quinta-feira, 1 de abril de 2010

corpos suados (4)

continuação daqui
Texto e foto por Toque

Durante toda a viagem soltou a vontade de se entregar. As suas mãos falavam de desejo, a boca deixava rastos de fogo por onde passava. Adivinhava o prazer dele a explodir e murmurava-lhe ao ouvido que tinha de se concentrar na condução, mordiscava-lhe a orelha e lambia o salgado da pele do pescoço.
Carlos sempre tinha conseguido despertar o seu lado selvagem. Sempre tinham cometido as maiores loucuras, o que agradava a ambos, mas com Pedro a química era mais forte. Desde que o viu que a vontade de lhe tocar, de o fazer gritar de prazer falou mais alto.
O luxuoso restaurante que ele tinha escolhido era bastante agradável. Lembrou-se de repente qual o motivo que a tinha levado até ali, só que na verdade naquele momento sentia uma enorme vontade de estar com ele e não de o afastar da sua vida.
Sorriu enigmaticamente, o que o levou a arquear as sobrancelhas enquanto informava o empregado dos seus pedidos para entrada e quais as bebidas escolhidas.
Retirou a sandália e aproveitando as compridas toalhas que adornavam a mesa, encaminhou o pé direito por entre as pernas dele. Surpreendido com o gesto dela, engasgou-se enquanto falava com o empregado, embora tenha fixado os seus olhos no rosto ligeiramente corado com que ela o fixava. Ela molhou os lábios devagar, deixando a língua arrastar-se num gesto provocador e soprou-lhe um beijo mordendo os lábios de seguida.
Indiferente a toda esta tensão sexual o empregado insistia em mostrar-lhe a carta de vinhos, o que o começava a deixar impaciente. O pé dela continuava a mover-se por baixo da mesa e a sentir o pénis dele crescer por entre as calças, para além disso enviava-lhe mensagens provocatórias através do movimento sensual dos seus lábios.
Despachou rapidamente o empregado e aproximou as duas cadeiras, por forma a poder também ele saciar a sua vontade.
-Está quieto, saboreia o vinho e deixa-me abrir-te o apetite.
Murmurou ao ouvido, enquanto com a mão afastava as calças para lhe poder tocar.
Sorria perante o esforço que ele fazia para se controlar e isso aumentava ainda mais o seu desejo de o deixar louco de tesão.
Com a mão livre saboreou o aperitivo que tinha pedido e simulou a queda do guardanapo. Deslizou suavemente para o apanhar e deixou o corpo entrar por baixo da toalha que cobria a mesa. Rapidamente se ajoelhou aos seus pés chupando o pénis erecto dele. Na boca o cubo de gelo que tinha retirado da bebida provocou a Pedro um estremecimento tão forte que a mesa abanou violentamente.
Ela sentiu-o esticar as pernas para penetrar ainda mais o pénis na boca dela. Satisfeita rolou o cubo de gelo com a ajuda da língua e de seguida retirou a boca, massajando-o com as duas mãos.
Voltou a sentar-se no seu lugar momentos antes da comida ser servida.
- És completamente louca.
- Não gostas?
- Garanto-te que não ficas sem resposta à altura.
A rir-se ela respondeu:
- Assim sendo e uma vez que te dei o aperitivo ficas responsável pela sobremesa.
Durante a refeição ele quis saber coisas sobre ela, nomeadamente a sua relação com o Carlos.
Limitou-se a dizer que eram águas passadas e tentou que ele falasse a seu respeito, mas Pedro apenas disse que nada tinha de interessante para contar assegurando-lhe, no entanto, que não era comprometido com ninguém.
O jantar foi bastante agradável, apesar das provocações constantes que ele lhe fazia.
Quando acabou de comer pediu licença para ir ao quarto de banho e deixou-o com a tarefa de a surpreender com a escolha da sobremesa.
Enquanto retocava a maquilhagem sentiu uma mão a tapar-lhe os olhos enquanto era suavemente empurrada para dentro de uma das divisões do quarto de banho.
- Esta foi a minha escolha para a nossa sobremesa.
Disse-lhe enquanto se sentava no tampo da sanita e a pousava sobre ele levantando o vestido.
O espaço era exíguo e não os deixava movimentar-se livremente. Isso não a impedia de se mexer em cima dele ajudada pelos braços fortes que a movimentavam para baixo e para cima.
Ao fim de alguns minutos ele pegou nela ao colo e apoiando-se na parede penetrou-a com toda a força.
Surpreendida com o tesão que emanava dele, respondeu com igual ardor puxando-lhe os cabelos e apertando-lhe as costas para que não se afastasse.
Sentiu que apertava os dentes no seu ombro para conter a vontade de gritar. Procurou aliviar a pressão quando ele gemeu, mas deixou os dentes acariciarem a pele sob a camisa que ele vestia, pois sentia que ele se arrepiava com o frio que ficava depois dela retirar a boca.
Sentiu as estocadas firmes dele dentro dela, o suor a escorrer das suas costas, antes de o ouvir gemer alto e a respiração a falhar antes do orgasmo que os atingiu em simultâneo.
Ele sentou-se procurando recuperar as forças perdidas e ela disse-lhe em surdina.
- Uma óptima escolha para sobremesa.
Saiu do pequeno espaço cheio de um aroma a sexo acabado de fazer, retocou a maquilhagem e ainda com a respiração ofegante dirigiu-se à mesa.

continua...

7 comentários:

Libertya... disse...

jogos de prazer e luxuria pura...
bj libertyo

mikecam2k disse...

hi there, nice :D

A Musa Dele disse...

Muito interessante e sensual...
;)
http://sonosequesabemoscomoebom.blogspot.com/

Anónimo disse...

jogos que soltam a líbido e intensificam o prazer

Anónimo disse...

Lybertia
a intensidade da luxúria
Toque

Anónimo disse...

Mikecam2k
obrigada
Toque

Anónimo disse...

A Tua Musa
obrigada. espero que voltes para ver os capítulos seguintes
Toque