sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Olhar
ilustração cão sarnento
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Conto de Natal
- Desejo-te!
O meu corpo estremece com as tuas palavras, sim com as tuas palavras, não são banais, são sentidas de desejo.
Beijas-me o pescoço enquanto eu tento voltar a mim, o meu eu, já pula de excitação.
Mas temo-nos de nos conter, ter paciência, ter calma, ainda não é a altura, estão demasiadas pessoas a olhar, a ver, esse teu beijo provocante deixou alguns olhos em nosso redor meio acesos.
Temos de sair daqui, temos que encontrar um canto resguardado para acalmar o nosso desejo ávido de prazer.
Encontramos ali bem perto, um pequeno cantinho resguardado, temos de ter cuidado, estamos na rua, as pessoas passam, nunca se sabe muito bem quando é que podemos ser apanhados.
Os nossos corpos encontram-se quentes de desejo, sedentos de prazer, roçamo-nos um do outro, as nossas roupas discretamente desapertadas, mostram pedaços dos nossos corpos seminus, finalmente os nossos sexos se encontram, unimo-nos, temos de ser rápidos, nunca se sabe quem pode passar mais perto e ver-nos assim nestas tórridas andanças, a aventuramo-nos nos nossos prazeres escaldantes em locais menos privados.
A nossa excitação aumenta à medida que a nossa união aumenta de intensidade, a nossa respiração vai acelerando cada vez mais os nossos corações batem, ritmadamente cada vez mais depressa, finalmente chegou, rápido mas intenso, arrebatador, misturado com a excitação de não sermos apanhados.
Tentamos acalmar a nossa respiração, acalmar o resto do nosso espírito, pois a gula por agora está satisfeita.
Por fim, voltamos para junto de todos os nossos colegas que animadamente se divertiam na festa de Natal…
Feliz e delicioso Natal…................. Provocante!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
provocação gratuita 47
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
apetece-me!
Mas hoje estou só, mas o meu corpo pede, estive a ler uns textos excelentes, de conteúdo inebriante e escaldante, tenho de dar os parabéns ao autor, estão muito bem escritos.
Mas o meu tesão aumenta, com certos textos criei as respectivas imagens, preciso de me acalmar, tenho de me aliviar, de relaxar o meu corpo e o meu espírito.
Mas hoje estou só, e apetece-me… aliviar o tesão que sinto, acabo por usar a velha técnica da mão amiga...
Satisfaço-me, alivio-me, expurgo-me, fico em pulgas à tua espera amanhã!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
um pequeno olhar
domingo, 14 de dezembro de 2008
diálogos (im)prováveis VI
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
provocação gratuita 46
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
diálogos (im)prováveis V
sábado, 6 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
provocação gratuita 44
os homens amam com pressa, mas odeiam com calma"
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
diálogos (im)prováveis IV
pena ser só nas drives, pena ser CDs...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Your Body
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
provocação gratuita 42
sábado, 8 de novembro de 2008
reconciliação com a cor-de-rosa
I want to be your lover
I wanna wrap you in rubber
As pink as the sheets that we lay on
Pink is my favorite crayon
Quando era criança, adorava cor-de-rosa. Os lápis e marcadores dessa cor eram sempre os que acabavam primeiro. Mais que uma questão cultural, era mesmo um gosto. Depois comecei a crescer e a achar que rosa era cor de meninas. E passei a dizer que a minha cor preferida era o vermelho, porque “é sexy”. Gosto de vermelho, mas é claro que depende sempre do contexto. Não é fácil para mim escolher uma cor preferida. Se tiver de optar assim sem mais nem menos, escolho o branco. Por uma questão ideológica, uma vez que é a mistura de todas as cores, é neutro, fica bem com tudo, é a cor da luz. Os esquimós têm uma série de palavras diferentes para branco, tal a importância que essa cor ocupa na vida deles.
