Trocámos mensagens que diziam que tínhamos gostado e queríamos repetir. Todos concordaram, embora soubéssemos à partida que não seria tão cedo, pois o Cientista iria estar fora do país por uns tempos. Ainda assim, encontrámo-nos novamente com a Artista e ficámos a percebê-la um pouco melhor. A verdade é que não sabíamos grande coisa sobre eles, mas ficámos com imensa vontade de os desvendar, tanto um quanto o outro têm profissões e ocupações interessantes, ficámos com vontade de participar, de fazer coisas com eles que não tivessem de passar obrigatoriamente por sexo.
A Yin começou a descongelar e a criar expetativas. Tentava não fazer filmes, mas era difícil não o fazer. Até porque estava a ser estimulada. Num fim-de-semana, enquanto fazíamos a viagem de regresso a casa, o Cientista meteu-se com ela, a dizer que lhe apetecia estar a quatro naquele momento. Ela humedeceu instantaneamente. A conversa que se seguiu foi quente e deixou-a plena de desejo. Quando chegámos a casa, coisa que ainda demorou, pudemos finalmente satisfazer o desejo e soube muito bem. Mas não deixámos de reparar que ele só se meteu com a Yin, que lhe perguntou se ele tinha contado à Artista e mais tarde disse que apenas tinha falado, sem se referir ao teor da conversa. Isto não nos pareceu um bom caminho.
Ainda assim, a Yin decidiu escrever um texto, uma espécie de declaração de intenções com votos de reciprocidade.
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