Viajavam rumo a norte, testemunhando o Verão verdejante. Ela sabia que havia surpresa porque Ele já lhe tinha dito, e aquela caixa de cartão devia ter algo a ver com o assunto. Lá dentro, uma série de brinquedinhos novos pediam experimentação: um gel de massagem maçã canela (natal fins de Julho?) um anel para menino (adivinhavam-se erecções muuuito prolongadas!), um conjunto de bolinhas de silicone para enfiar rabiosque acima (ui, ui, dupla festa!) e um ovo vibratório com comando à distância. Ela apreciou as ideias e apetecia-lhe muito experimentar tudo, mas não ficou muito convencida com aquele ovo, achou-o pequeno, preferia que não tivesse fio. Não se deixou vencer pelas primeiras impressões, e não desistiu da ideia. Procurou as pilhas, mas eram do tamanho errado, pelo que teve de esperar pela próxima paragem no supermercado para realizar o seu desejo. Lá encontrou as pilhas certas que o faziam vibrar e aproveitou para ir ao wc lavar o brinquedo. Felizmente não era um espaço muito concorrido. O material é macio, uma espécie de plástico aborrachado que lhe confere um toque suave. Lavou-o bem para não ter de usar preservativo e poder assim usufruir daquela textura.
Seguiram rumo à auto-estrada, onde Ela se sentiu mais confortável para experimentar o ovinho, em pleno dia. Com Ele a conduzir (sim, segurança é muito importante, ela nunca se atreveria a conduzir na auto-estrada com um brinquedo bem no sítio, por temer as consequências. Numa estrada pacata a baixa velocidade, ainda vá, já o tinha feito...) lá se meteu à descoberta daquela coisa nova.
Passou o comando para as mãos dele, para poder controlar a intensidade da vibração. Mas logo viu que o melhor mesmo era estar no máximo, o corpo absorve bastante as vibrações, ao tocar nas nádegas e no botãzinho, ninguém diria os tremeliques que se passavam lá mais fundo. A princípio, sentia-se um pouco constrangida quando ultrapassavam camiões, fechava-se, desconcentrava-se. Depois começou a entrar naquele transe em que nada mais importa, deixou-se penetrar pelos os traços descontínuos da estrada, cada um dando a sua estocada, a 120 km/h, naqueles breves segundos durante a ultrapassagem. Penetrada pela estrada... a ideia soou-lhe bem, a sua menina estava a gostar.
"Tens meia hora até à próxima portagem", diz Ele de menino apertado, visivelmente entusiasmado. Ela abre-lhe a braguilha e deixa-o espreitar, só para poder acariciar um pouco, sem deixar a sua menina.
Começa a imaginar uma história que lhe andava a pairar no pensamento e que a deixa bem no ponto que se quer. É sempre assim, nunca tem papel e caneta à mão ou um processador de texto, mas esforçou-se por lembrar de cada detalhe da viagem que estava a fazer nas asas da imaginação.
"5 minutos!" Começa a sentir a pressão, vai ter de se despachar. Já tem os dedos engelhados de tanto esfregar!
Abre a pala do carro e verifica que o espelho lhe devolve uma vista privilegiada da sua menina rosadinha, molhada, já bastante estimulada, com o fio a sair, que ela aproveita para fazer conduzir as vibrações até ao anusito, e puxa, e aperta, ritmadamente até que finalmente se vem, a 120 km/h, 2 min. antes da portagem.
11 comentários:
Poderemos dizer que se veio a alta velocidade ....
Belo Momento de prazer.
Ao preço que estão as portagens, é obra...
;)
porra e se o novo chip das Scuts criava algum tipo de interferência??? just in time...:0)
Com tanto prazer.... desejo.... vontade de vibrar.... porquê reparar nos camiões a ultrapassar?
É mesmo somente entrar onda dos 120 até à exaustão.
Gostei da leitura..
beijo
Maçã canela????
segundo me constou, maçã e canela. comestível. bem bom... ;D
Que interessam os outros?
Nada! :D
Não vejo a necessidade do ovo vibratório.
O pavimento das auto-estradas portuguesas já tem tantas irregularidades, que difícil é fazer uma viagem se atingir o clímax.
Pior é na hora de pagar a portagem. Sai mais caro do que comer uma puta de luxo.
Uauuu :)
beijos
Afinal há vantagens em respeitar o limites de velocidade...
Posso provocar? Que tal pensar em comprar a via verde?
M. num blog com um título destes, ainda perguntas se podes? Posso dizer-te que o referido casalinho não é muito frequentador de auto-estradas, e do modo como isto está, mais vale andar de bicicleta: é económico, não poluente e saudável!
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