Eu gosto de todas as cores, cada qual tem o seu lugar e a sua função. É claro que uso mais umas que outras. Mas resolvi reconciliar-me com a cor-de-rosa e assumir o meu gosto. O algodão doce de morango é cor-de-rosa. O cheiro da rosa é cor-de-rosa. O meu beijo terno é cor-de-rosa. O meu sexo é cor-de-rosa. A Pantera mais famosa do mundo é cor-de-rosa. Gosto de rosa pálida, gosto de rosa viva. Gosto de roupa cor-de-rosa clara, gosto de comida cor-de-rosa média, gosto de música magenta, gosto de filmes cor-de-rosa velha, de escrita cor-de-rosa choque. Do cheiro, da textura, do som, do sabor, da cor!
GOSTO DE COR-DE-ROSA, pronto!
Aerosmith, Pink
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
prova as cerejas...
"O sexUtopia surge em 2008, altura em que os netos dos homens e mulheres que fizeram a revolução cultural e sexual dos anos 60 já são crescidos. Serão estas novas gerações a ensinar-nos o que fracassou, serão estes netos da revolução, que não conheceram o mundo sem SIDA, os portadores inevitáveis da esperança que neles conseguirmos depositar. Há algo que já não admitimos que nos seja retirado. A liberdade de falarmos sobre os assuntos que escolhermos. E aqui vai-se falar de sexo, de pessoas e relações, do desejo e do prazer, do corpo."
domingo, 2 de novembro de 2008
diálogos (im)prováveis III
Ele: HAHAHAH no sentido figurado, claro.
Ela: na, eu às vezes vou lá. e tem gordura sim senhor. à volta
Ele: hahahahaha
Ela: o que é bom. porque ajuda a escorregar para o interior. E é quentinho.
Ele: eu sou todo quentinho :D algo me diz que já não estamos a falar de coração :D
Ela: sei lá. Posso estar enganada. Mas como palpita, presumi que fosse o coração.
Tu não me digas…
Ele: Pois, pois
Ela: lol
Ele: o que não faltam são coisas que palpitam!
Ela: pois, realmente há outros sítios que palpitam :$
Ele: sim...e não é preciso estar a listá-los :D
Ela: Preciso urgentemente de um mapa!
Ele: para?
Ela: ai este meu sentido de orientação… Para saber onde estou afinal, ora!
Ele: hahaha...e de momento a tua localização é um problema?
Ela: É! Quer dizer, não gosto de andar por aí perdida. E depois se não encontro o caminho para casa?
Ele: e agora andas perdida porque? não sabes o teu rumo?
Ela: eu sei o rumo, só estou um bocadinho desorientada. Caraças…
Ele: ora, então o que é que te esta a desorientar? conta-me lá
Ela: são muitas artérias, muitos vasos capilares
Ele: palpitações, pois!
Ela: e eu tento não sair das artérias, que são as vermelhas. Mas não têm tabuletas como no "era uma vez o corpo humano"
Ele: hahaha...o que eu gostava desses bonecos!
Eu: mas eu percebo quando entro numa veia, porque não palpita tanto e é mais escura. De resto, estou um bocado às escuras.
Ele: ora...basta uma ideia luminosa;) e não me parece que te faltem ideias
Ela: acho que tenho de ir para cima. É, deve ser para cima…
Ele: então, se para cima é o caminho, o que te detém?
Ela: falta de combustível
Ele: é um mal geral
Ela: estímulo
Ele: ora, há que bicicletar :D
Ela: o meu combustível é estímulo
Ele: e qual é o estimulo que te falta?
Ela: vou tentar aproveitar o oxigénio do teu sangue. Mas provavelmente se me deixar ficar quietinha, o fluxo acaba por me levar lá. afinal, o sangue todo passa por lá.
