sábado, 26 de julho de 2008

cornetto

Não comia um cornetto desde o milénio passado, mesmo antes de ser destronado pelo Magnum. Mas desta vez, era o que havia em casa. E foi o melhor cornetto que comi até hoje.

Comecei por lamber a parte de cima e dei uma dentada generosa que fez o chocolate estalar sob a pressão dos meus dentes, a cremosidade da nata contrastava com a dureza do chocolate a derreter mas ambos se fundiram na minha boca dançando com a língua. Doce, doce, doce…
Um dos motivos pelos quais eu deixei de comer cornettos foi o cone. Gostava mais dele seco, e com a variedade de sabores que existem actualmente no mercado, não faz sentido limitar-me aos sabores dos cornettos.
Mesmo assim, a baunilha húmida soube-me bem. Comecei por dar pequenas dentadas no rebordo do cone estaladiço, lambendo o coração macio de nata, comendo a baunilha e vendo o cone afunilar-se. Tinha-me esquecido de como o interior é forrado a chocolate, o que se tornou numa agradável recordação. Quando estava perto do fim, enfiei a língua no interior do que restava do cone para derreter o chocolate até chegar bem lá no fundo, e sorvi-o com os lábios fresquinhos.
Delícia!

Pequeno detalhe: tecnicamente, nem sequer era um Cornetto da Olá, mas sim uma dessas marcas do Jumbo, tão bom ou melhor que o original, mas por uma fracção do preço, ahahah.

O que estava a ouvir enquanto comia o gelado:



INXS, Taste it

"Sweet, sweet, sweet
Could you taste it?"

quarta-feira, 23 de julho de 2008

o Prazer de dar Sangue


Tenho estado a sentir-me a transbordar de vida, e quando vi a campanha, não hesitei. Fui dar sangue! Talvez consiga contagiar alguém com este meu entusiasmo…

Era uma ideia que eu tinha desde a adolescência, e assim que fiz 18 anos, apesar dos meus pais me terem tentado dissuadir, concretizei-a. Desde essa altura, tenho vindo a fazê-lo sempre que posso. Primeiro nos bancos de sangue dos hospitais, depois nos Bombeiros, numa associação de motards, onde calha. Em todo o lado, contando quase sempre com a simpatia de todos os profissionais envolvidos.

O motivo que me leva a fazê-lo é simples. Se eu posso ajudar alguém de uma forma tão eficaz com um gesto tão simples que não me custa nada, porque não? Desta última vez, foi no centro comercial. O espaço improvisado dava a privacidade suficiente para o fazer, e após a consulta e o teste de hemoglobina, esparramei-me na cadeira reclinada e esperei que os enfermeiros fizessem o seu trabalho, enquanto olhava para o tecto de vidro que deixava ver as nuvens e o sol a espreitar de vez em quando. Foi como se estivesse numa bela esplanada, à beira da piscina, e no final tive direito a um lanchinho.

O questionário faz algumas perguntas em relação a comportamentos sexuais e já vi a minha dádiva ser rejeitada por ter um episódio sexual (mesmo que devidamente protegido) com alguém há menos de 6 meses. E caso tivesse relações sexuais com múltiplos parceiros, teria de esperar 12 meses para poder dar sangue. Coisas que não compreendo, uma vez que as doenças são detectáveis num período de tempo inferior e todo o sangue é analisado. Neste questionário, não havia nenhuma pergunta relativamente a homossexualidade, perguntaram-me simplesmente se eu tinha algum comportamento de risco.


Eu não gosto particularmente de agulhas, acho que ninguém gosta, apesar de algumas pessoas terem mais pavor que outras. Não tenho veias fáceis, o que nem sempre torna a experiência confortável no início, mas existe algum prazer sem mistura de dor? De qualquer das formas, não é mais desagradável que fazer análises ao sangue, simplesmente demora um pouco mais tempo.

Recomendo vivamente a todas as pessoas saudáveis com mais de 18 anos e 50 kg de peso fazerem-no. É uma forma de fazer análises regularmente e ter isenção de taxas no sistema nacional de saúde. A sensação é indescritível, mas é qualquer coisa de bom, sinto-me mais leve, muito bem mesmo!


Mais informações: http://www.ipsangue.org/

sexta-feira, 18 de julho de 2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Usem protector Solar

Faz, talvez, agora um ano recebi por mail este video...



