os homens amam com pressa, mas odeiam com calma"
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
provocação gratuita 44
os homens amam com pressa, mas odeiam com calma"
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
diálogos (im)prováveis IV
pena ser só nas drives, pena ser CDs...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Your Body
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
provocação gratuita 42
sábado, 8 de novembro de 2008
reconciliação com a cor-de-rosa
I want to be your lover
I wanna wrap you in rubber
As pink as the sheets that we lay on
Pink is my favorite crayon
Quando era criança, adorava cor-de-rosa. Os lápis e marcadores dessa cor eram sempre os que acabavam primeiro. Mais que uma questão cultural, era mesmo um gosto. Depois comecei a crescer e a achar que rosa era cor de meninas. E passei a dizer que a minha cor preferida era o vermelho, porque “é sexy”. Gosto de vermelho, mas é claro que depende sempre do contexto. Não é fácil para mim escolher uma cor preferida. Se tiver de optar assim sem mais nem menos, escolho o branco. Por uma questão ideológica, uma vez que é a mistura de todas as cores, é neutro, fica bem com tudo, é a cor da luz. Os esquimós têm uma série de palavras diferentes para branco, tal a importância que essa cor ocupa na vida deles.
Eu gosto de todas as cores, cada qual tem o seu lugar e a sua função. É claro que uso mais umas que outras. Mas resolvi reconciliar-me com a cor-de-rosa e assumir o meu gosto. O algodão doce de morango é cor-de-rosa. O cheiro da rosa é cor-de-rosa. O meu beijo terno é cor-de-rosa. O meu sexo é cor-de-rosa. A Pantera mais famosa do mundo é cor-de-rosa. Gosto de rosa pálida, gosto de rosa viva. Gosto de roupa cor-de-rosa clara, gosto de comida cor-de-rosa média, gosto de música magenta, gosto de filmes cor-de-rosa velha, de escrita cor-de-rosa choque. Do cheiro, da textura, do som, do sabor, da cor!
GOSTO DE COR-DE-ROSA, pronto!
Aerosmith, Pink
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
prova as cerejas...
"O sexUtopia surge em 2008, altura em que os netos dos homens e mulheres que fizeram a revolução cultural e sexual dos anos 60 já são crescidos. Serão estas novas gerações a ensinar-nos o que fracassou, serão estes netos da revolução, que não conheceram o mundo sem SIDA, os portadores inevitáveis da esperança que neles conseguirmos depositar. Há algo que já não admitimos que nos seja retirado. A liberdade de falarmos sobre os assuntos que escolhermos. E aqui vai-se falar de sexo, de pessoas e relações, do desejo e do prazer, do corpo."
domingo, 2 de novembro de 2008
diálogos (im)prováveis III
Ele: HAHAHAH no sentido figurado, claro.
Ela: na, eu às vezes vou lá. e tem gordura sim senhor. à volta
Ele: hahahahaha
Ela: o que é bom. porque ajuda a escorregar para o interior. E é quentinho.
Ele: eu sou todo quentinho :D algo me diz que já não estamos a falar de coração :D
Ela: sei lá. Posso estar enganada. Mas como palpita, presumi que fosse o coração.
Tu não me digas…
Ele: Pois, pois
Ela: lol
Ele: o que não faltam são coisas que palpitam!
Ela: pois, realmente há outros sítios que palpitam :$
Ele: sim...e não é preciso estar a listá-los :D
Ela: Preciso urgentemente de um mapa!
Ele: para?
Ela: ai este meu sentido de orientação… Para saber onde estou afinal, ora!
Ele: hahaha...e de momento a tua localização é um problema?
Ela: É! Quer dizer, não gosto de andar por aí perdida. E depois se não encontro o caminho para casa?
Ele: e agora andas perdida porque? não sabes o teu rumo?
Ela: eu sei o rumo, só estou um bocadinho desorientada. Caraças…
Ele: ora, então o que é que te esta a desorientar? conta-me lá
Ela: são muitas artérias, muitos vasos capilares
Ele: palpitações, pois!
Ela: e eu tento não sair das artérias, que são as vermelhas. Mas não têm tabuletas como no "era uma vez o corpo humano"
Ele: hahaha...o que eu gostava desses bonecos!
Eu: mas eu percebo quando entro numa veia, porque não palpita tanto e é mais escura. De resto, estou um bocado às escuras.
Ele: ora...basta uma ideia luminosa;) e não me parece que te faltem ideias
Ela: acho que tenho de ir para cima. É, deve ser para cima…
Ele: então, se para cima é o caminho, o que te detém?
Ela: falta de combustível
Ele: é um mal geral
Ela: estímulo
Ele: ora, há que bicicletar :D
Ela: o meu combustível é estímulo
Ele: e qual é o estimulo que te falta?
Ela: vou tentar aproveitar o oxigénio do teu sangue. Mas provavelmente se me deixar ficar quietinha, o fluxo acaba por me levar lá. afinal, o sangue todo passa por lá.
Ele: hum...andar ao sabor do vento… isso pode-te levar contra os rochedos da costa
Ela: isso é se tiveres as artérias entupidas de colesterol, pelo que vejo, não é o caso. eu é que sou uma precipitada de ideias malucas. não te vou roubar oxigénio nenhum. vou esperar que o teu sangue me leve lá. afinal de contas, o coração bombeia o sangue todo numa questão de minutos.
Ele: não me vais roubar?
Ela: na, não acho muito correcto.
Ele: e porque haverias de me roubar oxigénio? e, já agora, como o farias?
Ela: não estás a perceber? era o combustível para pôr o motor a funcionar. o oxigénio da artéria... ora, eu consigo filtrar oxigénio do sangue. qualquer célula faz isso. O oxigénio é o estímulo sanguíneo.
Ele: troca-me lá isso por miúdos.
Ela: queres coisa mais miúda que uma célula? então vamos lá. O átomo…
Ele: vamos a isso :D Mais ainda
Ela: … é uma coisinha muito pequenininha
Ele: os átomos têm núcleo :D
Ela: exacto, eu ia chegar lá a seguir
Ele: :D
Ela: o núcleo, se bem me lembro das aulas de química, tem protões
Ele: hum...isso não será mais de física? :D
Ela: ou será neutrões? Ou electrões?...
Ele: olha lá... já que falamos de neutrões... e como anda a tua vida sexual?