[Liga o som]
(Inspira-me… a tua respiração.)
Respirações… lentas, rápidas, pausadas, ofegantes, entrecortadas às vezes mesmo bafejadas, asfixiadas ou suspiradas. Sinto os músculos a contraírem, a contracção do diafragma o relaxamento do abdómen enquanto te oiço o ar a entrar pelas narinas, apercebo-me da pressão nos pulmões que é depois aliviada pela expiração que me acaricia, sinto-lhe o ritmo, a amplitude, a frequência…
Fico sem fôlego a ler-te. Inspirar é fazer entrar o ar, oxigenar todas as células do corpo, alimentar a alma. Insuflar bolas de sabão, dizer ao vento para as soprar e deixar que toques e rebentes a Perfeição. PUF!
ExpirAR-te
Sorvo-te o ar como num beijo selado, oxigeno -me de ti. Respirar é inato, raquidiano, libertação de energia, combustão de moléculas que me percorrem, acto vital que me mantém viva. Respira-me… expira-me, inspira-me, transpira-me.
E se o ar me faltar, insuflas-me os pulmões?
Oxigeno-me em ti. Inspiro nas tuas vírgulas, suspiro nas reticências… expiro no ponto final.
RespirAR-te
Aromas de ares trocados, temperatura que flui á superfície corporal, função vital, metabolismo…. Transpira-se.
Deixo que o ar me invada as narinas e estimule as células olfactivas. Cheiro-te. Guardo a memória desse aroma, no momento único que se repete sempre que o evoco, sinto o teu cheiro.
Prendo-te, liberto-te, prendo-te, liberto-te, prendo-te, liberto-te... Na troca gasosa desse vaivém cíclico, essencial, vital. Desde a expulsão do líquido amniótico, até ao meu último suspiro. Enquanto durar, viverei.
TranspirAR-te
Em gotas salgadas que escorrem através dos poros, arrefece-me quando estiver muito quente. Deixa-me fluir à flor da pele, sentir o arrepio das lufadas de ar fresco.
evaporAR os líquidos que bebes em goles sedentos, num último sopro, suspiros (doces, de claras em castelo com raspa de limão)...
Na pele, aspiro-te o ar transpirado… numa respiração profunda em ritmo de dois tempos, cadenciado… em frequências, de compassos de sopros exalados.
(Inspira-me… a tua respiração.)
Respirações… lentas, rápidas, pausadas, ofegantes, entrecortadas às vezes mesmo bafejadas, asfixiadas ou suspiradas. Sinto os músculos a contraírem, a contracção do diafragma o relaxamento do abdómen enquanto te oiço o ar a entrar pelas narinas, apercebo-me da pressão nos pulmões que é depois aliviada pela expiração que me acaricia, sinto-lhe o ritmo, a amplitude, a frequência…
Fico sem fôlego a ler-te. Inspirar é fazer entrar o ar, oxigenar todas as células do corpo, alimentar a alma. Insuflar bolas de sabão, dizer ao vento para as soprar e deixar que toques e rebentes a Perfeição. PUF!
ExpirAR-te
Sorvo-te o ar como num beijo selado, oxigeno -me de ti. Respirar é inato, raquidiano, libertação de energia, combustão de moléculas que me percorrem, acto vital que me mantém viva. Respira-me… expira-me, inspira-me, transpira-me.
E se o ar me faltar, insuflas-me os pulmões?
Oxigeno-me em ti. Inspiro nas tuas vírgulas, suspiro nas reticências… expiro no ponto final.
RespirAR-te
Aromas de ares trocados, temperatura que flui á superfície corporal, função vital, metabolismo…. Transpira-se.
Deixo que o ar me invada as narinas e estimule as células olfactivas. Cheiro-te. Guardo a memória desse aroma, no momento único que se repete sempre que o evoco, sinto o teu cheiro.
Prendo-te, liberto-te, prendo-te, liberto-te, prendo-te, liberto-te... Na troca gasosa desse vaivém cíclico, essencial, vital. Desde a expulsão do líquido amniótico, até ao meu último suspiro. Enquanto durar, viverei.
TranspirAR-te
Em gotas salgadas que escorrem através dos poros, arrefece-me quando estiver muito quente. Deixa-me fluir à flor da pele, sentir o arrepio das lufadas de ar fresco.
evaporAR os líquidos que bebes em goles sedentos, num último sopro, suspiros (doces, de claras em castelo com raspa de limão)...
Na pele, aspiro-te o ar transpirado… numa respiração profunda em ritmo de dois tempos, cadenciado… em frequências, de compassos de sopros exalados.
dermatologistested + carpe vitam!
5 comentários:
gosto deste post! pelo prazer que me deu o processo.
eu tb! foi um respirar alternado, compassado, com calma, a saborear cada entrada e saída de ar. e gosto do resultado final, ficou arejado! muito obrigada pela colaboração, foi um prazer que gostava de repetir! ideias para o próximo?
*****estrelas para este texto.
Saudações alienígenas
gracias! escrevê-lo a meias foi... oxigenador! :D
Lembrei-me deste texto agora por causa da meditação. Tem muito a ver co misto do ar, da consciencialização de que estamos ligados.
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