Divirtam-se

Provoquem

Deixem-se provocar :-)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Sexo Seguro SEMPRE! nova campanha


Nova campanha da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA
"A campanha, que conta com a participação de actores conhecidos, dirige-se em particular à população em situação conjugal estável, dando conta que a infidelidade poderá ser uma porta de entrada da infecção VIH/sida. A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida chama a atenção para o facto de não existirem pessoas imunes à infecção, nem pela idade, nem pelo estatuto social ou económico, muito menos pelo estado civil. Esta é uma primeira abordagem, em Portugal, que visa aumentar a consciência de toda a população sexualmente activa para a sua vulnerabilidade à infecção VIH e consequentemente para a necessidade de atitudes preventivas - a utilização generalizada do preservativo, bem como de conhecer o seu estatuto serológico, realizando o teste para diagnosticar a infecção."
No grupo das mulheres heterossexuais com parceiro fixo tem vindo a aumentar os casos de infecção. Caso não haja confiança total, é melhor não vacilar. É para isso que existe o preservativo!

sábado, 12 de julho de 2008

a cereja, a boca e o amiguinho tímido: uma conversa

Uma cereja rubra e polpuda encontra uns lábios igualmente polpudos e suculentos. Percorre a sua maciez firme e elástica, aloja-se na casinha que se forma à sua medida.
- Que quentinho e confortável, que bem que se está aqui!
Então repara que alguém a observa no andar de cima. É um ser tímido, enfiado no seu capuz de carne tenra.
- Olá! - diz a cereja. - Queres brincar comigo?
Ele sorri timidamente e ela sai da casinha e visita-o, cumprimentando-o ao de leve. Nessa altura, ele sai de dentro do capuz e começa a revelar a sua natureza libidinosa.
- Vem cá, esfrega-te em mim, deixa-me provar esse suco que te envolve! - diz ele inebriado pelo aroma da casinha da cereja e pela textura lisinha e firme da sua nova amiga. E ela faz-lhe a vontade, e riem-se os dois perdidamente.
É então que uma boca de lábios igualmente macios e elásticos entra em cena. Do seu interior, espreita uma língua sedenta, que percorre os lábios antecipando o que se irá passar. A boca começa a passear na periferia da casinha da cereja, a depositar beijos nas suas paredes, a arrastar a língua por aquela textura macia. A cereja e o seu amiguinho vêem-na e chamam-na, pedem para ela se juntar à festa.
- Vem, anda cá morder-nos! - dizem os dois suplicantes.
A boca demora-se. Ela gosta de os fazer esperar, pedir, suplicar. E eles não se fazem rogados. Quanto mais ela se aproxima, mais eles gritam, e pedem, e suplicam. Ela morde os lábios que os envolvem e beija-os devagar.
- Anda lá, vem cumprimentar os teus amigos, vem visitar a casinha que tem sempre as portas abertas para ti, vem tirar-me o capuz e conhecer esta nova amiga cereja!
A boca não resiste mais e toca ao de leve no amigo que se lança a ela aos beijos. Cumprimenta a cereja e bebe o suco que a envolve, sorve-o com os lábios e espreita para dentro da casinha. Os dentes roçam ao de leve no amigo e lançam-se à cereja mordendo-a. Ela gosta, ela grita enquanto é esmagada e comida pelas duas bocas. A boca a saber a cereja continua a esfregar o amigo, a pressionar, a tilitar, faz-lhe cócegas e ele ri-se, ri-se que nem um perdido, e dá gargalhadas estridentes que o fazem vibrar todo e contagia todos à sua volta. A língua lambe-o lentamente, despede-se com um beijo e parte para beijar a outra boca do corpo, dando-lhe a provar um sabor único, com um travo de cereja. :)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Caminhos de prazer

Com um ligeiro toque, roço a ponta dos meus dedos pelos teus braços.

Arrepias-te!

Continuo a picar-te, as minhas mãos que tão bem conhecem o teu corpo, calmamente continua a deslizar suavemente pelo teu corpo, os pequenos arrepios percorrem o teu corpo já despido.

Aproximo-me de ti, e roço-me nu pelo teu corpo nu, sinto a tua excitação aumentar, o teu respirar mais acelerado a pedir mais. Estou teso e evidencio o meu tesão junto de ti, olhas para ele a pedes que eu entre…

Eu, e porque quero provocar-te… não entro… roço-me em ti, não só com os meus dedos como com a minha língua.

Começo a beijar a perna, calmamente vou beijando a tua perna esquerda, começo junto do teu rabo, mas em vez de me aproximar afasto-me calmamente beijando a perna, dando-te a sentir beijos pela parte de dentro da tua perna, volto com um correr da minha língua até à tua virilha… e paro!

Agora viro-me para a tua perna direita, e repito o mesmo percurso dado à perna esquerda… e paro!

Estás de pernas abertas à minha frente, a minha boca está mesmo em frente do teu caminho de prazer…

Calmamente toco-te com a ponta do meu dedo no teu segredo, estremeces, a minha língua calmamente toca nas tuas virilhas, beijando-as delicadamente…

Beijo o teu sexo! A minha língua de calma e pacífica, torna-se revolta, tesa, energicamente toca-te e tu estremeces, o meu dedo entra em ti enquanto com a língua beijo o teu segredo, sinto-te pulsar, a tua excitação aumenta e vens-te com e na minha boca.

