quarta-feira, 24 de julho de 2013

swingin' (in the rain) parte 30

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A Duquesa sugeriu que mudássemos de poiso e fomos espreitar novamente a área do "labirinto". Todos os caminhos vão dar ao "aquário", uma espécie de quarto no meio do espaço e foi para lá que nos dirigimos os seis. O sítio estava limpo e sabíamos que mais ninguém ali tinha estado naquela noite. A Yin começou a palhaçar, a meter a perna até à coxa nos supostos "glory holes", depois a saltar em cima do colchão de molas, quase batendo com a cabeça. Todo o espaço é um enorme colchão. A luz vermelha apontada diretamente para os nossos olhos lembrava as luzes dos frangos no aviário ou depois de assados, para os manter quentes. O Duque queria apagá-la, mas o Yang não deixou, pelo que ficou apenas virada para o teto. O Duque ia-se entendendo com a Duquesa e acariciando o pé da Yin, que sabia onde é que ele queria chegar. Os outros dois marmelavam a bom ritmo e a Yin ajoelhou-se para abocanhar o membro do Yang. O colchão de molas forrado a napa dava-lhe algum balanço que aproveitava para o vaivém entre a base e a glande.
Os Duques entrelaçavam-se cada vez mais e a Yin começou a sentir uma mão subir-lhe pela perna acima. Na posição em que estava, não conseguia saber quem era, mas não era difícil adivinhar.
"O Duque está com a mão no meu rabo!" disse ela a sorrir para o Yang, à procura da reação dele. "Não é o Duque é a Duquesa" diz ele. E ela sorri em pleno vaivém e assim continua. gosta do toque, por cima das cuecas, é suave. Abre um pouco as pernas par lhe dar espaço. Respira-se um contagiante clima de tesão naquele espaço, tão estranho quanto agradável.
A Duquesa apróxima-se da perna do Yang, toca-lhe, mas ele afasta-se. A Yin sente uma mudança no toque e desta vez confirma que é mesmo o Duque. Assim, de rabo alçado e saia levantada, expõe as coxas e as meias de rede castanha, com um buraco maior do que os outros, para o qual o Camaleão já a havia alertado. Não está nada preocupada. O Duque explora um pouco aquela região com a mão e entra nela sem grandes cerimónias com o dedo. A Yin não encoraja nem afasta, continua com o seu vaivém, atenta ao que se está a passar do outro lado: a Utopia vibra com o Camaleão, que por esta altura já lhe tinha desapertado as calças e enfiado a mão, enquanto a beijava. Lembramo-nos com saudades do tempo em que aquela intimidade havia sido partilhada. A Utopia geme de um lado, a Duquesa do outro, a Yin olha para a utopia, que lhe pede com o corpo que a beije, ao que ela não se faz rogada. Sabe-lhe bem os beijos, relembram à pele o sabor de há uns anos. A doçura que era... A Utopia aperta a Yin contra o seu peito, enquanto se contorce e suspira, e geme, deixando-a sem ar. O Yang não está confortável ali no meio, sente o peso da Yin na sua bexiga cheia.
Camaleão e Utopia saem do espaço. O Camaleão estava incomodado com o fato de estarmos a ser observados, principalmente pelo casal nosso conterrâneo que tinha por ali parado, em estilo de quem tirou bilhete. É preciso notar que quem vai para ali pode tornar-se uma espécie de animal de circo, o que por vezes até pode ser interessante. Nós apreciámos experimentar as duas perspetivas, voyeurs e exibicionistas, se bem que é um pouco confuso e difícil de gerir a parte do exibicionismo e a alternância entre ambas. Exibir e observar em simultâneo é uma proeza fantástica, que ainda estamos longe de dominar.
O Yang não aguentou mais e decidiu sair para visitar a casa de banho. A Yin soltou-se da mão do Duque e foi com ele.
Aquilo foi realmente estranho. Aproveitou para também despejar a bexiga. Quando saiu da casa de banho, o Yang olhou para ela com uma cara muito séria. "Anda cá", diz-lhe. Pega-lhe por um braço, fecha a porta e a Yin pensa que ele está chateado com ela e que vai ser uma conversa séria... até que ele começa a desapertar o cinto e ordena: "Ajoelha-te!" Aí rebenta a rir, mas prontifica-se a cumprir a ordem com todo o prazer, no tapete. Sim, porque a imagem das luzes CSI que fazem os fluidos corporais brilhar ainda estava presente nas nossas memórias. E ele dá-lhe com força, numa canzana plena, e ela vem-se. Uma e outra vez, a rir-se.


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