Lá fomos. O dress code falava em lingerie sexy, mas a Yin resolveu ir de calças de cetim preto e boa de penas a condizer que iam ficando pelo caminho, sendo que a lingerie sexy estava lá, apenas não era visível. O sítio não é nada de especial, zona residencial, parte de uma vivenda, mais pequeno que o que costumamos frequentar. Estava apinhado de gente, de todas as espécies e idades, alguns singles. O ambiente não era mau, apesar do muito fumo, e soube muito bem revê-los, trocar uns beijos. A Yin até se sentiu um bocado mal por dizer que estava cansada depois de ouvir o relato do dia da O. Mas simultaneamente, parece que o tempo criou uma distância que não sabemos se será transponível. Claro que não é o tempo que faz isso, somos nós. Mas quando as circunstâncias e as vontades não se alinham, que fazer? Esperar que o tempo resolva? Que a tal disponibilidade apareça, como que por magia? Umas vezes o universo conspira e as coisas acontecem, outras não. Há que saber lidar com isso.
O Dono da casa também fazia anos e ainda havia uma outra aniversariante. Encontrámos algumas pessoas simpáticas com quem conversámos mas das quais não seguimos rasto. Os Embaixadores também apareceram, vindos da sua Embaixada, e ao que parece, as coisas estavam muito melhores por lá, se bem que eles não são propriamente as pessoas mais isentas para o dizer.
Assistimos a um belo strip no varão, oferecido pela Dona, que apesar de aparentar já não ser muito nova, tem tudo no sítio. Mais algumas raparigas decidiram agarrar-se ao varão ao longo da noite, muito amadoras, apenas deram vontade à Yin de experimentar, mas ela nunca se atreveria à frente de tanta gente.
Comemos o bolo, trocámos uns ligeiros amassos, dissemos-lhe que a prenda estava em casa, que teria de lá ir para a receber. Mas o que é certo é que está cá, ainda à espera...
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