A minha excitação é grande, teso estou, e teso entro em ti, da maneira que tu tanto gostas… ai que bela canzana tu recebes, por fim ambos nos vimos quase em simultâneo, tu e depois eu…

Beijo a tua boca…

Sinto-te a tremer, deixo-te recuperar… voltarei para voltar a percorrer os teus caminhos de prazer…

Até já

quarta-feira, 9 de julho de 2008

doce tortura - parte 4

continuação daqui

Ela levanta-se, e com toda a calma faz as calças e as cuecas deslizarem para baixo dos joelhos. Senta-se no rebordo da cadeira e abre as pernas.
Ele levanta-se e debruça-se sobre a secretária. Parece um miúdo a observar o sexo oposto pela primeira vez. Mas a verdade é que tem uma visão magnífica à sua frente. Já tinha visto muitas fotos de vulvas depiladas, mas aquela estava ali, ao pé dele, a respirar o mesmo ar. Sorria para ele, com os grandes lábios inchados, mostrando o interior cor-de-rosa húmido, como uma flor orvalhada que se adivinhava quente e aconchegante.
Depois vira-se de costas, põe um joelho na cadeira e revela as nádegas. Inclina-se um pouco sobre a cadeira mostrando outra perspectiva do seu íntimo.
Ele engole em seco. O seu pénis papita por debaixo da roupa. Se aquela secretária não estivesse no caminho, teria resistido à tentação de lhe tocar? O sexo estava tão teso que lhe doía.
Ela puxa as calças num impulso. O olhar dele queima. Ela sente dificuldade em respirar, sente que foi longe demais.
O telefone toca e alivia a tensão que se acumulou na sala. Ele aproveita para sair dali com um "volto já". Vai direito à casa de banho, aliviar com urgência a tesão provocada por aquele vislumbre. Já tinha visto e tocado e saboreado a sua mulher assim. Mas o inusitado da situação deixou-o completamente louco.
Ela caiu em si e não sabia se havia de rir ou chorar. O que é que lhe teria passado pela cabeça? Tinha de lhe pedir desculpas.
Passado algum tempo, ele volta à sala. Ela desmancha-se em desculpas, que foi uma enorme falta de profissionalismo, que não sabe o que lhe deu, que vai pedir a uma colega que a substitua na consulta. Ele permaneceu calado a ouvi-la. Quando ela ia pegar no telefone para chamar a colega, ele não deixou.
- Não é necessário. Eu confio no seu trabalho. Vou ter de ir agora, mas depois telefono a marcar, ok?
Ela assentiu. Realmente não se estava a sentir com coragem para lhe tocar. Mesmo assim, ele voltou a dar-lhe dois beijos, um pouco mais demorados que da última vez.
Durante algum tempo, ele não conseguiu tirar aquela cena da cabeça. Fechava os olhos e ela aparecia. Decidiu que tinha de se disciplinar, ocupar a cabeça com algo mais produtivo e embrenhou-se nos manuais técnicos que tinha de supervisionar.
Ela não era tão disciplinada, e demorou muito mais tempo a conseguir concentrar-se no trabalho. À noite, quando chegou a casa, devorou literalmente o companheiro, com uma fome insaciável. Até acalmar. Andou pensativa uns dias, até decidir contar ao parceiro o que se passou. Ele mostra-se indignado no início, depois ri-se.
- Isso parece coisa de putos!
Ela fica envergonhada, mas confessa que o cliente lhe deu imenso tesão, que ela se encarregou de descarregar nele e pede-lhe desculpa. Ele fica com vontade de o conhecer.
- Não queres convidá-lo para vir cá a casa um dia destes? – A pergunta deixa-a espantada.
- Não, claro que não. Ele não aceitaria, não depois do que se passou. Além disso, ele é casado.
- Então, convida também a mulher. Ele sabe que és comprometida? – Ela continua surpresa com a atitude do companheiro. Por um lado, quer manter uma relação estritamente profissional com o cliente, por outro, sabe que já ultrapassou essa fase.
- Não, não o vou convidar. Confesso que tenho alguma vontade de o fazer, mas não me parece que ele o queira.
- Aposto que viria se eu não existisse.
- Eu não teria tanta certeza assim.
Nada melhor para combater divergências do que dialogar com o corpo todo. Estes dois dedicam uma boa parte do tempo que estão juntos a fazê-lo. E conseguem sempre chegar a um consenso…
Já Alberto é muito mais reservado. Nada do que se passou na clínica é discutido com alguém, muito menos com a sua esposa. Se ela fizesse ideia do que se tinha passado, sabe-se lá o que faria. Os dois entendem-se bem a todos os níveis, têm uma excelente relação, não será qualquer vulva que abalará isso.
O tempo vai passando e Alberto embrenha-se cada vez mais no trabalho, nuns quantos projectos pessoais, na família e deixa de aparecer na clínica. Sente algum carinho e simpatia pela rapariga e quer ao máximo evitar confusões. Carla bem que gostava de falar com ele, mas começa a mentalizar-se que é melhor assim, sabe-se lá o que é que poderia acontecer da próxima vez que estivesse com ele. Agora sorri quando se lembra do que se passou e suspira. Vai custar a passar aquele entusiasmo, aquela saudade, mas é mesmo assim. A vida continua…

foto: androcur

sexta-feira, 4 de julho de 2008

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Para alguém muito ESPECIAL!


"Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebrámos os dois...

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias...

Afinal quebrámos os dois...

Era eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata...!

Eras tu a ficar por não saberes partir...
E eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
E tu a ficares enquanto saías
...Não nos tocámos enquanto saías
Não nos tocámos enquanto saímos
Não nos tocámos e vamos fugindo
Porque quebrámos como crianças

Afinal quebrámos os dois...

...É quase pecado o que se deixa...
...Quase pecado o que se ignora..."

Toranja, Quebrámos os dois

doce tortura - parte 3

continuação daqui

Quando chega a casa, Carla fala ao companheiro sobre a depilação que fez e telefona a marcar a depilação das pernas. Carla fica contente quando o vê, gosta da ideia dele se tornar um cliente habitual.
Para quem já depilou o corpo todo, as pernas não custam nada. Conseguem assim ter uma conversa muito agradável e descontraída. "ele tem umas pernas bem feitas, quase tão bem feitas como as do meu homem", pensa ela. Falam sobre massagens. Ela tem formação em shiatsu. Ele revela-lhe o desejo de aprender a fazer massagens… sensuais. Ela acha piada ao tipo de linguagem que ele usa, sempre muito correcto, algo envergonhado. Sugere-lhe um centro onde pode aprender algumas técnicas.
Ele agradece todo o trabalho e todas as horas passadas a trabalhar nele e despede-se com dois beijinhos, permitindo a ambos aspirarem um pouco o perfume que se desprende dos seus corpos, o que lhes provoca algum desconcerto.
Ela sente-se bem por gostarem do seu trabalho, sente-se ainda melhor por ser ele a dizê-lo.
Algo está a mudar nela. Começa a achar-se mais bonita. Nada mudou fisicamente, mas a forma como ela se vê é completamente diferente. O seu apetite sexual é devorador, o companheiro até estranha, mas gosta. Ela dedica-se a satisfazê-lo com um fogo nunca visto e tem mais prazer que nunca. Começa a ansiar pelo regresso daquele homem que, sem saber, despertou o instinto sexual dela.
Alberto volta algum tempo depois à clínica. Diz que a esposa adorou e ele também, mas que não se quer submeter todos os meses àquela tortura. Vem com a ideia de fazer depilação definitiva nos genitais, e enfraquecer um pouco os pêlos no resto do corpo.
Na consulta, ele pergunta-lhe se ela alguma vez fez aquele tipo de depilação.
- Sim, tenho habilitações para o fazer – diz ela.
- Pergunto se a fez pessoalmente... se recomenda...
- Em mim? - Sentiu-se corar. Os olhos dele olhavam dentro dos seus e aquela conversa estava a perturbá-la.
- Sim. Fica impecável e nunca mais dá trabalho nenhum… Quer ver?
Não pensou. As palavras saíram-lhe da boca como se tivessem sido proferidas por outra pessoa e agora estava num impasse. O que iria ele pensar? O tempo que ele levou a reagir pareceu uma eternidade.
Estava completamente siderado com a possibilidade que se tinha permitido imaginar, mas que poderia agora concretizar-se. Respondeu com um aceno lento afirmativo, mais com os olhos que com a cabeça. Não queria acreditar naquela cena surreal.


Há pessoas que conseguem o que querem sem ter de o pedir. Puro charme. Seria ele capaz?

continua (e termina?) aqui

história inspirada neste texto no blog Verbo Erótico

terça-feira, 1 de julho de 2008

de onde veio o peixinho...

"A tua beleza submerge-me, submerge o mais fundo de mim. E quando a tua beleza me queima, dissolvo-me como nunca, perante um homem, me dissolvera. De entre os homens eu era a diferente, era eu própria, mas em ti vejo a parte de mim que és tu. Sinto-te em mim. Sinto a minha própria voz tornar-se mais grave como se te tivesse bebido, como se cada parcela da nossa semelhança estivesse soldada pelo fogo e a fissura não fosse detectável."
Anaïs Nin, A Casa do Incesto

Este é o meu excerto preferido do texto que inspirou a cereja aqui

Download do texto completo e outras obras da mesma autora aqui