Ele: hum...andar ao sabor do vento… isso pode-te levar contra os rochedos da costa
Ela: isso é se tiveres as artérias entupidas de colesterol, pelo que vejo, não é o caso. eu é que sou uma precipitada de ideias malucas. não te vou roubar oxigénio nenhum. vou esperar que o teu sangue me leve lá. afinal de contas, o coração bombeia o sangue todo numa questão de minutos.
Ele: não me vais roubar?
Ela: na, não acho muito correcto.
Ele: e porque haverias de me roubar oxigénio? e, já agora, como o farias?
Ela: não estás a perceber? era o combustível para pôr o motor a funcionar. o oxigénio da artéria... ora, eu consigo filtrar oxigénio do sangue. qualquer célula faz isso. O oxigénio é o estímulo sanguíneo.
Ele: troca-me lá isso por miúdos.
Ela: queres coisa mais miúda que uma célula? então vamos lá. O átomo…
Ele: vamos a isso :D Mais ainda
Ela: … é uma coisinha muito pequenininha
Ele: os átomos têm núcleo :D
Ela: exacto, eu ia chegar lá a seguir
Ele: :D
Ela: o núcleo, se bem me lembro das aulas de química, tem protões
Ele: hum...isso não será mais de física? :D
Ela: ou será neutrões? Ou electrões?...
Ele: olha lá... já que falamos de neutrões... e como anda a tua vida sexual?
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Sexo Seguro SEMPRE! sidaction
Lá por a SIDA ter sido desconsiderada ao estatuto de doença crónica, não significa que não continuem a morrer pessoas. Mais vale prevenir.
www.sidaction.org
terça-feira, 28 de outubro de 2008
fondue de chocolate com sexo
Após o jantar, a sobremesa: chocolate fundido no calor do corpo.
Humedeci o primeiro botão doce na minha boca e dei-lhe a provar na boca dele. Aquele sabor aveludado aquece-me. Derreti o segundo botão lentamente no morango dele, descendo pelo corpo, insistindo na prega que prende a pele, no rebordo do morango carnudo.
Comecei a lamber devagar, a sentir aquele sabor doce misturado com um toque salgado, quase picante de excitação e mamei-o assim, devagar, alternando lambidelas com mais chocolate, que se derretia facilmente no calor húmido da carne palpitante.
O creme que brotou fundido no chocolate… ummm, delicioso!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
estímulo
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Beijo em tom cor-de-rosa
terça-feira, 14 de outubro de 2008
hot wet pink suede
És linda! O teu corpo é um instrumento delicado e único que eu toco todo, não deixo milímetro por tocar, e insisto onde sinto a resposta mais intensa. A minha boca perde-se nos teus seios, nas tuas axilas, no interior dos teus braços, faço-te cócegas com a língua e mordo suavemente a lateral do teu tronco. Adoro quando fechas os olhos e ris!
Lambuzo-te as virilhas com a língua toda até à entrada do teu anusito e seguro-te as nádegas, até me pedires para entrar.
Adoro quando fechas os olhos e sorris… queres mais?
domingo, 12 de outubro de 2008
lollypop: uma vontade danada...
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Inquietações do Corpo e da Alma - 6ª Parte
Já passaram seis meses desde o incidente com o cowboy. Ao contrário do que imaginava, a mentira não me tirou o sono! O Carlos continua convicto que a nossa relação é inabalável. Cada vez mais dedicado ao trabalho, nem percebe a incerteza que sinto em relação a tudo o que me rodeia.
Hoje convidou-me para jantar num restaurante que há já algum tempo tenho curiosidade em conhecer. Chegamos ao restaurante e somos encaminhados para a mesa previamente reservada. A vista sobre a cidade é soberba. Fico em silêncio a contemplar o horizonte até que o empregado chega com dois flutes de champanhe que coloca na mesa.
- Um brinde ao amor!
- Ao amor! – Respondo-lhe automaticamente mas sem qualquer convicção. Pressinto-o misterioso mas ainda não percebi porquê. Talvez tenha finalmente percebido que uma mulher tem que ser conquistada a cada dia que passa!
