaginação sentiu que a outra mão dele subia por entre as suas coxas procurando a humidade que se soltava das suas partes mais íntimas. Sentiu-o desviar as cuequinhas e deixar a mão acariciá-la. Fez pressão sobre ela. Viu a sua reacção de desejo a este movimento e moldou o corpo para trás para que a boca dele chegasse facilmente aos seus seios.
Pegou nela ao colo e deitou-a no sofá que se encontrava desocupado no outro canto do gabinete. A resistência dela foi mínima e acabou assim que ele lhe retirou a camisa deixando beijos molhados espalhados na sua barriga em torno do umbigo. Deixou a língua descer um pouco, parou para olhar os poucos pelos que ela tinha, contornou os lábios vaginais só com a ponta da língua e de seguida introduziu-a fazendo soltar pequenos gemidos de prazer. Tirou-a lentamente e chupou o pequeno montinho.
Ela empurrou-o para o tapete felpudo que estava aos pés do sofá para o forçar a mudar de posição.
Deitou-se sobre ele em posição invertida, por forma a que ele continuasse a chupá-la avidamente como o estava a fazer, mas dessa forma ela podia brincar com o pénis dele. Molhou-o calmamente com a língua, como se estivesse a lamber um gelado, de seguida abriu a boca e introduziu-o devagar apertando ligeiramente os lábios. Sentiu-o aumentar com a pressão que ela fazia. Chupou-o e aspirou-o todo para dentro da sua boca. Prendou-o com os dentes e chupou-a da base até à pontinha. Durante algum tempo esteve tão envolvida nessa tarefa que nem reparou que ele tinha parado de a chupar e retesava as pernas, como se estivesse a conter-se. Parou e olhou sobre os ombros para ver o que estava errado. Viu-o com os olhos fechados e a gozar intensamente. Sorriu e recomeçou. Desta vez arrastou-se sobre o corpo dele, deixando os seios deslizarem na sua pele e chupou-lhe o dedo grande do pé. Sem contar ele estremeceu, tentou levantar-se, mas já ela deixava a língua correr por entre a coxa esquerda dele, antes de chegar aos seus testículos e levá-los à boca para os saborear. Entretanto com as mãos massajava o pénis deixando-o ainda mais duro. Levou-o até à sua boca e sentiu que ele recomeçava a lambe-la, aumentou a velocidade com que o chupava e com as unhas arranhava-lhe a pele das coxas.
Ele apertava-lhe o corpo para lhe dar prazer com a língua e com as mãos. Ele mexia-se provocadora e dava-lhe a conhecer o caminho para os pontos onde sentia mais prazer. Ele sentiu onde ela queria ser tocada e com a ponta dos dedos ajudava a língua, o corpo dela tremia de excitação e ela sentiu um jorro de esperma soltar-se dentro da sua boca. Apertou ligeiramente o pénis com os dentes prolongando-lhe o prazer e o gemido que o ouviu soltar.
Passaram longos minutos antes de conseguirem acalmar a respiração ofegante e antes dele dizer numa voz arrastada: - Acredita que nunca me vi envolvido numa situação como esta. Desculpa-me por favor, mas a verdade é que senti vontade de ter sexo contigo desde que me bateste na porta do carro.
- Eu é que tenho de pedir desculpas. Não sei o que me passou pela cabeça!
- Desejo?
Ele começou a rir-se e ela sentiu uma vontade louca de lhe bater.
- Posso saber porque te ris?
- Porque me deste um orgasmo sensacional e nem te cheguei a penetrar. Acho que estou completamente apanhado por ti...além de destruidora de carros, és uma diabinha tentadora, nem sei como consegui resistir-te durante a reunião.
Aquelas palavras foram como um balde de água fria para ela. Há duas noites atrás Carlos tinha-lhe dito exactamente o mesmo.
Começou rapidamente a vestir-se para sair dali. Não conseguia prestar atenção ao que ele dizia, apenas conseguiu fixar a palavra jantar, mas nessa altura já estava vestida, com a pasta na mão e pronta a sair.
Surpreendido ele apenas conseguiu perguntar onde é que ela ia, mas já a porta se tinha fechado.
continua...
8 comentários:
um pouco rápido...de uma mulher como ela, que acaba de perder o seu amor, espwerava um pouco mais de resistência...
Mas, claro, uma história pode fluir como quisermos...
Beijos,
Desejos sao desejos...lol
Acho que não ha aqui a situação de "luto". Foi uma despedida um pouco agressiva, à rebelia... Entendo o desejo dela, afinal de contas sentiu-se ignorada por ele lhe ter omitido o que andava a tratar...
Só que há frases que nos "teletransportam" mesmo sem querermos...
Beijos
Stargzer
e porque não? o desejo surge quando e onde menos se espera. alguns abafam-no outros preferem vivê-lo, é uma questão de opção.
obrigada pela leitura
beijo
Toque
Kinky
concordo plenamente, desejos são desejos. E é tão bom senti-los :)
beijo
Toque
Doce veneno
o luto pode ser vivido de tantas formas!
e, por vezes sermos teletransportados para situações diferentes pode ser agradável não achas?
beijo
Toque
Doce veneno
o luto pode ser vivido de tantas formas!
e, por vezes sermos teletransportados para situações diferentes pode ser agradável não achas?
beijo
Toque
Bem, tenho alguma inveja das pessoas que conseguem viver assim, sem receios ou sem pensar neles, mas a verdade é que por mais forte que o desejo fosse, não me consigo imaginar a viver uma história dessas. O bom da Imaginação é que quando escrevemos, podemos imaginar o que quisermos e nem sempre ter de sofrer as consequências más dos nossos actos. Imaginar não tem limites, e é por isso que é tão apelativo!
carpe vitam!
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