sexta-feira, 29 de abril de 2011

bocadinho de paixão # 11

Porque tu me tocas
 
Porque tu me tocas, sensação de leveza.
Porque tu me tocas na ponta dos dedos frios e eu deixo-me estar.
Como se não desse importância.
Porque me tocas?

Gostas? Perdes-te? ou saboreias?

Queres-me numa palavra, Incondicionalidades
Porque tu, sim, tu, me tocas com os olhos, com um tom de voz, com uma mensagem e a incondicionalidade está lá.
Não sejas meu pai, protector, sê meu amante, sê amor, sê vida e olhares.
Sê momentos difíceis e alegres.
No fim, um abraço.


Texto e foto por Pink Poison

terça-feira, 26 de abril de 2011

carpe somnium [1]

início

Sinto o telemóvel a vibrar. Cão Man? O que é que este gajo quer? Vou até à rua e atendo para satisfazer a minha ávida curiosidade:
- Tou?
- Olha lá, amanhã vou ter de ir a Aveiro, queres vir ter comigo?
Aveiro, amanhã, ter… CONTIGO?!?!!?? Ok, por esta é que eu não estava à espera. É que não estava mesmo nadinha à espera. Já tinha pensado como iria reagir numa situação destas, e invariavelmente sabia que me iria engasgar.
- Aaaaaaa, eh, pois… tenho de ver. Eu amanhã de manhã ligo-te ok?
- Ok, inté.
- Xau.
Deve estar a gozar comigo, deve ser isso. Amanhã vai mudar de ideias. Afinal de contas, quando nos encontrámos tinha dito que não estaria disponível e depois apareceu. E da outra vez disse que viria mas à última da hora, mudou de ideias. É. Amanhã vou ligar-lhe e dizer que não vou. Não vou? Carpe vitam, gaita! Queres aproveitar a vida ou deixar que ela te escorra pelos dedos? Caramba, caramba, caramba, tenho de ter uma conversa com o meu amor. Vou ter com ele ao sofá e entrelaço-me nele com se fosse um gato:
- O Cão ligou-me.
- Ai sim?
- Foi. Perguntou-me se quero ir ter com ele a Aveiro amanhã.
- Suponho que o convite seja só para ti.
- Pois…
- Queres ir, não queres?
- Quero.
- E não estás à espera que eu te impeça, pois não?
- Não, mas não sei se deva ir. Além disso o mais certo é amanhã ele dizer que mudou de planos. Não te quero magoar por causa de um capricho meu.
- Se eu não te conhecesse…
Sorrimos. É tudo quanto é preciso. Abraço-o e sussurro-lhe ao ouvido:
- Amo-te!
- Muito…
Continuei sem suspeitar da partida que a minha mente inconsciente me estava a pregar. Esperei até ao final da manhã para lhe deixar uma sms “conta comigo”. Noutra devolvia-me as coordenadas do local e a hora.

Ok, há qualquer coisa aqui que não bate certo, isto está a correr demasiado bem. Olho para as minhas unhas com uma ligeira esperança de as encontrar normais, e na verdade estão, ou melhor, começam a mudar lentamente, da raiz até à ponta, da cor natural para um vermelho escuro e crescem um pouco mais! Umas unhas absolutamente perfeitas! Isto para uma roedora inveterada de unhas em fase de abstinência é absolutamente fantástico! O já tradicional friozinho apodera-se da minha barriga após a confirmação: “Só posso estar a sonhar!”

continua aqui

segunda-feira, 25 de abril de 2011

LIBERDADE!

Neste dia quente de Abril
celebramos o teu nascimento
e esperamos que renasças a cada dia!

 
foto por Imperator
editada por carpe vitam!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

provocação gratuita 76

Quem prefere a insinuação à revelação fá-lo por receio: de má interpretação, de não ser tão bem quanto pensa ou de saber que de facto não tem grande coisa para revelar. Há ainda quem tenha muito a revelar mas não o saiba.

domingo, 10 de abril de 2011

sexo seguro sempre! use preservativo sempre



"A DCE - Design e Publicidade e o Alto Comissariado da Saúde - Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida criou uma campanha destinada aos trabalhadores do sexo e seus clientes. O conceito visual criado pela DCE consiste numa comunicação construída exclusivamente sobre um universo gráfico que recorre á ilustração/animação que ganha vida em todos os suportes, e que torna a campanha forte e sem preconceituos, passível de transmissão em qualquer horário televisivo."

outro spot da mesma campanha aqui

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Senti a pele estava morna.

Lisa e suave.

Na minha mão aqueces.

Na minha mão a pele desliza

Toque que de início é delicado, rapidamente acelera para um toque rápido.

A mão ritmadamente desliza por ti, com o vigor e a pressão necessária

Um sobe e desce que só pode ter um final

Uma explosão!

Como outra não existe, de violenta nada tem, mas no fim fica a calmaria

FODA-SE! Sabe bem

segunda-feira, 4 de abril de 2011

diálogos (im)prováveis XII




texto e imagem por Pink Poison

Abraça-me!”
“Pede com jeitinho…”
“Abraça-me já!”
“Amuei”
“Abraça-me”
“Desamua-me!”
“Parva…”
“Trongamongo… com um pau grosso

Chegas-te a mim e não me tocas, apenas fazes-me sentir a tua respiração… tento agarrar-te e foges…
já todo nu e com o maior ferro, anseias por me mamar mas eu... não deixo
Sento-me, baixo as calças e começo a mexer-me, primeiro por cima das cuecas, algo que ADORO e me DEIXA EM PONTO DE CARAMELO e tu sentas-te à minha frente a masturbar-me para veres e entesar-te,
vês-me a molhar as cuecas,
ponho um dedo e dou-to a provar passo o dedo na cabça do caralho ja toda molhada e passo o liquido pelos teus labios com se de batton se tratasse, ponho dois e digo-te que me sinto insatisfeita, com ar de menina mimada… Juntas dois dedos teus aos meus, e começo a ter espasmos, a vir-me e toda a tremer, metes mais dedos e digo-te: “Agora, era impossível foder, não te iria sentir”, quero a tua mão toda… Nunca o havias feito, e eu olhei para ti e disse: “descansa que eu não em magoo e vais-me ver a ter prazer como poucas vezes tenho”… Pouco a pouco foi entrando, olhámos e só estava o teu pulso à vista… Disse-te para rodares a mão ou mexeres alguma coisa e aí sim, foram gritos, foi a tua mão a sentir-me a escorrer
porque tiveste um squirt enorme que me molhou até ao ombro
e eu não parava de me vir… Estavas atónito e eu só disse: Preciso de um copo de água e um beijo” dei-te o copo com água, beijei-te e fodi-te a garganta como tanto gostas enquanto te apalpava e puxava os bicos duros do teu peito. Vim-me muito mas muito e tu lambeste ao ponto de não precisar de o lavar... estava limpo e pronto para mais.