Já na sobremesa diz-me que tem duas coisas muito importantes para me dizer. Demonstro-lhe a minha curiosidade e ele ganha coragem para mas contar. A primeira, diz ele, é a menos boa. Terá que se ausentar do país por causa dos seus negócios por aproximadamente 3 meses. Ainda penso para mim mesma que nem irei sentir a diferença porque ultimamente mal o vejo mas contenho-me e mais uma vez mostro-me compreensiva.
Entretanto vejo-o meter a mão no bolso e tirar uma pequena caixa preta. E eis que o imprevisível acontece.
- Lara, eu amo-te e quero passar o resto dos meus dias ao teu lado. Queres casar comigo?
Não acredito no que estou a ouvir mas o anel de noivado confirma-me num lampejo essa realidade! Um turbilhão de pensamentos invade-me e deixa um rasto de lágrimas nos meus olhos. Fico sem reacção e apenas lhe peço para sairmos dali. Ele acede ao meu pedido e leva-me para casa dele. Na sua inocência julga que choro de emoção. Sim, é emoção mas não a que deveria sentir perante um pedido em casamento.
Já em casa recosto-me no sofá e ele começa a beijar-me lânguidamente, cheio de ternura. A cada beijo a minha frustração e culpa aumentam até me descontrolar num choro compulsivo. Ele fica perplexo e em vão tenta acalmar-me. Tudo o que me estava preso na garganta solta-se num fôlego só. Num longo relato, sem qualquer coerência, digo-lhe que não sei se o que sinto por ele é amor, que estou farta de tudo e de todos, inclusive de mim.
A surpresa dele não poderia ser maior mas perante a minha desolação limita-se a abraçar-me, dizendo que tudo irá ficar bem. Enquanto imagens funestas assaltam os meus pensamentos, acabo por adormecer no colo dele...
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Pensamento
Como gosto de ver um filme em casa refastelado em cima da cama, estava eu a acabar de ver este filme que até nem é grande coisa (pronto está bem, a actriz é bem gira... pena é ter tanta roupa durante o filme) e até gostei mais do primeiro e a actriz também é gira e tem uma cena bastante interessante como aqui se pode ver:
Mas o que me leva a escrever horas foi mesmo o "pensamento" deixado no final do segundo filme que achei interessante, a tradução é livre e feita por quem legendou o filme.
Quando está duro, dá uma.
Quando está mole não dá para nada.
É claro que é um mero pensamento, mas fica em jeito de pensamento provocante... ;-)
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
jacto de tinta vs offset
As mulheres, são mais do tipo offset - ideais e mais económicas para grandes volumes de trabalho, a preparação é morosa, mas depois conseguem imprimir muito mais rápido, e com mais fiabilidade de cor. Imprimem sobretudo em papel, mas também podem imprimir em plástico e em outros materiais lisos de formatos médios e também em rolo contínuo. O offset digital está a revolucionar o mercado com a tecnologia a laser sem necessidade de processos intermédios entre computador e impressão.
Ambas as tecnologias permitem uma excelente qualidade, mas destinam-se a trabalhos diferentes. É claro que existem mulheres jacto de tinta e homens offset, já para não falar nas serigrafias e nas gravações a laser, mas isso já é outra divagação…
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
provocação gratuita 36
Georges Duhamel
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Prostituição: um documentário pela legalização
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Prazer
A expectativa e a ansiedade
da ante-véspera do amor,
O colorido e o abandono
do momento cósmico do orgasmo
ou a lassidão e os espasmos de prazer
no repouso de teus braços.
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
"and now for something completely different"...
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
diálogos (im)prováveis II
Closer
- Dan.
- O cupido… Ele é a nossa piada.
- Eu amo-o.
- Têm se encontrado? Desde quando?
- Desde a minha estreia, no ano passado. Não valho nada.
