sexta-feira, 5 de agosto de 2011

carpe somnium [16]

continuação daqui | início

Viro costas e volto toda sorridente, com uma surpresa:
- Apresento-vos Dick Van Dike e os sete anões! – gargalhada geral. Olham todos para a minha “arma preta” com algum desdém. Na verdade, a minha cinta caralha é castanha, e longe de ser uma bisarma, escolhi uma com o tamanho certo, não preciso de maior para o que me proponho fazer. Os anõezinhos são um mimo, sete plugs simpáticos, cada qual com uma cor do arco-íris, encontrei-os e não lhes resisti – cada um mais barrigudinho que o outro, têm um formato ergonómico, mesmo indicado!

Eles olham para mim com reservas, mas a Ângela abraça a ideia com gula. Pego no lubrificante, escolho um anãozinho dos mais barrigudos para enfiar no meu rabo e ofereço-me para vos colocar o que escolherem no devido sítio. Muito devagarinho, a provocar a entrada com a língua, a salivá-la, a lubrificá-la, até pedirem para entrar de uma vez. Ao início é um pouco desconfortável, mas aos poucos, o desconforto transforma-se em puro tesão. Foder com um plug enfiado é uma coisa…
Começo a penetrá-la com cuidado de frente, a encaixar as minhas mamas nas dela, a roçar, mamilo com mamilo, a aumentar o ritmo e de repente…
- Caralho! – exclamo completamente atónita: a minha cinta caralha transforma-se num pénis a sério!
– Consigo senti-lo! Ahhahaahahaah! – tenho de o tirar para poder apreciar, e cá está ele, perfeitinho, tesinho… sinto o mesmo fogo do costume, só que mais virado para o exterior.
- E porque é que o tiraste? Volta a pô-lo cá dentro, já! – Returque ela. E eu não discuto, entro para aquele bom aperto, sinto-lhe o calor, a humidade, tão bom! Vou aumentando o ritmo e começo a sentir as contracções dela, delícia! Oh, a tensão é muita, fico com a sensação de que vou explodir a qualquer momento, não consigo controlar e começo a jorrar em golfadas…
- Aaaaaaaaaah, estou a ejacular, estou mesmo a ejacular! - Saio de dentro dela, a temperatura ambiente é bem mais fria e começo a sentir-me a murchar.

Olho para vocês, estão com um ar incrédulo. Verdadeiramente SURPREENDENTE, não? Gosto quando pessoas que julgo conhecer me surpreendem e gosto ainda mais quando as consigo surpreender! Avanço para o meu amor, com a minha pilinha murchinha, pareço bastante inofensiva. Ele começa a beijar-me, a lamber-me, a engolir-me. Gosto do calor da língua, da humidade, ummm, começo a sentir-me intumescer, o sangue a afluir, sinto-me tonta. Sabe bem senti-lo a crescer, a palpitar nas mãos, vontade de o enfiar por ele adentro… deixa…
- Ohhhhh, que quentinho e apertadinho! - Fico assim a dar-lhe devagarinho, completamente à minha mercê.
- Tu és o próximo! – digo ao cão, em tom desafiante.
- Nem penses.
- Vá lá… Podíamos fazer um comboio…
- Ahahaaha. Esquece.
- Caramba, não gostaste da língua, não gostaste dos dedos, não gostaste do anão? Por que não experimentas, então? Vira pra cá esse rabo, prometo ser gentil… - Sabe-me tão bem inverter papéis…
- Tenho de te comer o cu primeiro – mas é que nem sei porque é que isso ainda não aconteceu!
Lambe e morde-me as nádegas como se não houvesse amanhã, espeta-se no meu rabo sem dó nem piedade e eu vou avançando de gatas, com ele atracado, até ao meu amor. É bastante estimulante andar com ele assim, mas eu quero mais. Subo pelo meu amor acima e começo a tentar encaixá-lo. Não é fácil, nunca e fácil, é preciso alguma coordenação, mas depois de tentar um pouco, lá consigo. Gosto de ficar assim, ensanduichada entre dois machos. É uma sensação de total preenchimento. Quero experimentar ao contrário, mudo de posição e fico sentada em cima do meu amor, de costas para ele, enterrado em mim e convido o cão a penetrar-me de frente. Oh, sabe lindamente!
- Oh, Ângela, tens de experimentar isto! – ela dispensa. Aparentemente, é coisa que não faz parte do cardápio de fantasias de algumas mulheres, o que não compreendo, mas aceito.
- Agora tens de ceder ao meu capricho… - dou-lhe uma palmada no rabo e avanço para ele de menino em riste.
- Espera, deixa-me ser eu a controlar – aceito. Deixo-me ficar quietinha enquanto o sinto rodear-me o membro, vencer a resistência devagar. É bom na mesma. Não me interessa quem controla ou deixa de controlar, só me interessa o prazer que isto pode dar. É dá, que belo rabo! Tê-lo assim, totalmente disponível… realmente só a sonhar.

Eu de rabo alçado, totalmente vulnerável. A Ângela avança para mim de cinta-caralha, um pouco hesitante, entra devagarinho e começa a mexer-se lentamente:
- Força, mais força, dá-me com FORÇA! – e ela corresponde. O meu caralho de verdade desaparece para dar novamente lugar à minha amiga de sempre. Cumprimento-a com os dedos, toco à campainha do prazer. Abro a torneira dos orgasmos e jorro a torrente, penetrada alternadamente pelos três, em todos os lugares disponíveis.
- FUUUUUUUUUUUUUUCK!

continua aqui :)

7 comentários:

Anónimo disse...

sonho? realidade? ficção ?

who cares!!!

carpe vitam! disse...

e por que não uma mistura equilibrada dos três elementos?

Anónimo disse...

espero que os anões sejam a parte da realidade ;o)

Anónimo disse...

Tá quentinho está... :)

carpe vitam! disse...

estive a fazer uma breve pesquisa de mercado e creio que bem que não existam, pelo menos na forma como os imaginei, o que poderá ser uma excelente oportunidade para os lançar! já estou a imaginar a campanha publicitária... será que há interessados suficientes para ser um sucesso?

Eterno Noivinho, querias o quê, de Verão ou de Inverno, estamos sempre quentinhos por aqui ;D sê bem-vindo de volta!

Anónimo disse...

conta lá essa campanha...sou um possível interessado.

carpe vitam! disse...

Por enquanto não posso. Tenho de fazer as minhas diligências primeiro. o segredo é a alma do negócio! :)