quarta-feira, 18 de abril de 2018

Tortura de Prazer - parte 2

continuação daqui

A adrenalina dispara-lhe no sangue e a bexiga cheia está prestes a rebentar. Tem de se aliviar com urgência, como se estivesse mijadinha de medo. Uma humidade quente começa a escorrer-lhe pelas pernas abaixo ensopando as calças e as meias. Sabe-lhe maravilhosamente bem aquele alívio, mas não o quer demonstrar. Baixa a cabeça, morde o lábio e começa a choramingar:
- Não sei, não sei, por favor, eu não sei de nada! - Ele ri-se. Ela consegue ouvir-lhe a respiração calma, sentir um cheiro intenso, almiscarado do corpo dele, com rumores de after shave. Quase afável. Chega-se ao ouvido dela e sussurra:
- Fraquinha… - um arrepio percorre-lhe a espinha e fá-la estremecer. Ela parece realmente pequena e extremamente vulnerável. Ele ri-se para dentro e pensa “eu vou gostar disto”:
- Mijaste as calças, vou ter de te castigar…
Ele começa a desapertar-lhe o cinto e ela debate-se. Ele saca de uma faca, encosta-a ao pescoço dela e fá-la gelar. Tem os braços dormentes, já não sente o desconforto das algemas e continua sedenta, mas intacta.
- Vamos lá ver, estou a perder a paciência, e quando eu perco a paciência fico bastante violento. - Começa a cortar-lhe as calças e a camisola com a faca, demonstrando uma precisão cirúrgica deixando-a de botas e roupa interior, sem um único arranhão. Ela está em forma, tem um corpo bem feito e curiosamente, parece menos frágil sem roupa. Ele volta a sussurrar-lhe ao ouvido:
- Se não falas, vou ter de estragar este teu corpinho… - toca-lhe com o dorso da lâmina na jugular. Consegue ver-lhe a pulsação acelerada a palpitar a artéria e começa a descer para o ombro, cortando uma alça do sutiã, depois a outra, depois desce pelo centro do peito e com um gesto rápido, descobre-lhe as mamas, mostrando o quão afiada está a faca. “Magníficas mamas, pequena mas bem dotada”, pensa ele. Afasta-se um pouco para a contemplar e recuperar o fôlego, aquela visão excita-o e precisa manter a postura. Volta ao ataque, percorrendo-lhe os seios com a lâmina, até parar num mamilo espetado pelo frio:
- Vai ser uma pena ficares sem este mamilo... -  A respiração dela acelera, faz o peito subir e descer e tenta controlar-se para não ser ferida pela faca. - Depois se continuares a não colaborar, a mama toda... - Tortura 101, um clássico. Mais uma vez, lembra-se do treino, da parte psicológica. As lágrimas começam a ensopar-lhe a venda e a escorrer-lhe pela face. Mas continua intacta. A ponta da lâmina percorre-lhe o corpo, como uma carícia quase imperceptível, não fosse tão gelada. Ele usa as costas do fio para fazer mais pressão sem a cortar.

- Vamos lá livrar-nos dessas cuecas mijadas - com dois simples cortes e um puxão, ela está nua à sua frente, apenas conserva as botas. Ele cola-se às suas costas e ela consegue sentir-lhe a erecção contra o rabo, por baixo das calças. Ele vai descendo com a faca do peito para o ventre, percorre o monte de vénus e pára à entrada da fenda:
- Não queres que te mutile aqui, pois não? - Ela percebe que ele está a brincar com ela, a testá-la. Sabe que tem de lhe dar qualquer coisa para ganhar tempo, se quer sair dali com vida:
- Por favor, por favor, eu não sei de coordenadas nenhumas, eu só ouvi um rumor, alguém dizer que não era um lugar geográfico, era um endereço, num servidor qualquer, mas eu não sei o que é, juro! - ela tinha de inventar alguma coisa para ganhar tempo e ele sorri triunfante, parece que vão a chegar a algum lado agora. Liga o rádio e pede:
- Faz-me uma busca por servidores nossos que possam ser suspeitos, escuto.
- Que tipo de suspeição? Escuto.
- Ainda não sei, tudo o que parecer estar fora do sítio. Escuto.
- Isso pode demorar umas horas. Escuto.
- Diverte-te e volta a ligar quando tiveres alguma coisa. Over.
- Posso beber água, por favor? - ele ri-se com a ousadia dela.
- Vais dizer-me mais concretamente que servidor é esse que tu não sabes?
- Se eu soubesse… mas eu não sei de nada, por favor...
- Claro, vou dar-te de beber, os teus desejos são ordens - diz ele num tom claramente jocoso e irado. Pega numa mangueira e rega-a toda. A água está glaciar, congela-lhe a pele de galinha arrepiada, mas consegue beber alguma.
- Pronto, assim também ficas lavadinha e pronta para me contares mais pormenores sobre esse servidor. - a água escorre na pele dela formando pequenos rios que percorrem os montes e vales do seu corpo. Alguns perdem-se em pingos nas extremidades, outros rumam para sul, na busca de uma foz. Ela ouve o som  do fecho das calças dele a abrir devagar…

- Eu não sei mais nada, eu juro, por favor… não me faça mal, eu sou sero-positiva!- Grita ela. Contra-tortura 101. Ele pára de desapertar as calças por um segundo.

continua aqui

2 comentários:

Girassol disse...

Essas fotos até os dentes arrepiam.

carpe vitam! disse...

Então cumprem a função :)