- És fenomenal. És tão esperta. Por que casaste comigo?
- Parei de sair com ele. Queria que desse certo connosco.
- Por que me disseste que querias filhos?
- Porque queria.
- E agora queres filhos com ele.
- Sim… Não sei.
- Mas... Somos felizes... não somos? Vais morar com ele?
- Podes ficar aqui se quiseres.
- Olha, estou pouco me lixando para o espólio. Fizeste isso comigo no dia que nos conhecemos. Ficaste a enrolar-me para tua diversão. Por que não me disseste na hora que entrei por aquela porta?
- Eu estava assustada.
- És uma cobarde, sua puta mimada! Estás vestida porque achaste que eu te ia bater? O que achas que sou?
- Já apanhei antes.
- Mas não de mim! Ele fode bem?
- Não faças isso.
- Responde à pergunta. Ele é bom?
- Sim.
- Melhor que eu?
- Diferente.
- Melhor?
- Mais gentil.
- Como assim?
- Sabes o que quero dizer.
- Diz-me.
- Não.
- Eu trato-te como uma puta?
- Às vezes.
- E por que será?
- Sinto muito, tu és...
- Não digas!
- Não digas que sou bom demais para ti, eu sou, mas não digas isso.
- Estás a cometer o pior erro da tua vida. Estás a deixar-me porque achas que não mereces a felicidade, mas mereces, Anna.
Tomaste banho porque fizeste sexo com ele? Para não cheirares a ele? Para sentires-te menos culpada? Como te sentiste?
- Culpada.
- Alguma vez me amaste?
- Sim.
- Fizeram-no aqui?
- Não.
- Por que não?
- Querias que tivéssemos feito?
- Diz a verdade.
- Sim. Fizemos aqui.
- Onde?
- Ali.
- Nisto? Demos a nossa primeira foda aqui. Pensaste em mim? Quando? Quando o fizeste aqui? RESPONDE À PERGUNTA!
- Esta tarde.
- Vieste-te?
- Por que estás a fazer isso?
- Porque quero saber.
- Sim, vim-me.
- Quantas vezes?
- Duas vezes.
- Como?
- Primeiro ele chupou-me e depois fodemos.
- De que forma?
- Eu estava em cima e depois ele fodeu-me por trás.
- E foi então que te vieste pela segunda vez…
- Porque é que o sexo é tão importante?
- PORQUE SOU UM HOMEM DAS CAVERNAS, FODA-SE!
Tocaste-te enquanto ele te fodia?
- Sim.
- E bateste-lhe uma?
- Às vezes.
- E ele também?
- Fazemos tudo que as pessoas que fazem sexo fazem!
- Gostas de lhe chupar o pau?
- Sim.
- Gostas do pau dele?
- Adoro!
- Gostas que ele se venha na tua cara?
- Sim!
- A que é que ele sabe?
- IGUAL A TI, SÓ QUE MAIS DOCE!
- É esse o espírito. Obrigado. Obrigado pela honestidade. Agora pira-te e morre! Sua puta miserável…
domingo, 14 de setembro de 2008
Vegetarianos
"As vegetarianas não gritam quando têm um orgasmo, porque não querem admitir que um pedaço de carne lhes dá prazer..."
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Happy Birthday...
Já lá vai um ano desde que abri o meu email e vi o convite do QJ para participar no provoca-me. De inicio o entusiasmo foi o mesmo que o das paixões que nos tiram o sono! Deitava-me quase de manhã só para terminar um post. Nem sempre as palavras me fluem com facilidade. Por vezes fico mais de uma hora só para encontrar a melhor forma de começar um texto. Depois de criado (ou relembrado) o cenário, mergulho num mundo secreto que tento traduzir em palavras que apenas se aproximam dessa realidade. Julgo que é precisamente esse o encanto da escrita - a sua incompletude deixa-nos espaço para a imaginação!
