Arreitada donzela em fofo leito,
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachocho estreito.
De louro pêlo um círculo imperfeito
Os papudos beicinhos lhe matiza;
E a branda crica nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito.
A voraz porra, as guelras encrespando,
Arruma a focinheira, e entre gemido
A moça treme, os olhos requebrando.
A moça treme, os olhos requebrando.
Como é inda boçal, perder os sentidos;
Porém vai com tal ânsia trabalhando,
Que os homens é que vêm a ser fodidos.
Manuel Maria Barbosa du Bucage
11 comentários:
Que apelo!!! :)
É sempre um prazer tamanho ler estes poemas de Bocage!
QJ, mais uma vez obrigada!!!
Um beijinho da Tana*
Uma pérola
beijo
ola Bernardo, obrigado pela visita
Olá Tana
pois é, ler quem bem escreve é sempre um prazer ;-)
Sempre às ordens
beijinho para ti também Tana
Rei Lagarto:
são pérolas senhor, são pérolas
:-D
Boa tarde, parabéns pelo vosso blog, já há muito que não passávamos por aqui e gostamos bastante do que vimos.
O nosso mudou de domínio passando a ser http://casal-trinta.net/, se estiverem interessados em trocar link podemos o fazer.
Obrigado, continuem assim.
Casal_30
hmmmmmmmmmm
Pfffff ansiosa sim, agora donzela...
Foto de praia...
E agora é só chuva...
Bem, não fazendo offtopic, o Barbosa consegue colocar em palavras realistas porventura o que muitos pensam.
Cmpts
AC
Ok... ganhas-te!
O Bocage é o mesmo ... igual a si mesmo...
A tua ilustração vence a minha a milhas de distância!
belíssima críca!
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