Tal como todas as paixões, também a minha “bloguemania” foi arrefecendo, não sem uma certa culpa! Sei que por vezes se perguntarão “O que é feito da Quimera?”. Eu continuo deste lado! Escrevo pouco mas com muito carinho. A minha paixão apenas se transformou, não morreu!
Confesso que equacionei a hipótese de abandonar o blogue mas não fui capaz. Apesar da minha escassa participação, revejo-me no provoca-me, este cantinho é também parte de mim!
Um blogue não é feito apenas pelos autores mas também por aqueles que o lêem e comentam. E até nesse aspecto não poderia estar mais satisfeita. Vocês têm sido fantásticos!
à chuva
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
1 ano a provocar!
PARABÉNS por este primeiro aniversário!
Agradeço a tua ajuda preciosa nesta nossa missão de provocar responsavelmente, procurando sempre fazê-lo com a máxima qualidade. Um ano na blogosfera já é uma idade respeitável, juntos vimos nascer e morrer muitos blogs neste espaço de tempo, deixámo-nos prender por alguns, tivemos algumas desilusões, mas o balanço é muito positivo.
O que realmente nos dá mais prazer é esta saudável interacção, a descoberta de pessoas que de outro modo dificilmente conheceríamos. Amizades que ultrapassam o virtual e se tornam bem reais.
Iniciámos este projecto como forma de estarmos os três juntos, já que fisicamente isso é difícil, e acabámos por descobrir que existem muitas pessoas com quem gostamos de partilhar as nossas ideias.
Foi um ano excelente em que pude experimentar muito, aprender bastante, e quero continuar a fazê-lo, cada vez mais e melhor!
Agradeço a todos os que nos visitam e contribuem para manter vivo este espaço!
Agradeço especialmente aos meus companheiros de blog que aturam as minhas loucuras! QJ+ Quimera, you’re the best!
Venham mais anos, com mais Provocações repletas de Prazer, para todos os que nos acompanham!
carpe vitam!
Aniversário
Nasceu para provocar e para ser provocado, o tempo passou e após um ano, aqui estamos para continuar a provocar e a sermos provocados.
Durante este ano a criatividade provocante fluiu ao correr dos dedos e oferecemos vários bocadinhos de paixão, e muitas provocações gratuitas mais os imensos textos e mais textos e ainda... mais textos e imagens que nós os três escrevemos e produzimos com muito prazer para provocar quem por aqui passou.
A melhor recompensa, com o nascimento do blogue foram as novas amizades.
Ter um blogue é sem sombra de dúvida um desafio à imaginação, criatividade e ao prazer de escrever.
Não vou dissertar sobre o que é ser um “bloguer” cada bloguer terá a sua opinião, no entanto é de comum acordo, diria eu, que é um prazer enorme escrever por prazer e com prazer que aqui nos divertimos a escrever, a provocar e a sermos provocados.
Durante este ano, tivemos a oportunidade de ir conhecendo dezenas de blogues, na minha pasta de favoritos tenho mais de 300 blogues por onde eu na medida do possível visito com alguma regularidade, não a que eu queria, mas a que posso.
Da comunidade bloguer tivemos a oportunidade de conhecer alguns dos seus autores, seja pessoalmente seja via MSN, e conhecer quem está por trás do blogue sem a máscara que nos “protege”.
Da comunidade fizemos amizades virtuais e físicas que tivemos a oportunidade de apertar a mão e de dar uma bela beijoca, sem máscaras, intenções e demais confusões, se durante este ano tivemos imenso prazer em escrever, em deliciarmo-nos a provocar, a excitar os leitores, se ajudamos os nossos leitores a soltarem-se nas regras instituídas e a deixarem-se levar pela imaginação, maior prazer tivemos em poder conhecer e jantar com alguns dos nossos leitores.
Enquanto escrevo esta tentativa de texto, sentido, para comemorar o aniversário do blogue, saboreio o som dos “The Beach Boys”, pois se calhar dirão não tem nada a ver com provocações, mas eu cá, já estou a imaginar o mar, as belas ondas, o pessoal a surfar e as meninas sozinhas em terra, naqueles belos bikinis reduzidos sozinhas e com frio a precisar de serem aquecidas.
Mas voltando ao texto de aniversário…
Obrigado a todos! Percebe-se que temos muitos leitores anónimos que pelas mais diversas razões não comentam, é claro que comentar é facultativo, mas a única maneira de conhecermos os nossos leitores é mesmo convidando-os a ler e a comentar, a dizer-nos que seja: olá!
Nós por aqui nos vamos manter, e iremos garantidamente continuar a tentar provocar, a sermos provocados, a discutir ideias e experiências, e convido a todos os que nos visitam a por aqui ficarem, a beber mais uma rodada de provocações por conta da casa.
Beijos e abraços muito provocantes a todos!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Diálogos (im)prováveis I
domingo, 7 de setembro de 2008
... e VOEI!
E surpreendi-me. É claro que o voo se atrasou. É claro que me enganei no assento perto da asa e acabei por ficar no assento da executiva à frente. É claro que tive de pedir para trocarem comigo para ficar à janela. Mas ADOREI! Passei o tempo todo com o nariz colado ao vidro. Pensei que as janelas fossem maiores. Pensei que o avião fosse maior. Afinal, um Airbus A319 não é uma coisa assim tão impressionante, é um avião de médio porte.
Depois de muito engonhanço às voltas no aeroporto, o bicho lá se fez à pista sem aviso. Comecei finalmente a sentir a potência dos motores e a força da gravidade a puxar-me para trás enquanto atingia velocidades nunca dantes experimentadas, cerca de uns 300 km/h. Adorei a descolagem, no momento exacto em que o avião deixa de ter contacto com o solo e começa a flutuar, deixei escapar um UAU! bem parolo. Simplesmente adorei! E depois, a terra a afastar-se cada vez mais, as casas e os carros a ficarem mais pequenos… já conhecia aquela zona aérea à volta do aeroporto pelo Google Earth, mas de avião tem-se a noção da profundidade. Passei por dentro de uma nuvem e de repente, ficou tudo branco para logo voltar à paisagem magnífica.
Lá em cima, parece que se vai a andar muito devagarinho, a terra cá em baixo passa lentamente mas o bicho consegue atingir facilmente os 850 km/m e subir até cerca de 13 km, até quase não distinguir cidades, apenas os rios e as montanhas.
Depois a aterragem também foi interessante. Primeiro, a perda de altitude, embora gradual, fez-me algumas vertigens. Depois achei piada à forma do avião curvar, inclinando para a esquerda ou para a direita, a fazer-se à pista. A aterragem foi suave, nem dei pelo momento de contacto com o solo e a travagem também foi subtil. Estava à espera de uma coisa mais brusca, estava à espera de alguma turbulência lá em cima, mas foi tudo muito calmo.
A viagem de regresso correu lindamente, a parte que eu mais gosto é definitivamente da descolagem. A paisagem nocturna é fabulosa, nada que eu já tivesse visto no Google Earth, pois lá é sempre de dia. As luzes foram-se afastando à medida que o avião ia ganhando altitude, até serem apenas manchas claras em fundo escuro, cidades perdidas no meu mapa aéreo. Pena haver muita nebulosidade, que não me permitiu ver a paisagem como eu gostaria quando estávamos a chegar, mas fui espreitando por entre as nuvens, a ver as pontes e os telhados das casas a aproximarem-se cada vez mais.
Na aterragem, já senti melhor as rodas a atacarem os asfalto da pista e a travagem que se sucedeu. Foi giro! Quero mais!
E o que eu me ri com a tripulação? Os espanhóis a falar inglês são imbatíveis. Depois, aquele tom de voz monocórdico de quem já disse a mesma coisa milhares de vezes faz com que não se perceba nada do que dizem. E a demonstração dos procedimentos de segurança? Eu já tinha visto anúncios a gozar com aquilo, mas pensei que estivessem a exagerar. Qual quê, é mesmo assim, os gestos com cara de enfado enquanto a gravação passa em duas línguas diferentes, é demais!
Sei que isto é uma banalidade para a maior parte das pessoas, mas é mesmo daquelas coisas que eu andava há imenso tempo para fazer e nunca tinha tido oportunidade. Agora só falta asa delta, pára-quedas e balão de ar quente… até lá, vou continuar a voar na minha imaginação.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
provocação gratuita 32
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Voar
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
provocação gratuita 31
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Não Despir!
A noite está demasiado quente para espaços fechados mas tu insistes em conhecer um desses bares-discotecas que se dizem alternativos. Eu preferia ficar no hotel a matar a sede que tenho de ti mas cedo à tua vontade.
Escolho um vestido de poliéster justo até à anca e depois folgado o suficiente para me dar liberdade de movimentos a dançar e calço umas sandálias de salto alto que me dão um certo sex-appeal.
O bar é um espaço moderno e em quase toda a extensão da parede lateral exibe uma tela de dois corpos nus abraçados. No rés-do-chão é a pista de dança e no piso superior desenha-se um labirinto entre mesas baixas e puffs. O ambiente é descontraído, sem olhares incomodativos de homens a “babarem-se” ou de mulheres a avaliarem as roupas umas das outras. Percebe-se que parte da clientela é gay e isso só torna o ambiente mais interessante. Este é, sem dúvida, um espaço de liberdade, isento de preconceito!
Enterramos-nos os dois num puff delicioso enquanto saboreámos uma piña colada. Com um pouco de gelo mal moído na língua dou-te um beijo gelado e depois sussurro-te ao ouvido que não trago roupa interior. Está perto da verdade...
Nos casais à volta sente-se uma enorme tensão sexual presa entre beijos e carícias discretas e isso só aumenta o meu desejo. Tentas escapar às teias de sedução que te teço levando-me para dançar.
A música não é propriamente calma mas todos os pretextos são bons para te tocar, para me enroscar em ti. A evidência do teu desejo aumenta vertiginosamente enquanto me agarras por trás fazendo os nossos corpos balançarem num sobe e desce sincronizado com a música. A tua respiração ao meu ouvido provoca-me arrepios, os teus beijos no meu pescoço enlouquecem-me, as tuas mãos a descerem da minha cintura até aos meus caminhos de pecado aumentam a ânsia de te fundir no meu corpo...
Já sem fôlego encostamos-nos a uma coluna num canto da pista. As tuas mãos deslizam pelas minhas cochas e nádegas debaixo do meu vestido enquanto eu desaperto os botões das tuas calças.
Os meus saltos deixam-nos praticamente à mesma altura. Entrelaço uma perna em ti fazendo o teu mastro encostar-se a mim e, sem perceberes como, no instante em que aproximas a tua mão para afastar as minhas cuecas, faço-te entrar em mim num impulso!
Com o lusco-fusco das luzes intermitentes passamos despercebidos, ou assim parece. Sinceramente não me interessa se alguém nos observa! A intensidade do momento não me permite perder mais que uns milésimos de segundo a pensar nisso. Os gemidos perdem-se na amplitude da música, perdemos-nos ambos num vai-vem efusivo até explodimos de prazer com a intensidade de um furação!
Já no elevador do hotel perguntas-me se realmente estou sem roupa interior pois com a confusão de tecidos entre nós, apesar de teres a sensação que usava um fio dental estranhaste a facilidade com que me havias penetrado. Pergunto-te se queres verificar e tu acedes abaixando-te aos meus pés. Por debaixo do vestido descobres o meu segredo a espreitar entre rendas e dás-lhe um beijo!
Hummm... quero mais...